sexta-feira, 29 de maio de 2009

ESTARIAM IMPUNES SE FOSSE O FILHO DE ALGUÉM DO PRIMEIRO ESCALÃO????

Hoje é dia 29 de maio de 2009, portanto, já passados três anos e oito meses do trágico dia em que o Mário foi, cruel e brutalmente, assassinado e, até o presente momento, não há nenhuma solução para o caso e também não há um questionamento sequer respondido.
As perguntas que não calam ainda são as mesmas – Quem matou Mário Sérgio Gabardo? A mando de quem? Que motivos podem ter levado alguém a tomar uma atitude tão extremista? Essas são apenas algumas das questões que eu gostaria de ver respondidas. Não perco jamais a esperança de ver esse caso solucionado e continuarei fazendo tudo o que estiver ao meu alcance para buscar essa solução.
Estou falando aqui de descobrir quem assassinou meu filho, meu amigo, meu companheiro, colega de trabalho, meu sucessor. Um jovem de apenas 20 anos de idade, com um caminho brilhante a ser trilhado. Um futuro que, com sua determinação, seu espírito empreendedor e sua “mania” de fazer o melhor sempre, vinha sendo solidamente construído.
O que mais me entristece é pensar que posso, e provavelmente não sou o único pai a passar por tamanho sofrimento . Enquanto as coisas permanecerem estáticas como estão, muitos outros pais podem ser vítimas de uma tragédia indescritível como a minha e, talvez até pelos mesmos motivos.
Não posso conceber que não haja, nesse país, alguém capaz de resolver a minha situação, assim como a de tantas outras pessoas que aguardam uma solução definitiva para crimes bárbaros ocorridos com seus filhos, parentes e amigos.
O que é necessário para que casos como esse não entrem para o rol dos crimes sem solução? Uma reformulação nas polícias civil e federal? Aparelhamento mais adequado? Boa vontade e disposição durante as investigações? Preparo? Provavelmente a resposta a todas essas perguntas seja sim. Porém, enquanto esse sonho não se realiza o povo está a mercê desses monstros que, certos de permanecerem impunes, roubam, violentam e matam ao seu bel prazer. A quem será que esses crimes beneficiam? Talvez, mobilizados pela certeza da impunidade?
É imperioso que atitudes sejam urgentemente tomadas; que TODAS as autoridades unam-se em prol de um movimento que garanta segurança a todos os brasileiros. E nem falo aqui em maior segurança, porque no momento atual simplesmente não há nenhuma espécie de segurança garantida à população.
É inacreditável e inaceitável que uma pessoa que sempre acreditou na justiça, seja assassinada e não possa contar com essa mesma justiça para identificar, prender e punir seus assassinos ou mandantes.
A vitória do bem sobre o mal está virando ficção. Acredito que se não houver uma atitude por parte dos governantes, muito em breve, os assassinos estarão brincando de “tiro ao alvo” e vangloriando-se do número de mortes efetuadas num único dia. Ou será que isso já está acontecendo?

Sérgio, Pai do Mário

quarta-feira, 27 de maio de 2009

MÍDIA ALTERNATIVA

Amanhã, realizo uma reunião com pessoas ligadas à comunicação para debater as novas mídias, a mídia alternativa, a liberdade de imprensa.
Penso em realizar para breve um conjunto de debates sobre o tema.
Nosso partido, o PT, tem feito muitas críticas à midia, com boa dose de razão, mas acaba não conseguindo apresentar alternativas.
Meu estilo de trabalho é ao ver um problema, tentar resolvê-lo com uma alternativa factível.

FALTA CALÇADA NA DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Vejam só a confusão que está acontecendo em nossa cidade. O Barrashopping ficou de alargar a Diário de Notícias e fazer uma ciclovia. Foi feita uma ciclovia, criticada por muitos ciclistas, mas a atual gestão esqueceu de cobrar a calçada de quem ocupa a Orla, assim as pessoas usam a tal ciclovia para caminhar.

CAMINHO DOS PARQUES

A Prefeitura abandonou o chamado Caminho dos Antiquários e nos propõe um Plano Cicloviário, que vou votar favoravelmente para não deixar dúvidas. É uma contradição, pois havia um convênio com o Santander. A atual gestão deixou a publicidade do Santander, mas acabou com a modesta, porém real, ciclovia.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O PT - um pouco de história e seu programa

