sábado, 28 de março de 2009

MOBILIÁRIO URBANO

Estou mais do que nunca convencido de que nosso mobiliário urbano em Porto Alegre é de uma miserabilidade atroz.
Olhem para as paradas de ônibus. Detonadas! Além de quebradas, estão quebradas, pichadas e sujas. Nem se escapa uma na nova Perimetral. Passar pela Bento Gonçalves e ver os paradões numa imundície dá um nó na garganta e um peso no coração.
Fomos notícia e motivo de chacota pelo Brasil afora há dias atrás por causa de uma galhofa - diga-se de passagem bem pensada e ousada - com a colocação de um gaiola com galinhas em plena Avenida Goethe, região nobre de nossa cidade.
O senhor prefeito num "passeio" de ônbius pela cidade, claro pegou a linha T que vai pela perimetral, porque não pegaria um Rubem Berta ás 6 de manhã, como não pegaria um Restinga também ao final de tarde, pois estes estão sempre cheios, lotados e atrasados, dizia para a repórter que o entrevistava que faria uma licitação de nosso mobiliário, oportunizando a publicidade no mesmo, para que o vencedor do pleito mantivesse os equipamentos.
Vamos ver, vamos cobrar, pois há dias enviei um Pedido de Informações para para a Prefeitura e até esta data não recebi qualquer retorno.
Em cidades modernas, ousadas e civilizadas temos banheiros públicos sempre à mão quando necessários, não como aqui, onde as pessoas fazem suas necessidades fisiológicas em qualquer lugar, num processo de retrocesso, algo medieval.
Há vários locais da cidade que o fedor é insuportável.
Por que então não abrir espaço para tal? Mas aqui neste momento há até dificuldades em trocar uma daquelas banquinhas de jornal amarelas por uma banca nova moderna, com tinta antipichação, lavadas um vez a cada 30 dias. A Prefeitura coloca "n" impedimentos. É o atraso.
Aqui, diferentemente de outras cidades civilizadas não se pode colcoar nada em praças. Um tabu idiota, pois vi em Santiago do Chile, em Roma, em Florença, Barcelona belos quiosques em parques e outros espaços púboicos, seja com comidas rápidas, flores, souveniers etc.
Aqui, não pode. Aqui, nada pode. E a cidade fica assim: cinzenta, largada, pichada, suja, cheiro de urina e fezes.
Fui ridicularizado, mas não dei a mínima, quando aproveio a Lei que manda recolher as fezes dos animais. Pois agora temos uma empresa que colocou espaços com saquinhos para cumprir a norma e tudo está melhorando, pois pelo menos o cocô de cachorro está sendo recolhido.
Mas temos que criar uma licitação para os abrigos de ônibus, totens, banheiros e outras peças de nosso mobiliário urbano para podermos já no próximo aniversário de Porto Alegre termos algo melhor a ser apresentado.
Como queremos recever a Copa de 2014 deste jeito?
E junto com o Mobiliário Urbano novo, modernoe ousado, vamos também levar adiante nosso Projeto Pinta Porto Alegre, para dar mais vida, cor e energia a todos.

TEATRO SÃO PEDRO - ESPAÇO VONPAR

Niguém poderia esperar algo melhor para brindar o aniversário de Porto Alegre do que receber as primeiras atividades do Multipalco do Teatro São Pedro.
Pois nesta sexta, dia 27, foi inaugurado com música o Espaço Vonpar, com a concha acústica, o Restaurante capitaneado pelo Selmar, com um telhado ecolológico.
Nós merecemos.
E eu que sou vizinho, que mora num edifício na Riachuelo, vejo esta maravilha todos os dias da janela de meu apartamento.

quinta-feira, 26 de março de 2009

FEIRA DO LINDÓIA





ADELI E UM GRUPO DE ARTESÃS EM PARCERIA COM O LINDÓIA SHOPPING ARTICULAM A VOLTA DE UM BRIQUE NO SEU ESTACIONAMENTO TODOS OS DOMINGOS, A PARTIR DAS 10 HORAS DA MANHÃ
DENOMINADO DE BRIQUE LINDÓIA, PROMETE SER MAIS UM PONTO DE VISITAÇÃO, COMPRA E ENTRETENIMENTO, JUNTANDO COM AS ATIVIDADES DO SHOPPING, SOB A COORDENAÇÃO DE FÁBIO IRIGOITE E SUA EQUIPE.

