quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rumo a Brasília campanha de combate ao contrabando, falsificação e pirataria deflagrada no Rio Grande

Crédito: Tatiana Feldens
Fonte: Blog Edgar Lisboa

Vem do Rio Grande do Sul em direção a Brasília a emulação para que as autoridades retomem medidas de combate ao contrabando, à falsificação e à pirataria. O movimento, deflagrado via Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, através do Fórum de Combate à Pirataria, se estendeu de imediato ao nível estadual, com o assunto sendo levado tanto ao governador Tarso Genro quanto às representações de organismos federais no Estado – como a Receita e a Polícia Federais e a Agência Nacional de Petróleo -, passando ainda pelas lideranças empresariais da agricultura, comércio, indústria, serviços e transportes.O movimento tem apoio de várias organizações e empresas, entre estas, a Souza Cruz – a foto mostra o vereador Adeli Sell (o encontro foi na Câmara de Vereadores), o gerente de Planejamento Estratégico da SC, Rodrigo Moraes, e o diretor da ABCF, Rodolfo Ramazzinni.

Pirataria II    
A movimentação gaúcha tem apoio da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, cujo diretor Rodolfo Ramazzinni indicou as três mercadorias mais falsificadas o Brasil: autopeças, cigarros e confecções. Mas a lista é bem mais extensa e inclui catéteres de uso hospitalar, combustíveis, defensivos agrícolas, lâmpadas para iluminação pública, sementes agrícolas, stents e outros produtos hospitalares. O Rio Grande do Sul é a terceira “porta de entrada” de contrabando no Brasil, superado pelo Paraná e por São Paulo; ocupando a mesma posição no consumo – atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Pirataria III            
Ex-secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio, o vereador Adeli Sell (PT) assumiu o encargo de levar o assunto às autoridades. Na condução do Fórum contra a Pirataria, ele aproveitou a presença em Porto Alegre do ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, e estendeu o tema ao Gabinete do governador Tarso Genro – além de dialogar com a Secretaria de Segurança Pública e o comando da Brigada Militar.


Pirataria IV            
Vale lembrar que o Rio Grande do Sul é pioneiro no combate aos ilícitos, a partir de comissão criada no ano 2000 pela FIERGS, então presidida por Renan Proença. A luta foi logo assumida pela Confederação Nacional da Indústria, que conseguiu fazer o Governo Federal criar uma Comissão Interministerial de Combate à Ilegalidade. O grande problema dos governos, então como agora, é o aparelhamento das forças policiais, muito aquém das estruturas de que dispõe o crime organizado.

Um comentário:

Pablo disse...

isso mesmo vamos lutar