O PT - um pouco de história e seu programa

O PT já faz parte da história política do país, apesar de recém estar chegando aos seus 30 anos. Integra esta história tanto por sua singularidade, como pela ousadia com que enfrentou a conjuntura política e eleitoral no último período, sendo essencial na luta pelo fim da ditadura militar.
Nasceu do movimento sindical combativo, em especial aquele que começou no chão de fábrica, com as chamadas comissões de fábrica no ABC, a partir de 68 (que muitos esquecem). Teve sua fundação oficial quando já tinha Lula como presidente do Sindicato de São Bernardo, com as históricas greves do ABC, no final dos anos 70.
A este movimento sindical combativo, que busca romper as amarras do velho sindicalismo - ao qual o PCB e outros sucumbiram -, juntaram-se os movimentos de base da Igreja, cujo papel foi fundamental, bem como o renascente Movimento Estudantil, com suas várias facções de esquerda, que ao longo dos anos vinham rompendo com o stalinismo. Ficaram fora deste processo, basicamente, o PCB, PCdoB, MR8 e outros pequenos grupos.
Alguns grupos de esquerda que viam com reserva os movimentos de Lula, resistiram a aderir ao movimento de construção do PT, mas aos poucos foram se integrando.
O PT foi oficializado no dia 10 de fevereiro de 1980.
Na primeira fase do PT tivemos uma postura de negação. Era basicamente o “partido do contra”, do “não”; o que foi correto, pois teve papel essencial no combate à ditadura, não foi ao colégio eleitoral, combateu o peleguismo nos sindicatos e foi contra uma constituinte meia-sola. Graças a isto tivemos os avanços da Constituição de 88, quando se encerra basicamente esta postura do contra, ao não assinarmos a Constituição.
Com as eleições de 88 ingressamos na era do PT menos “do contra”, mais propositivo, construindo o Modo Petista de Governar, já que naquele ano chegamos a importantes prefeituras do país, como São Paulo, Porto Alegre e Vitória.
O PT nas prefeituras é obrigado a governar nas crises, principalmente pós-Plano Cruzado, com vários pacotes econômicos, com a queda do Collor etc.
Foi um rápido aprendizado. Mesmo tendo sido derrotado em 89, a excelente votação alcançada por Lula parecia indicar que, com a queda de Collor provocada pela pressão popular, alcançaríamos a vitória num novo pleito sem grandes tropeços.
Mas, a partir de 93, véspera das eleições em que fomos derrotados por FHC, abre-se uma crise no PT. Acontece um racha na antiga Articulação, o grupo majoritário do PT, ligado a Lula, com a formação de um grande bloco “de esquerda” interno, que leva à presidência nacional e em várias estados os grupos que romperam com a Articulação e se juntaram a todo o restante do partido.
Esta “nova” direção não soube conduzir adequadamente a campanha de Lula em 94, nos levando à derrota. Aqui, perdemos com Olívio para Antonio Britto. Abriu-se a era do chamado neoliberalismo, mas que prefiro chamar de capitulação diante das crises do capital, da incompreensão do papel do Estado, vendendo nosso patrimônio público.
Não entro aqui no debate do que poderia ou não ser privatizado. Todos sabemos que o Estado não deve ter em suas mãos aquilo que deve estar com a iniciativa privada. Mas jamais deve perder o controle sobre setores essenciais, como a comunicação e o setor energético, o que não foi assegurado pelas tais de Agências criadas por FHC.
O PT, de modo geral, nunca se debruçou para fazer uma análise mais profunda desta derrota, pois isto significaria expor o “esquerdismo” a que o partido foi acometido de forma brutal, colocando as devidas responsabilidades nas costas e na conta de alguns dirigentes.
Com a derrota de 94 para FHC em nível nacional e para Britto em nível estadual, entramos na terceira fase de nossa formação: a fase do retrocesso político no país, das perdas nas disputas de concepção econômica; derrota dos nacionalistas e dos desenvolvimentistas, com a venda desavergonhada de nosso patrimônio público.
Só entraremos em uma nova fase com a vitória de Lula em 2002, fruto da crise do neoliberalismo, do fracasso do chamado Estado Mínimo.
Com o governo Lula, mesmo com um amplo leque de alianças que vários setores do PT ainda hoje negam, não aceitam, mas são levados de roldão pelos fatos, teve início um governo de inclusão social. A Bolsa Família colocou milhões de brasileiros num patamar mínimo de sobrevivência, de desenvolvimento econômico, permitindo a criação de um mercado de consumo de massas. Apesar de uma política econômica inicial de cunho mais monetarista, para tentar controlar os juros, que foram sendo diminuídos aos poucos até chegar aos patamares de hoje, houve o controle rigoroso da inflação, com o pagamento da dívida externa gerando superávit e garantindo uma folga em nossas divisas. Isto permitiu que não caíssemos na recessão provocada pela grave crise que levou os Estados Unidos e países da Europa a vivenciarem o desemprego violento, falta de moradia, precariedade de atenção à saúde e à assistência social.
O Brasil pode não ter ficado apenas na marolinha, como queria Lula, mas por outro lado não chegou perto do tsunami que se temia.
Esta atual fase pode ser alongada se o PT souber manter a atual composição de forças políticas em torno de nosso projeto; com uma forte candidatura, como tudo indica que a de Dilma pode ser, ao já ter ultrapassado os índices de Aécio Neves nas últimas pesquisas
Temos que entender que Dilma nunca disputou qualquer cargo eletivo, não tendo tido participação na vida político-partidária do PT, além de suas funções no Executivo.
Por isso, precisamos priorizar as alianças nacionais, submetendo-nos aos interesses mais amplos e gerais do partido, e aos da Nação. Isso não significa repetirmos a mesma aliança nacional aqui no RS, mas devemos discutir o processo de alianças e o programa para tirar o RS da atual crise; bem como as candidaturas, que devem ser decorrência natural das alianças e do programa.
Não podemos, então, colocar a carroça diante dos bois escolhendo primeiro um candidato, por melhor que seja. Programa e alianças precedem o processo de escolha do candidato.
Esta é um pouco de nossa história.

E o nosso programa qual é, afinal?
Nosso programa partidário foi sendo articulado no processo de da formação do partido e se adequando ao longo de sua construção.
No início, falávamos de um partido sem patrão. A idéia que passávamos ao povo era de que éramos essencialmente um partido de trabalhadores assalariados. Mas isto já era uma contradição, porque colhemos em nossas primeiras filiações muitos estudantes oriundos das classes médias e juntamos em nossos Diretórios do interior muitos e muitos agricultores, tanto os sem terra, como muitos outros com pequenas parcelas de terra, exatamente devido ao papel que a Igreja jogou na formação de nosso partido.
Como iríamos governar cidades, municípios a partir de 88, com um programa eminentemente operário? Afinal, chegamos a ganhar aqui no RS, além de Porto Alegre e Rio Grande - duas cidades cujo perfil essencialmente urbano -, também Ronda Alta e Maximiliano de Almeida, dois municípios onde operários e pessoas com carteira assinada era minoria.
Havia, a partir da idéia de um partido sem patrão, o ideário de um governo dos trabalhadores, que foi suplantado pelo chamado de “um governo democrático e popular”. Esta formulação foi um grande avanço em nossas concepções, nos levando a formatar o modo petista de governar, invertendo as prioridades, olhando e governando para os que estavam fora do leque de preocupações dos governos tradicionais. Abrimos espaço para a mais ampla participação popular, com a criação do Orçamento Participativo em todas as nossas administrações, um avanço em relação ao que haviam experimentado certas administrações progressistas, como em Pelotas, no RS, e Lages, em SC.
Somente com esta formulação é que conseguimos avançar, fazer governos de inclusão social, melhorando a vida de amplas parcelas da população e, é claro, governando com transparência, sem corrupção.
Somente a partir do modo petista de governar, baseado na concepção de governo democrático e popular, é que pudemos chegar ao programa de governo de Lula, com a Carta aos Brasileiros. Este programa para governar tem por base os pressupostos de nosso programa partidário, não mais eminentemente classista, mas pluralista, sem perder o centro de nossa ação, que é acabar com a fome, a miséria, fazer a inclusão social, melhorar a vida de todos, garantindo saúde, educação e moradia digna para a população.
Estas são algumas notas para pautar nosso debate interno ao PT.
É por estas e outras razões históricas que continuamos em nossa luta por um PT amplo, de massas e democrático, com a participação de seus filiados, sem exclusões, sem sectarismos, sem donos....
ADELI SELL é vereador do PT de Porto Alegre, professor e consultor.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