TUBERCULOSE - PORTO ALEGRE DÁ MAU EXEMPLO

Atividade na Câmara Municipal marca Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose




Com a presença de representantes do Conselho Municipal da Saúde, autoridades estaduais e municipais, ONGs e de profissionais de saúde, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre promoveu na manhã de terça-feira, 24, uma atividade alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, no plenário Ana Terra. O evento foi proposto pelo vereador Adeli Sell (PT).



A enfermeira Lisiane Acosta, da Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde, apresentou “O mapa de Porto Alegre e a tuberculose: distribuição espacial e determinantes sociais”, trabalho de mestrado defendido na UFRGS, em 2008. “As altas taxas de incidência da tuberculose na Capital, com média de 100 casos por 100 mil habitantes, nos últimos anos, contrastam com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade de 0,865, considerado um índice elevado”, destacou. Ela propôs "o uso desses indicadores para o planejamento de políticas públicas que promovam justiça social".



As ONGs cobraram a falta de quimioprofilaxia na prevenção da tuberculose nos portadores de HIV positivo. Os representantes do Conselho Municipal de Saúde alertaram para a falta de recursos humanos para as ações que devem ser desenvolvidas na cidade e aproveitaram para reclamar que a Prefeitura está gastando muito com contratos temporários de profissionais de saúde.



Compareceram o Dr. Helio Azambuja, representante da Secretaria Estadual da Saúde, e a enfermeira Vânia Micheletti, coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose de Porto Alegre e representante da Prefeitura Municipal, que explicaram os programas em andamento e responderam os questionamentos.



A atividade foi considerada positiva pelos participantes, contribuindo para ampliar a discussão e chamando a atenção do poder público e da população para a necessidade de combater a desigualdade social para reduzir os casos de tuberculose.



Frente Parlamentar



No mesmo horário, foi realizada na Assembleia Legislativa a primeira reunião da Frente Parlamentar de Prevenção e Combate à AIDS e Tuberculose do Rio Grande do Sul, coordenada pelo deputado Paulo Borges (DEM).



A Dra. Carla Jarczewski, Coordenadora do Comitê Metropolitano de Tuberculose de Porto Alegre, levou ao encontro dados atuais sobre a Tuberculose no RS. Carla enfatizou que nos anos 1970, quando foi implantada a primeira campanha de prevenção à doença, houve um declínio significativo do número de casos no Estado. Porém, hoje, esse dado vem se revertendo e é necessária uma nova conscientização da população. "Precisamos de tecnologia, vontade política e participação da sociedade para mudar o quadro atual", resume a doutora.



A representante do Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS (GAPA), Sandra Perin, lamentou a ausência de mais parlamentares, mas trouxe reivindicações práticas para a próxima reunião da Frente. Sandra alertou que, mesmo com Audiência Pública realizada recentemente para tratar do assunto, ainda há a falta de medicamentos disponibilizados pelo Estado e pediu uma nova mobilização do Parlamento quanto a essa demanda.



Werner Ott, criador do Sistema de Combate à TB no RS, exaltou a necessidade da participação da comunidade e que o Poder Público é aliado indispensável nessa luta.




Também estiveram presentes na reunião o Coordenador Técnico do Fórum da ONG AIDS/RS, Rubens Raffo, e representantes do Núcleo de Estudos da Prostituição no RS. Na ocasião, foi feito o lançamento oficial do Blog da Frente Parlamentar. No site, poderá ser feito o acompanhamento das reuniões, ver as novidades e avanços da Frente, as entidades que participam, além de outras informações sobre essas doenças infecto-contagiosas.



O que é a tuberculose



Chamada antigamente de peste branca e conhecida como tísica pulmonar ou doença do peito, a tuberculose é uma das doenças infecciosas documentada há muito tempo na história da humanidade.



Apesar de antiga, a tuberculose continua atingindo a sociedade. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo. A doença apresenta sintomas como tosse por mais de 15 dias, febre ao entardecer, suores, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.



No ano de 1993, em decorrência do número de casos da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS), decretou estado de emergência global e propôs o Tratamento Diretamente Supervisionado (DOT), uma estratégia para o controle da doença.



