Limmatquai, zona destina exclusivamente para pedestres, ao longo do Rio Limmat, em Zurique, Suíça Foto: The New York Times |
Cidades de Viena a Munique e Copenhagen fecharam muitas de suas ruas para o tráfego de automóveis. Barcelona e Paris tiveram pistas de carro transformadas por populares programas de compartilhamento de bicicletas. Motoristas em Londres e Estocolmo pagam pesadas multas de congestionamento apenas para entrar no coração da cidade. E, ao longo dos últimos dois anos, dezenas de cidades alemãs se juntaram em uma rede nacional de "zonas ambientais", onde somente carros com baixas emissões de dióxido de carbono podem entrar.
Cidades parecidas recebem bem novos shoppings e prédios de apartamentos, mas restringem severamente o número máximo de vagas de estacionamento. O estacionamento na rua está desaparecendo. Nos últimos anos, mesmo capitais antes apaixonadas por carros, como Munique, têm evoluído e se tornado "paraísos" para pedestres, disse Lee Schipper, um engenheiro de pesquisa da Universidade de Stanford que se especializou em transporte sustentável.
"Nos Estados Unidos, sempre houve uma tendência maior a adaptar as cidades para acomodar os carros", disse Peder Jensen, chefe do Grupo de Energia e Transportes da Agência Europeia do Ambiente. "Aqui há mais esforços para tornar as cidades mais habitáveis para as pessoas, criar cidades relativamente livres dos carros”.
Foto: The New York Times Pedestres cruzam rua em Zurique, na Suíça |
Nos quarteirões que cercam a Lovenplatz, uma das mais movimentadas praças de Zurique, os carros agora já não podem circular. Quando permitidos, sua velocidade foi limitada a de um caracol para que faixas de pedestres e faróis pudessem ser totalmente removidos, dando aos pedestres o direito de atravessar em qualquer lugar que queiram e a qualquer momento.
Ao observar alguns carros tentando passar por uma massa de bicicletas e pedestres, o planejador de tráfego da cidade, Andy Fellmann, sorriu. "Dirigir é uma experiência de interrupta", disse ele. "E nós gostamos disso! Nosso objetivo é reconquistar o espaço público para os pedestres, e não facilitar a vida dos motoristas”.
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(Por Elisabeth Rosenthal, The New York Times, Último Segundo, 28/06/2011)
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