AS COTAS - POR QUE SOU A FAVOR....

Quando o tema de cotas para mulheres se colocou no PT, fui um dos primeiros homens a me pronunciar favoravelmente.
Graças a esta posição, avançada na época, o PT é hoje um partido que tem em seus quadros militantes, na representação parlamentar e nos Executivos um número significativo de mulheres, se formos fazer uma comparação com o mundo do trabalho, outros partidos, sindicatos etc.
Longe de ser o ideal, avançamos muito.
Atualmente, o debate é sobre as cotas sociais e de raça nas Universidades. Pois como a legislação fará uma revisão de cinco em cinco anos, poderia ser de 3 em 3 ou de 7 em 7, nada é fixo e determinado, portanto. Logo, acredita-se sinceramente que as cotas vão integrar, incluir as pessoas.
Quem fica reclamando que as cotas estão excluindo pessoas que poderiam estar nas Universidades erram, pois se esquecem que nos últimos anos quase que dobramos o número de vagas em nossas universidades públicas. Logo, ninguém ficou fora por causa das cotas.
As cotas são um processo em curso importante.
Como o ProUni outro instrumento de inclusão.
Viva a democracia, a participação, o livre debate.

JOGANDO LIMPO - LEGALIZAÇÃO DOS JOGOS JÁ!

O Brasil é o país da hipocrisia. Há mais de meio século o jogo do bicho está proibido, mas a fezinha é feita em cada esquina deste continente e em casas lotéricas com a fachada da Caixa.
O Brasil é o país da cretinice parlamentar. O deputado federal e senador, que devem legislar sobre o tema, se omitem. Fazem discursos dúbios na frente do pessoal do contra, fazem discursos de cunho carola, inventam aquele rosário de problemas que o jogo pode ocasionar, mas o jogo segue livre na clandestinidade. Na frente dos que pedem legalização, põem a culpa nos outros, que não querem, são atrasados, conservadores etc. Ou põe a culpa no Lula mesmo e ponto final.
Ora, senhores e senhoras: o jogo existe. Vai continuar existindo. Temos que sim nos preocupar com sua legalidade, com o rigor das leis que vão licenciar os jogos no Brasil, apenas em casas específicas qualificadas para tal, com controle público, sob a tutela do Estado brasileiro, com alta cobrança de impostos, que devem ser aplicados em benefícios sociais.
O jogo pode viciar, e isto é uma preocupação que eu tenho. Mas na clandestinade é pior para o ludopata, pois ele só é enganado, não tem obrigação de ninguém de cuidar da sua saúde. Se houvesse jogo legalizado, poder-se-ia exigir das casas um acompanhamento de um psicólogo, por exemplo.
Só sei que atualmente os que podem, nossos ricações, pegam um avião e vão jogar no exterior. Sei que de Porto Alegre tem gente que vai a Punta del Este e Montevidéu jogar.
SE aqui houvesse cassino ou bingo legalizada, com controle dos equipamentos eletrônicos, com cobrança de impostos, tudo seria diferente.
Eu não me escondo, nem escondo minhas opiniões.
Permanecendo na clandestinidade, haverá as máfias, vai vingar o crime organizado e a lavagem de dinheiro.
Contra todos os tipos de ilegalidade, eu sou um batalhador.
Mas não me peçam para ser contra a legalização dos jogos.
Chega de hipocrisia e cretinice. Legalização dos jogos já!

Irregularidades na eleição do OP foram denunciadas por Silveira

25/05/2009
Foto: Elson Sempé Pedroso

Irregularidades na eleição do OP foram denunciadas por Silveira


Tribuna Popular
Associação denuncia irregularidades em eleição no OP
O presidente da Associação Beneficente Pró-Moradores do Loteamento Arco-Íris, Remo Elias Mello da Silveira, reclamou hoje (25/5) de irregularidades que teriam ocorrido para a eleição dos conselheiros do Orçamento Participativo para a região Humaitá/Navegantes. A denúncia foi apresentada na Tribuna Popular, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, na tarde desta segunda-feira.

Segundo ele, a chapa dois tinha entre seus candidatos pessoas que, pelo regulamento interno do OP, não poderiam participar do pleito. Silveira afirmou que uma das integrantes da Chapa 2 é moradora do Centro e outra morava até alguns meses na Ilha da Pintada e não consta como delegada do OP. "O Orçamento Participativo é um marco da participação popular e não pode se tornar um jogo de marionetes onde prevaleça o desrespeito ao cidadão."

Silveira, integrante da Chapa 1, disse que levou as irregularidades ao conhecimento do coordenador-geral do OP, Paulo Silva, que prometeu impugnar a Chapa 2, mas depois voltou atrás e sugeriu que os integrantes da Chapa 1 esquececem o assunto. "Silva não tem palavra", afirmou o presidente da associação. Acrescentou que a apresentação da Chapa 2 foi uma armação para colocar na disputa apadrinhados políticos. "Já fomos ao Ministério Público e ao Judiciário e agora pedimos o apoio dos vereadores para que acompanhem o processo."