Especialistas explicam que, a tuberculose se dissemina através de gotículas no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram ou falam. Contatos prolongados são alto risco de infecção.



A probabilidade de transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo e a virulência. A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia antituberculose eficaz.



A tuberculose afeta principalmente os pulmões. A tuberculose pulmonar também pode evoluir a partir de uma tuberculose extrapulmonar.


Fonte: Gabinete Adeli Sell e Assembleia Legislativa

quinta-feira, 19 de março de 2009

VEREADOR ADELI EXIGE SOLUÇÃO PARA NAVIOS FANTASMAS


O vereador Adeli Sell enviou há 30 dias um Pedido de Informações para a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Superintendência de Portos e Hidrovias e Marinha, solicitando solução para os vários navios fantasmas que há anos estão ancorados no Cais do Porto, causando problemas ambientais, colocando em risco a saúde pública, pela proliferação de mosquitos e outros insetos, como confrontando a estética da cidade.
Para Adeli "é um absurdo este caso no momento em que se faz campanha para evitar a dengue e a febre amarela termos águas estagnadas em navios na entrada da capital e queremos ter uma Copa de 2014 com aqueles espantalhos, confrontando a estética da cidade".
Adeli disse hoje que não conseguiu licença, apesar do aval da Polícia Federal e dos Consulados, porque a SPH alega falta de segurança no local.
O vereador diz que está estudando com sua assessoria jurídica uma ação através do Ministério Público, pois envolve várias áreas como saúde ambiente, patrimônio etc e várias esferas de governo.

Foto de Rodney Jr
Fone do Vereador ADELI SELL - 99335309

segunda-feira, 9 de março de 2009




NA PASSAGEM E EM HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES O VEREADOR ADELI SELL REUNIU UM GRUPO DE MULHERES NUM CAFÉ DA MANHÃ NO MERCADO PÚBLICO CENTRAL

Moradas da Hípica





ADELI VISITOU A COMUNIDADE E VERIFICOU O COMPLETO ABANDONO DA REGIAO POR PARTE DA PREFEITURA, COM MATAGAL TOMANDO CONTRA DE PRAÇAS, COM TERENOS ABANDONADOS, LIXO ESPALHADO E FALTA DE CALÇADAS
ADELI LEVOU UM DOSSIE PARA A PREFEITURA, REINVINDICANDO SOLUÇÕES IMEDIATAS.

quinta-feira, 5 de março de 2009

ESQUELETOS

Estou tomando a iniciativa de buscar e fotografar todos os prédios abandonados em nossa cidade.
Acompanhe nossas ações neste blog.

ADELI COM SECRETÁRIO DO TURISMO



Vereador ADELI SELL e membros da Associação CAMINHOS RURAIS de Porto Alegre discute melhorias na região Sul, a colocação de placas, melhoria de estradas vicinais, entre outros temas de interesse do turismo na cidade.

ADELI COM O SECRETÁRIO ELÓI GUIMARÃES



Adeli esteve nesta manhã com o Secretário Elói Guimarães, da Secretaria Estadual de Administração para tratar da área da Corlac, do prédio abandonado que era da Secretaria de Administração.

segunda-feira, 2 de março de 2009

E O VIADUTO?

Tudo continua como dantes: abandonado.
Eu eu vou continaur cobrando soluções, promessas não cumpridas.
Câmaras de vídeo JÁ.

NOVAMENTE A SONEGAÇÃO

Pois dei na telha: Smic me retorna para dizer que local que denunciei sobre as falcaturas das peças não tem alvará.
Aí, tem mais....

NOVAMENTE, O CENTRO

Não pararam de chegar e-mails apoiando nossa luta pela LIMPEZA DO CENTRO. De fato, dizem as pessoas, a Praça da Matriz, a Praça da Alfândega, a Praça XV mesmo sem os camelôs precisa de uma limpeza com desinfetante de ponta a ponta, pois tudo no Centro é fedorento. Uma lástima.

