O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores esteve reunido na manhã deste sábado (21/05) na sede municipal do partido. Num primeiro momento foram apresentados informes e agendas futuras, como datas de Plenárias Livres e demais encontros.
Logo após as lideranças discutiram a atual conjuntura política em nível estadual e nacional. As falas foram ao encontro do cenário positivo que as pesquisas divulgadas têm apresentado, colocando Dilma Rousseff e Tarso Genro à frente dos outros pré-candidatos ao Governo Federal e Estadual, respectivamente.
Adeli Sell, presidente do partido, frisou que este é o ano da militância. Traçou uma avaliação do atual cenário e das possibilidades de alianças com PCdoB, PSB e outras legendas.
"A conjuntura é a mais favorável das últimas eleições. Muito pelo prestígio do presidente Lula, que está transferindo votos para a pré-candidata Dilma", endossou Ubiratan de Souza, Secretário de Organização.
Assis Brasil, Secretário de Formação, levantou a questão da campanha propriamente dita. "Não podemos nos basear nestas pesquisas, porque 50% das pessoas recebem informação pela TV". No cenário estadual, avalia que o PT deverá ser propositivo e demarcar posição diferente da do Fogaça. "Temos que ser criativos, inovadores e apresentar alternativas", opinou. Reginete Bispo, da Executiva, acrescentou a importância da luta antirracial nas campanhas.
Danilo Toio Farias, mais conhecido como Caçapava, Secretário de Movimentos Populares, salientou que a sigla não pode se acomodar. "Os Movimentos Sociais têm feito a sua parte. Precisamos trabalhar a política de alinaças", disse ele.
Para o Secretário de Finanças do PT-POA, Gladimiro Dantas Machado, "não basta apenas a FRENTE POPULAR para vencer as eleições aqui no RS. Pesquisas mostram que estamos vivos. Com Tarso estamos no 1º turno. Temos que buscar outros parceiros para a próxima etapa", disse ele.
Rodrigo de Oliveira, vice-presidente do PT, externou alguns pontos. Das 4 candidaturas no Estado, 3 estão em crise, de acordo com sua avaliação. Lara, pré-candidato pelo PTB, devido ao indiciamento do partido no caso da morte do ex-secretário de saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos. Yeda passa por um grande sufoco para fechar com o PP. Já o Fogaça está em crise também pela questão dos desvios aqui em Porto Alegre. "A minha leitura particular é de que hoje o Fogaça está isolado. Acredito que não vamos ganhar eleições aqui no RS se ficarmos só na questão nacional, nem fazendo o debate da ética. Temos que ter um debate programático, porque o eleitor já está cansado do debate da corrupção e de escândalos", finalizou.
Tatiana Feldens - Asscom PT-POA
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