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

ANIMAIS

Caro Adelli, hoje é o aniversário da minha filha mais nova. E é dela que recebí esta msg, séria, dura, crua e, com certeza, verdadeira. Ela que hoje, poderia estar cuidando dos cabelos, roupa, maquiagem e performance no trabalho, teve a coragem e a indignação suficientes para mandar este mail. E ela merece a admiração e respeito que lhe tenho, nos seus 26 aninhos. Aprecie, publique ( ou não), mas faço minhas as palavras dela. Bj e boa semana! Beatriz
----- Original Message -----
From:
To: alpa@alpa.org.br ; gabinetedoprefeito@saoleopoldo.rs.gov.br
Sent: Monday, May 25, 2009 12:53 PM


Caros responsáveis,
A reportagem exibida pelo Jornal do Almoço hoje, dia 25 de maio, mostra as condições em que vivem os animais da ALPA. Animais que foram recolhidos nas ruas para supostamente terem condições decentes de vida, para no mínimo terem o que comer e beber todos os dias. Pois não é que, surpresa!, esse pobres animais vivem em condições nojentas, morrendo de fome e sede, devorados por sarna, esquecidos pelos "humanos" que deles deveriam cuidar. Os demais detalhes não preciso repetir, a reportagem já mostrou o suficiente.
Meu protesto vai para o Sr. Vanazzi, que pode até alegar que não sabia e que agora vai fazer alguma coisa a respeito. Agora não é hora de apontar dedos, já sabemos quem é a responsável desumana que causou tudo isso. Agora é hora de agir, de tomar uma atitude em relação a esses animais, como o envio URGENTE de uma equipe do governo, sim, do governo, para assumir aquele local, limpar os canis, dar ração e água, medicamento, e salvar os animais que ainda restam.
Não vou ser ingênua e pensar que este e-mail vai mudar alguma coisa, vai fazer o Sr. Prefeito se mexer mais rápido, mas simplesmente não poderia ficar quieta diante de um absurdo do porte deste... Sei também que a palavra absurdo é usada com tanta frequência no Brasil que pode ter perdido um pouco de efeito, mas eu uso mesmo assim! ABSURDO!!
Enfim, fica aqui o apelo de alguém que tem coração e sente muito pelo sofrimento daqueles animais, quisera eu que a frase no site da própria ALPA servisse de exemplo pra eles mesmos:
"Se pensas que não podemos salvar a todos, e que diferença alguém pode fazer?
Precisas conhecer a alegria daquele que é salvo.
Lamente pelos que não podemos salvar.
Em louvor à sua existência, não deixe que sua perda seja em vão."
(Jim Willis)

RÉDEAS NO SISTEMA FINANCEIRO

RÉDEAS NO SISTEMA FINANCEIRO

Ademir Wiederkehr

O cantor e compositor Vitor Mateus Teixeira era mestre na arte de
transformar simples histórias do campo em músicas que viraram grandes
sucessos. O que ele certamente nunca imaginou é que uma de suas canções mais
populares, Tordilho Negro, possa ser usada hoje como metáfora para explicar
o papel do sistema financeiro nacional e apontar caminhos neste momento de
crise financeira mundial.

Teixeirinha conta que um gaúcho tinha um cavalo que foi mal domado e ficou
redomão. "O dono do pingo desafiava qualquer peão e dava o tordilho de
presente para quem montasse sem cair no chão". O sistema financeiro não pode
ser comparado a um cavalo xucro?

Os bancos no Brasil cobram preços exagerados pelos seus serviços. As taxas
de juros permanecem muito elevadas. O spread bancário (a diferença entre as
taxas de captação e empréstimo) é um dos mais altos do mundo. As tarifas,
mesmo depois da regulamentação do Banco Central, continuam altas, onerando
clientes e usuários.

Não é à toa que os bancos, mesmo com a crise, continuam apresentando
resultados astronômicos. No primeiro trimestre de 2009, o Itaú Unibanco
lucrou R$ 2,014 bilhões, o Bradesco R$ 1,723 bilhão, o BB R$ 1,665 bilhão, a
Caixa Econômica Federal R$.452 milhões, o Santander R$ 416 milhões e o
Banrisul R$ 106,5 milhão. Por isso, eles não têm motivos para demitir,
apesar das fusões. Precisam, isto sim, baratear o crédito e melhorar o
atendimento, a segurança e a distribuição dos seus lucros.

Está na hora de a sociedade colocar rédeas no sistema financeiro. Na canção,
o grande artista da música do Rio Grande conta que topou o desafio, montou
no bagual e saiu pelo campo. "Tordilho negro berrava na espora, por vinte
horas ninguém mais nos viu". Mas, de repente, ouviram um tropel, olharam o
campo e viram que ele vinha vindo, "feliz saboreando uma marcha troteada".

Cabe ao Congresso Nacional a tarefa de regulamentar o artigo 192 da
Constituição que trata do sistema financeiro. É preciso definir o papel dos
bancos públicos e privados, fixar as atribuições do Banco Central e
estabelecer formas de controle social. A riqueza da Nação não pode continuar
sendo apropriada pelos banqueiros ou remetida para o exterior e aos paraísos
fiscais. Os bancos precisam investir no desenvolvimento do País, com geração
de empregos e renda. O cavalo está encilhado!

Diretor do SindBancários e da Contraf-CUT


Fonte: Correio do Povo

RINCÃO




Não é só na Vila Pinto - uma das mais pobres vilas de nossa cidade - que há esgoto a céu aberto.
No Rincão - Rua Otávio Frasca, 1313 -, num loteamento que era para ser um condomínio fechado, também temos esta barbaridade, que é esgoto correndo nas ruas, sendo que tudo ali vai terminar num arroio do entorno.
Enquanto isto, a Prefeitura não anda nem desanda, não dá uma solução para o pessoal, que também está em litígio com o loteador.
Na quarta, dia 27, haverá uma reunião da Associação dos Moradores.
Na sexta, quando estaremos com o Secretário da SPM para assuntos do Mato Sampaio, vamos levar os dados desta localidade para pedir uma solução.