Fórum pede melhorias na Baltazar

Tribuna Popular
Fórum pede melhorias na Baltazar
O Fórum Regional de Justiça e Segurança da Região Eixo Baltazar ocupou nesta segunda-feira (2/3) a Tribuna Popular da Câmara Municipal para exigir melhorias na avenida Baltazar de Oliveira Garcia. Conforme o coordenador do fórum, Flávio Bécco, faltam calçadas e sinalização vertical e horizontal. "É preciso inaugurar a Baltazar de verdade, com sinaleiras e passeios, para dar segurança aos pedestres."

Bécco reclamou dos governos municipal e do Estado, que, segundo ele, sequer ouvem as reivindicações da comunidade. Disse que a EPTC e a Metroplan foram a apenas uma reunião do fórum e depois desapareceram. "A governadora, quando "inaugurou" a Baltazar, também prometeu ir à reunião, mas não apareceu." O coordenador reclamou também do presidente da EPTC, Luiz Afonso Senna, que, conforme ele, não quis receber a comissão do fórum. "A comunidade não vai parar de pressionar os governos enquanto não resolver o que está pendente."

Em nome de suas bancadas falaram os vereadores Adeli Sell (PT), Paulinho Rubem Berta (PPS), Nelcir Tessaro (PTB), Dr. Raul (PMDB), Beto Moesch (PP) e Reginaldo Pujol (DEM).

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

domingo, 1 de março de 2009

O ESTADO QUE MAIS SONEGA

24/01/2009 | N° 10329 www.jornalpioneiro.com.br
Valor irreal na nota
Pioneiro descobre fraude na comercialização de autopeças
Caxias do Sul – Mesmo com novos sistemas e estratégias para coibir fraudes na arrecadação de impostos, sonegadores conseguem encontrar formas de burlar a fiscalização. O Pioneiro constatou uma prática que vem trazendo prejuízos aos cofres públicos. Uma empresa de Goiânia, que revende autopeças, oferece a comerciantes de Caxias do Sul a redução do preço das peças na nota fiscal, a popular meia nota, para que o valor recolhido em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) seja menor.

A denúncia da fraude partiu de um comerciante de Caxias, a quem a empresa de Goiás ofereceu a possibilidade de fraudar a nota fiscal de compra. O comerciante tinha uma gravação da conversa que teve com o vendedor, que telefonou várias vezes, oferecendo o negócio e um fax com a relação dos valores reais e como a empresa fraudaria a conta.

A partir daí, o Pioneiro fez contato com o vendedor por telefone como se fosse um comprador, e a negociação da redução de valor foi feita abertamente. Para compras acima de R$ 10 mil é oferecida a opção de nota com metade do real valor.

– Não dá problema na barreira. Passa tranquilo – afirma o vendedor, referindo-se aos postos de fiscalização de ICMS, por onde passam as mercadorias e é feita a verificação da regularidade da documentação.

O orçamento foi encaminhado por e-mail e, dessa vez, os valores da meia nota foram omitidos. Num segundo contato por telefone, o vendedor desculpou-se, dizendo que há um supervisor para essas negociações, que não permitiu que informações sobre a meia nota fossem escritas. Para os fiscais, é difícil identificar a sonegação num caso como esse, no momento do transporte, porque a nota fiscal é legal, o que está errado é o valor. Para perceber a fraude, seria preciso ter uma ideia aproximada do valor de cada produto que passa pelo posto fiscal.

– Práticas de sonegação existem desde que existe imposto – lamenta o titular da Delegacia Regional da Fazenda Estadual (Defaz) em Caxias, Luís Fernando Jacomelli.

Ele argumenta que o Estado tem boa estrutura de fiscalização em postos fiscais de fronteira, o que inibe sonegação. Mesmo assim, alguns casos, como o subfaturamento, são mais difíceis de constatar no ato do transporte. Em função disso, todas as notas fiscais que passam pelos postos têm os dados digitados e, posteriormente, são efetuadas auditorias nas empresas que recebem as mercadorias. Em alguns Estados, como é o caso do Rio Grande do Sul, existe o regime de substituição tributária para diversos produtos, inclusive autopeças. O recolhimento do imposto é feito pelo importador ou fabricante das mercadorias, que cobra do varejista o imposto devido. Assim fica mais difícil a sonegação. No caso de Estados que não adotaram a substituição tributária, como Goiás, quando a mercadoria vem de lá para o RS, a responsabilidade pelo pagamento do imposto é do contribuinte que recebeu as mercadorias.

