Adeli bateu um papo descontraído neste último sábado com um grupo de adolescentes. A idéia era tentar compreender qual a aceitação da política entre os jovens de hoje.
“Quero saber o que passa na cabeça deles, seus desejos, buscas e anseios. Percebo que os partidos em geral não estão tendo uma linguagem adequada com este segmento”.
Na avaliação do vereador, a conversa foi bastante elucidativa. “Nossa juventude vive tribalizada, mas está cada vez mais individualizada, mesmo dentro de sua tribo. Sonhos? Os seus, individuais. Coletividade, movimento, organização palavras um tanto quanto estranhas. Não se assuste. Tente entender”, analisou.
De acordo com a gurizada, a juventude era muito mais explosiva politicamente no passado. “Buscavam pela liberdade de expressão, hoje enxergam a política como algo dos mais velhos. Não há mais a busca pelo direito. Hoje as nossas angustias são diferentes das angustias que tínhamos antigamente. O protesto funcionava, tinha efeito”, opinou Karine Pires Mendes.
O sentimento de que há desinteresse foi unânime. “Estamos mais voltados a buscar o lado técnico e profissional. Dessa forma não vamos ser tão afetados por questões políticas”, sustentou Felipe Malacarne.
Quando indagados sobre a linguagem, dispararam: “parece que estão falando grego com a gente”. Outro recado dado por eles diz respeito às promessas. Segundo os adolescentes, esse papo de ficar prometendo coisas durante as campanhas não está mais com nada. “Precisam falar do que já fizeram. Chega de promessas”, disse Natália Arrais.
Por Tatiana Feldens/Jornalista
Um comentário:
Muito legal. Adorei poder participar dessa iniciativa e ainda ter meu nome citado no teu post. Valeu, Adeli.
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