CAMINHOS RURAIS




Estivemos na propriedade de Alexandre Luz para tratar das dificuldades dos Caminhos Rurais e em especial do Rincão.
Infelizmente, a prefeitura esquece que aquelas estradas da região não são asfaltadas e necessitam de constantes patrolamentos.

domingo, 24 de maio de 2009

Adeli dá palestra em curso de Formação Política para a Juventude do PT



Adeli esteve neste domingo - 23.05 - pela manhã, em Gravataí, falando sobre a história, programa e atualidade do PT a um grupo de jovens petistas daquele município. Articulados por João Menine, atual Secretário Municipal de Captação de Recursos e membro do diretório local, os jovens pediram mais poder de participação nas decisões do partido, sendo que muitos tinham parca idéia do que foi o processo de construão do PT.
Em breve estará disponível o vídeo da palestra.

sábado, 23 de maio de 2009

LANCHE ILEGAL



Vendedores de lanches diversos estão instalados na rua Francisco Trein, nas proximidades do Hospital Conceição. Vendem de tudo, pastéis,churrasquinho, cachorro quente; frituras, molhos em recipientes sem o menor cuidado; recebem dinheiro, dão troco, manipulam alimentos: HIGIENE ZERO.
Além da falta de asseio, há intimidação a vendedores legais. Exemplo disto é o sujeiro do churrasquinho, que é violento e até já teve seus equipamentos apreendidos, mas voltou e segue vendendo o que bem entende.
Enquanto isto, vendedores de lanches legais e honestos têm dificuldades em ter seus espaços de venda e de trabalho.
A denúncia já está na caixa eletrônica do Secretário Idenir Cechim. Esperamos que medidas urgentes sejam tomadas.

EU VI O INFERNO (na Vila Pinto)



clique nas fotos para ampliar.
Neste sábado, dia 23, percorri a Vila Pinto, da rua T3 até o Beco P1.
As fotos falam por si, é lixo e entulho por todos os lados. O arroio vive atrolhado de lixo e entulhos, colocando em risco as casas vizinhas quando as chuvas aumentam.
O mau cheiro é insuportável. Umidade em todos os lugares, causando vários problemas de saúde, especialmente para as crianças e idosos.
Dentro do arroio há uma árvore que ameaça cair sobre várias casas, mas a SMAM, apesar das várias solicitações, não corta.
Dias atrás duas casas queimaram e não sobrou nada. Depois de muita batalha, conseguimos que o Demhab fornecesse duas casas de emergência, mas faltam as coisas básicas para o dia a dia destas pessoas, das louças ao agasalho de inverno.
A Vila virou pista de decolagem de urubus, que passam o dia sobrevoando a região, num triste espetáculo da miséira. Uma vergonha e um descaso.
Onde anda a nossa Prefeitura?
Estamos entregando ao prefeito, nesta segunda, um dossiê completo deste INFERNO QUE EU VI NA VILA PINTO.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

CARTA ABERTA SOBRE OS PROBLEMAS DA PRAÇA DA MATRIZ E SEU ENTORNO



Há mais de dois meses mandei esta CARTA ABERTA aos nossos gestores municipais.
Continuamos aguardando resposta e encaminhamento de soluções.
Até agora, NADA.


Caros(as) gestores(as)