No caso relatado pelo Pioneiro, o vendedor de Goiás oferece a meia nota para que o contribuinte no RS pague metade do imposto. O ICMS devido é recolhido quando a mercadoria passa pelo posto da Receita Estadual na fronteira dos Estados.

bibiana.mendes@pioneiro.com

BIBIANA RIBEIRO MENDES


Multa
Além do imposto devido, é aplicada ao infrator uma multa de 120% do valor do ICMS, além de juros e correção monetária.


A questão da sonegação
A sonegação fiscal pode se dar de várias formas. Uma delas é o subfaturamento, ou seja, o valor da nota fiscal é inferior ao custo real da operação. Apesar de tal prática ser popularmente chamada de meia nota, o percentual de redução do valor da nota fiscal é variado. Já foram detectadas situações em que o valor da nota fiscal correspondia a apenas 10% do total da operação.
Como pode ser feito o controle fiscal
Uma das maneiras é no momento da circulação das mercadorias, ou seja, quando do transporte. Esse controle é feito nos postos fiscais, na fronteira, e pelas equipes de fiscalização. Outra forma são as auditorias efetuadas nas empresas. Essas auditorias são realizadas a partir de exame dos indícios de sonegação, apurados por cruzamento das informações.


Multimídia (www.jornalpioneiro.com.br )

CARTA ABERTA SOBRE OS PROBLEMAS DA PRAÇA DA MATRIZ, DO SEU ENTORNO, ENVOLVENDO O TEATRO SÃO PEDRO, A CATEDRAL, O PALÁCIO PIRATINI, A ASSEMBLÉIA LEGISL

CARTA ABERTA SOBRE OS PROBLEMAS DA PRAÇA DA MATRIZ, DO SEU ENTORNO, ENVOLVENDO O TEATRO SÃO PEDRO, A CATEDRAL, O PALÁCIO PIRATINI, A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA, O FORTE APACHE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ETC ETC ETC


Caros(as) gestores(as)