Não é necessário morar no Centro, nem imperioso caminhar no entorno da Praça da Matriz para saber que as coisas vão mal por ali. O tema do abandono da Praça da Matriz é antigo e recorrente.
Pobres crianças que só têm esta Praça no Centro para brincar nas areias fétidas e nos balanços imundos. Coitados de nossos idosos que querem "pegar uma fresca" por ali, com os bancos sujos, tomados de moradores de rua doentes, drogados, bêbados, sujos.
Há placas com a Lei 8440(de minha autoria) sobre limpar e recolher as fezes de cachorros e animais em geral, que - por muitas e muitas e muitas campanhas - está melhorando a cada dia na cidade, mas nada é feito com as fezes humanas, a urina, os restos de comidas que ali são distribuídos, apodrecendo, causando um tremendo mau cheiro.
Por que não fazer um DIA DE MUTIRÃO NA PRAÇA E NO SEU ENTORNO. Às vezes, tarde da noite, de quando em quando, uma equipe do DMLU - faça-se justiça - vem com o caminhão pipa e passa rapidamente um JATO de água no entorno do Tribunal de Justiça, mas só, como às vezes vejo que o mesmo é feito na frente e ao lado de nossa Catedral?
Por que não pegar um sábado, quando somos visitados por turistas, quando temos o Caminho do Livro na Riachuelo para fazer um mutirão exemplar, mostrando que nós nos preocupamos com a estética da cidade, com sua limpeza, com o bem estar dos que aqui moram e que nos visitam?
Por que não acompanhar a Dona Eva Sopher que parece ter começado a recuperação das calçadas no entorno do Teatro São Pedro? Por que não acertar uma parceria com a Assembléia Legislativa, com seu Presidente Ivar, com o Tribunal de Justiça, com o Dr. Armínio, com o Dom Dadeus da Catedral, com a Governadora Yeda? Com o Dr. Mauro do MP? Vejam quantas instituições estão ali no entorno da Praça? Sem falar que nosso vice prefeito mora no lado oposto de uma de suas pontas...
Por que não fazer uma campanha para que as pessoas parem de doar alimentos na rua, que passem os alimentos para a FASC, para nossos abrigos, para instituições idôneas?
Ou vamos ter que ir ao Ministério Público, para garantir nosso direito ao lazer, à saúde, sim saúde, porque restos de alimentos jogados ao léu fomentam o ajuntamento de insetos, engordam as ratazanas que correm livres e soltas pela Praça da Matriz. Já vi mosquitos em águas turvas em vasilhas jogadas dos alimentos ali "doados", um perigo de dengue....
Onde estão os direitos dos moradores do Centro? E de igual forma, onde estão os direitos de os moradores de rua
doentes serem tratados pela nossa SMS? Ou os drogaditos, os portadores de sofrimento psíquico não têm direito à saúde? A Constituição reza que sim, que todos têm direito à saúde - e é um dever do estado. Mas parece que com moradores de rua isto é ligeiramente esquecido.
De que adianta fazer campanhas publicitárias caras, gastando um monte de dinheiro público, para tratar da saúde, dos mosquitos, se o poder público deixa ao léu um de seus maiores patrimônios que é a Praça da Matriz, juntando insetos e outros tantos vetores.
Ah, sem falarmos da pichação que detonou o belo Monumento a Júlio de Castilhos. A última limpeza feita foi através uma ação que eu articulei com empresas de asseio e conservação em 1999, ou seja, há exatos dez anos atrás.
Como queremos ser a capital turística e cultural do Mercosul com esta situação? Como queremos ser a cidade da Copa de 2014 com este lastimável panorama?
Assim, não dá.
Atitudes devem ser tomadas, e isto cabe à Prefeitura. Uma ação não isolada da Smam, que deve cuidar de praças, sim, mas não basta. Deve ser um mutirão de todos os órgãos da Prefeitura.
A FASC sozinha não resolve o problema dos moradores de rua. Tem que ter uma ação de parceria com a SMS.
Não podemos aceitar que uma Secretaria fique jogando a culpa na outra.
A Praça não ficará limpa com um funcionário da Smam, pegando uma vassoura; terá que ter uma ação conjunta com o DMLU.
A Prefeitura deverá buscar apoio para agir na região com a Brigada Militar, pois entre os moradores de rua, estão sistematicamente alguns contumazes batedores de carteira da região. Alguns flanelinhas privatizaram a rua, ao lado do Tribunal sem que a EPTC tenha feito alguma coisa. Por sinal, a EPTC tem sido omissa nas efemérides que acontecem frequentemente na frente do Palácio Piratini, na Assembléia e nos grandes eventos do Teatro São Pedro. Muitas vezes vemos dezenas de azuizinhos e brigadianos nos entornos dos estádios num jogo de segunda divisão, mas não vemos um sequer numa grande efeméride no entorno da Praça da Matriz.
Outro grande problema da região são as algazarras promovidas no Ponto de Táxi do Teatro São Pedro. Por que a EPTC não faz uma campanha para pedir que depois das 22h não se fale aos gritos, que parem de berrar do primeiro carro da fila para o última da fila, que deixem de dizer palavrões, pois tudo se ouve no entorno. Pessoas querem dormir, são acordados com gritos madrugada adentro. Quero lembrar que esta é uma região habitada por muitos moradores idosos. Isto é exemplo para a nossa cidade? Onde estão os direitos de quem quiser dormir e ser acordado por taxistas mal educados?
Onde está o papel educativo do azulzinho, da EPTC?
O bonito passeio com pedras ditas portuguesas está completamente danificado, sem cuidados e sem consertos faz muito tempo. Quando a Smov fará uma ação para resolver este problema?
Certamente que existem mais e mais problemas nesta região.
Eu tenho sistematicamente comunicado as autoridades e jamais me omiti em ajudar. E continuarei assim, tentando ajudar, mas as autoridades devem também fazer a sua parte.
Uma de minhas tarefas como vereador é FISCALIZAR e é isto o que eu estou fazendo.
Espero estar ajudando, com meus respeitos,
Atenciosamente,


VEREADOR ADELI SELL
F. 0xx.51.99335309
adelisell@camarapoa.rs.gov.br


NOTA - Este texto está sendo enviado ao Prefeito e Secretários, Governadora do Estado, Assenbléia Legislativa, Ministério Público, Palácio da Justiça, Dom Dadeus(Catedral), Teatro São Pedro, Comando Geral da Brigada Militar, 9º BPM ETC

Adeli cobra atendimento da Saúde


O vereador Adeli Sell e sua assessoria estiveram com o Secretário da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, nesta manhã de sexta-feira, para tratar de um rol de demandas levantadas pelo gabinete do vereador, mas não respondidas por aquela pasta.
Dentre estas, está o fornecimento de medicamentos, consultas a especialistas e cirurgias – serviços que a população tem dificuldade em acessar ou que são agendadas para daqui a meses ou mesmo anos. Adeli exemplificou com o caso de uma senhora já idosa que necessita de cirurgia de catarata e há mais de dois anos espera solução para seu caso.
O Secretário disse que o vereador estava fazendo um favor à SMS porque assim ele poderia cobrar soluções de sua equipe.
O vereador Adeli Sell espera que a partir desta audiência estas e demandas futuras sejam efetivamente atendidas. “Saúde não pode esperar, tem que ser prioridade. A população não pode pagar com sua vida pela falta de organização do atendimento”.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PRESIDÊNCIA DO PT

Parece cedo começar o debate, já que as eleições diretas no PT serão no dia 22 de novembro. Elegeremos diretórios e os respectivos presidentes nacional, estadual e municipal.
Meu nome está sendo articulado para ser o Presidente do PT de Porto Alegre

COISAS DO PT

Continua o imbroglio das candidaturas para o governo do Estado. No momento em que a gente deveria estar discutindo nosso programa em amplas reuniões internas e externas, estamos nos desgastando com o debate interno.
Quem sabe um dia a ficha cai e as pessoas acordam....

CAOS NO TRÂNSITO - todos os dias é sempre a mesma coisa...

É assim todos os dias: e-mails, telefonemas, queixas, cartas, todos sempre batendo na mescla tecla: ônibus atrasados, tranqueira no Viaduto Obirici - um dia aquilo desaba e mata gente - ônibus lotados, falta de faixa de segurança, nada de fiscalização.
FORA SENNA!
O povo quer e deve ser respeitado, prefeito!

INSEGURANÇA NO CENTRO

Voltei a cobrar hoje mais uma vez do 9° BPM policiamento efetivo no Centro, especialmente na Travessa Francisco Leonardo Truda, onde há assaltos todos os dias.
ATé quando?

DIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL

Câmara destaca Dia da Luta Antimanicomial
No período de comunicações temático desta quinta-feira (21/5), os vereadores da Câmara Municipal marcaram a passagem do Dia Nacional de Luta Antimanicomial - comemorado no dia 18 de maio em todo o país. Proposto pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), o período contou com a exibição do documentário Ruínas da Loucura - vídeo que instiga a reflexão sobre uma sociedade sem manicômios -, criado e produzido por Karine Emerich e Mirela Kurel.

Estiveram presentes nos debates, o ex-deputado Marcos Rolim, o coordenador do Serviço Residencial Terapêutico Morada Viamão, Rafael Wolski e a coodernadora da Direção de Atenção ao Usuário Morador, Vera Sebben. Presidindo os trabalhos, o vereador Adeli Sell (PT) sublinhou a importância dos debates de quinta-feira. "São discussões de fundo sobre problemas que atingem a cidade, o estado e o país. É dever nosso, enquanto agentes públicos, nos inteirarmos cada vez mais de assuntos de tamanha importância como a reforma psiquiátrica", registrou.

A produtora Mirela Kruel saudou a iniciativa da Casa em abrir o espaço para tratar sobre questões complexas e que exigem atenção do poder público. Ao explicar o projeto Ruínas disse que o objetivo era mostrar a cara das experiências das moradas terapêuticas. "Queríamos dar vazão a um olhar mais humano sobre as doenças e sobre os distúrbios psiquiátricos. É gratificante através do nosso trabalho, dar visibilidade a uma outra maneira de olhar a saúde mental", defendeu.

Reforma Psiquiátrica

Ex-deputado e militante em favor da Reforma Psiquiátrica no Brasil, Marcos Rolim afirmou que os tratamentos psiquiátricos de hoje devem promover a cidadania e a liberdade do paciente e não o encarceramento como forma de cura. "O Brasil precisa avançar e não retroceder neste luta em prol de uma saúde mental digna", enfatizou. Conforme lembrou, o Rio Grande do Sul foi o primeiro estado brasileiro, em 1992, a aprovar uma lei que proibia a construção de novos hospitais psiquiátricos e vedava a ampliação de novos leitos em instituições de saúde mental.

"Na época, a lei foi alvo de muitas críticas, pois os donos de clínicas privadas alegavam que a demanda de internações era muito maior do que o sistema de saúde poderia suportar - o que é uma falácia", repudiou. Segundo Rolim, há uma diminuição clara das internações sistemáticas no Estado, apenas com um acréscimo de internações de dependência química provocadas pela epidemia do crack. "Os dependentes químicos não podem ser tratadados da mesma forma que pacientes com distúrbios psíquicos", esclareceu.

De acordo com Rolim, pior local onde se pode colocar um dependente químico é dentro de um hospital psiquiátrico. "Ele pode correr risco de vida, pois sofre de problemas físicos também", alegou. Para o ex-deputado, as cidades do Brasil precisam desenvolver formas de tratamento alternativas aos hospitais psiquiátricos. "Não podemos aceitar a construção de verdadeiras prisões para apenas enriquecer donos de clínicas", criticou. Segundo ele, a Câmara deve cumprir seu papel em pressionar o Executivo para que Porto Alegre desenvolva mais centros de apoio psicossocial a usuários de drogas. (ES)

Opiniões

Os vereadores manifestaram-se sobre o tema:

Adeli Sell (PT) considerou importante a oportunidade em tratar desse tema na Casa. Na opinião do vereador, pode ser o primeiro passo para um aprofundamento de uma discussão. “Talvez a partir de agora poderemos contribuir de forma mais efetiva”, disse. Também considerou que não há, no Poder Público, uma sinergia entre os órgãos que tratam dessa área. (RA)
Carlos Todeschini (PT) defendeu que esse questão seja tratada sem preconceitos. Lamentou que em Porto Alegre somente o Postão da Vila Cruzeiro receba pessoas com problemas mentais. “Com apenas 20 leitos para toda a população da capital”. Na opinião do vereador, pessoas com problemas mentais são confundidas com drogaditos. “São dois problemas sociais que vem sendo confundidos”. (RA)

Dr. Raul (PMDB) elogiou o grupo que, em Viamão, conforme foi mostrado no vídeo, está se propondo a humanizar doente mentais. Ressaltou que, como médico, tem farta experiência com pessoas que perdem a referência e são consideradas doentes. “Só aí podemos que ver que o Poder Público se faz insuficiente”. Na opinião do parlamentar, a reforma psiquiátrica foi ideologizada. “A idéia era boa, mas infelizmente não deu certo”. (RA)

Fernanda Melchionna (PSOL) elogiou o excelente trabalho apresentado hoje pelos profissionais da área da saúde. “Irá contribuir de forma fundamental para o início de uma discussão que podemos fazer aqui na Casa”, considerou. Segundo a vereadora, a Reforma Psiquiátrica foi fundamental para combater o preconceito que levava ao isolamento pessoas com problemas mentais. “Fora a falta de higiene e a alimentação precária a que eram submentidos”. (RA)

Dr. Thiago (PDT) lamentou que em Porto Alegre não tenha pessoas como as de Viamão que tiveram a iniciativa em tratar desse tema. Disse que considera existir três problemas sociais graves na atualidade. “Um é o crack, o outro o suicídio e o terceiro o aumento de pacientes com problemas mentais”, citou o vereador ressaltando que como médico fica muito preocupado. “São problemas avassaladores”. (RA)

O documentário

Ruínas da Loucura é um documentário em vídeo digital, com duração de 26 minutos, promovido pela Modus Produtora e pela PH 7 Filmes. Único documentário gaúcho entre os sete vencedores do 1º Concurso Fiocruz Vídeo para produções audiovisuais sobre saúde, da Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Ruínas trata da história de pessoas anônimas e ex-pacientes do Hospital Psiquiátrico São Pedro experenciando um novo lar no Serviço Residencial Terapêutico Morada Viamão. As gravações foram realizadas no final de 2008, em Viamão e Porto Alegre. (ES)

Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)

SOS BICHO EM POA

Caros amigos e ativistas da defesa do direito animal:

O Movimento SOSBICHO, através de sua presidente Rosana Vicente Gnipper e de Laelia Tonhozi - membro, estiveram em Porto Alegre esta semana para participarem do curso Bioética em debate: os animais, na PUC/RS, que trouxe excelentes debatedores do tema "uso de animais em pesquisas e estudos", entre eles o filósofo Carlos Naconecy e o biólogo Thales Tréz, defendendo a não utilização e o Professor Dr. Diogo Souza, pesquisador na área, na defesa do uso de animais. Debate acalorado, necessário e produtivo.
Também se discutiu sobre os Comites de Ética, onde o Movimento SOSBICHO relatou sua experiência na PUC/PR e da dificuldade da representação das entidades defensoras dos direitos dos animais exercerem um voto de peso nas decisões.