Não é necessário morar no Centro, nem imperioso caminhar no entorno da Praça da Matriz para saber que as coisas vão mal por ali. O tema do abandono da Praça da Matriz é antigo e recorrente.
Pobres crianças que só têm esta Praça no Centro para brincar nas areias fétidas e nos balanços imundos. Coitados de nossos idosos que querem "pegar uma fresca" por ali, com os bancos sujos, tomados de moradores de rua doentes, drogados, bêbados, sujos.
Há placas com a Lei 8440(de minha autoria) sobre limpar e recolher as fezes de cachorros e animais em geral, que - por muitas e muitas e muitas campanhas - está melhorando a cada dia na cidade, mas nada é feito com as fezes humanas, a urina, os restos de comidas que ali são distribuídos, apodrecendo, causando um tremendo mau cheiro.
Por que não fazer um DIA DE MUTIRÃO NA PRAÇA E NO SEU ENTORNO. Às vezes, tarde da noite, de quando em quando, uma equipe do DMLU - faça-se justiça - vem com o caminhão pipa e passa rapidamente um JATO de água no entorno do Tribunal de Justiça, mas só, como às vezes vejo que o mesmo é feito na frente e ao lado de nossa Catedral?
Por que não pegar um sábado, quando somos visitados por turistas, quando temos o Caminho do Livro na Riachuelo para fazer um mutirão exemplar, mostrando que nós nos preocupamos com a estética da cidade, com sua limpeza, com o bem estar dos que aqui moram e que nos visitam?
Por que não acompanhar a Dona Eva Sopher que parece ter começado a recuperação das calçadas no entorno do Teatro São Pedro? Por que não acertar uma parceria com a Assembléia Legislativa, com seu Presidente Ivar, com o Tribunal de Justiça, com o Dr. Armínio, com o Dom Dadeus da Catedral, com a Governadora Yeda? Com o Dr. Mauro do MP? Vejam quantas instituições estão ali no entorno da Praça? Sem falar que nosso vice prefeito mora no lado oposto de uma de suas pontas...
Por que não fazer uma campanha para que as pessoas parem de doar alimentos na rua, que passem os alimentos para a FASC, para nossos abrigos, para instituições idôneas?
Ou vamos ter que ir ao Ministério Público, para garantir nosso direito ao lazer, à saúde, sim saúde, porque restos de alimentos jogados ao léu fomentam o ajuntamento de insetos, engordam as ratazanas que correm livres e soltas pela Praça da Matriz. Já vi mosquitos em águas turvas em vasilhas jogadas dos alimentos ali "doados", um perigo de dengue....
Onde estão os direitos dos moradores do Centro? E de igual forma, onde estão os direitos de os moradores de rua
doentes serem tratados pela nossa SMS? Ou os drogaditos, os portadores de sofrimento psíquico não têm direito à saúde? A Constituição reza que sim, que todos têm direito à saúde - e é um dever do estado. Mas parece que com moradores de rua isto é ligeiramente esquecido.
De que adianta fazer campanhas publicitárias caras, gastando um monte de dinheiro público, para tratar da saúde, dos mosquitos, se o poder público deixa ao léu um de seus maiores patrimônios que é a Praça da Matriz, juntando insetos e outros tantos vetores.
Ah, sem falarmos da pichação que detonou o belo Monumento a Júlio de Castilhos. A última limpeza feita foi através uma ação que eu articulei com empresas de asseio e conservação em 1999, ou seja, há exatos dez anos atrás.
Como queremos ser a capital turística e cultural do Mercosul com esta situação? Como queremos ser a cidade da Copa de 2014 com este lastimável panorama?
Assim, não dá.
Atitudes devem ser tomadas, e isto cabe à Prefeitura. Uma ação não isolada da Smam, que deve cuidar de praças, sim, mas não basta. Deve ser um mutirão de todos os órgãos da Prefeitura.
A FASC sozinha não resolve o problema dos moradores de rua. Tem que ter uma ação de parceria com a SMS.
Não podemos aceitar que uma Secretaria fique jogando a culpa na outra.
A Praça não ficará limpa com um funcionário da Smam, pegando uma vassoura; terá que ter uma ação conjunta com o DMLU.
A Prefeitura deverá buscar apoio para agir na região com a Brigada Militar, pois entre os moradores de rua, estão sistematicamente alguns contumazes batedores de carteira da região. Alguns flanelinhas privatizaram a rua, ao lado do Tribunal sem que a EPTC tenha feito alguma coisa. Por sinal, a EPTC tem sido omissa nas efemérides que acontecem frequentemente na frente do Palácio Piratini, na Assembléia e nos grandes eventos do Teatro São Pedro. Muitas vezes vemos dezenas de azuizinhos e brigadianos nos entornos dos estádios num jogo de segunda divisão, mas não vemos um sequer numa grande efeméride no entorno da Praça da Matriz.
Outro grande problema da região são as algazarras promovidas no Ponto de Táxi do Teatro São Pedro. Por que a EPTC não faz uma campanha para pedir que depois das 22h não se fale aos gritos, que parem de berrar do primeiro carro da fila para o última da fila, que deixem de dizer palavrões, pois tudo se ouve no entorno. Pessoas querem dormir, são acordados com gritos madrugada adentro. Quero lembrar que esta é uma região habitada por muitos moradores idosos. Isto é exemplo para a nossa cidade? Onde estão os direitos de quem quiser dormir e ser acordado por taxistas mal educados?
Onde está o papel educativo do azulzinho, da EPTC?
O bonito passeio com pedras ditas portuguesas está completamente danificado, sem cuidados e sem consertos faz muito tempo. Quando a Smov fará uma ação para resolver este problema?
Certamente que existem mais e mais problemas nesta região.
Eu tenho sistematicamente comunicado as autoridades e jamais me omiti em ajudar. E continuarei assim, tentando ajudar, mas as autoridades devem também fazer a sua parte.
Uma de minhas tarefas como vereador é FISCALIZAR e é isto o que eu estou fazendo.
Espero estar ajudando, com meus respeitos,
Atenciosamente,


VEREADOR ADELI SELL
F. 0xx.51.99335309
adelisell@camarapoa.rs.gov.br


NOTA - Este texto está sendo enviado ao Prefeito e Secretários, Governadora do Estado, Assenbléia Legislativa, Ministério Público, Palácio da Justiça, Dom Dadeus(Catedral), Teatro São Pedro, Comando Geral da Brigada Militar, 9º BPM ETC