Compuseram a agenda dos membros do SOSBICHO:

Visita ao vice-Prefeito de Porto Alegre José Fortunati, simpatizante da causa da defesa e proteção aos animais, no objetivo de relatar aos companheiros gaúchos nossa experiência na aprovação de leis, tanto no âmbito de nosso município, como no âmbito do Estado do Paraná, tais como as leis que proíbem a locação de cães para guarda. Nossa contribuição recebeu calorosa recepção e o compromisso de gestão da defesa da causa.
Audiência com o vereador Adelli Sell, defensor da causas a favor dos animais, ocupando a presidência da Câmara dos Veradores de POA na ocasião. Também se tratou de projeto de lei que proíbe a locação de cães no Município, que aguarda os subsídios do Movimento SOSBICHO para fortalecer projeto de lei já existente.
Reunião com chefia de gabinete e assessoria jurídica do Deputado Estadual Miki Breier, autor da lei estadual que proibe a utilização de animais em circos no Rio Grande do Sul. Também se tratou de projeto de lei estadual que proíbe a locação de cães para guarda e o compromisso do deputado, em contato pessoal no dia seguinte, de defender lei neste teor. Movimento SOSBICHO está comprometido com o subsídio de informações.
Participação em sessão da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do RS, onde se aprovou o Projeto de Lei 154/2008, de autoria do deputado Carlos Gomes, que "Dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos de rua no Estado do Rio Grande do Sul", e que traz, sobretudo, um dispositivo ético fundamental, pois veda o extermínio de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres.
Reunião com assessor da deputada federal Maria do Rosário, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, para tratar do projeto de lei federal 7291/2006 que visa a proibição da utilização de animais em circos em todo o território nacional e da votação que se realizou nesta quarta-feira, dia 20 de maio.
Contamos com o acompanhamento da combativa companheira ativista Débora que representa o movimento Protetores Voluntários. Também nos acompanharam em algumas ações companheiras da ONG Bichoterapia, do Movimento Riograndense de Proteção Animais e protetores ativistas presentes na audiência da Assembléia Legislativa.
Voltamos enriquecidas de nossa viagem com a certeza de que estes contatos são fundamentais para a construção de uma sociedade mais respeitadora de todas as espécies e de que é com cidadania que se muda valores éticos que refletem nossas ações.

Laelia Tonhozi
Movimento SOSBICHO
Curitiba

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ADELI E PROTETORAS DE ANIMAIS REUNIDOS


Adeli recebeu na terça-feira, dia 19, no Salão Nobre da Câmara a visita de representantes do Fórum de Proteção aos Animais de Curitiba-PR para discutir vários projetos de lei.
Também esteve presente Débora, dos protetores voluntários.

Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA

Adeli e Ferreira em café da manhã na Tronco




Nesta quarta, dai 20, Adeli Sell e o Secretário Nacional de Finanças do PT, Paulo Ferreira tomaram café da manhã com lideranças da Tronco e da Grande Cruzeiro.
Na pauta busca de projetos de inserção social para as comunidades da região, bem como um papo sobre o futuro do PT, quando foi levantada a necessidade de Paulo Ferreira assumir uma candidatura a deputado federal.

Adeli preside audiência pública no Rubem Berta



Na terça feira à noite, 19 de maio, Adeli presidiu a Audiência Pública no Bairro rubem Berta, onde 138 pessoas da comunidade, 7 vereadores, membros do governo discutiram as demandas da região.
A principal crítica ouvida foi contra os atrasos de ônibus, o caos que se estabelece diariamente no Viaduto Ubirici, atrasando a volta dos trabalhadores daquele bairro.
Outros temas foram levantados, como a falta de segurança pública, problemas com a falta de calçadas, colocando as pessoas na obrigação de circular pelas ruas, alagamentos, falta de habitação, regularização fundiária, entre outros temas.

ADELI NO ALMOÇO DA OCERGS

Adeli esteve com vários vereadores em almoço oferecido nesta terça-feira, dia 19 de maio, na OCERGS.
Adeli que presidia interinamente a Câmara neste dia deu posse ali também para a Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo.
Adeli acertou com os dirigentes da OCERGS cursos de formação para o cooperativismo, a defesa do bom cooperativismo, contra as cooperativas picaretas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Adeli discute sobre os navios fantasmas e a passagem de pescadores no Porto



Adeli esteve na terça-feira, 19 de maio, com o Diretor Superintendente da SPH - Supervisão de Porto e Hidrovias, Gilberto Cunha, para tratar dos navios fantasmas.
Adeli acertou com o superintendente uma reunião na Câmara com todas as partes envolvidas para buscar uma solução de cnjunto

Para Adeli a retirada de dois dos 11 navios já é uma primeira vitória.

Adeli também tratou da proibição da passagem de pescadores das Ilhas para levar seus produtos ao Mercado.
Verificou-se que a proibição não é da SPH, mas do Batalhão Ambiental.
Adeli garantiu ao Sr, Salomão, representando os pescadores, que marcará reunião com
o mesmo BA.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Adeli reune com pescadores da Ilha da Pintada




O vereador Adeli Sell se reuniu com pescadores da Ilha da Pintada neste domingo (17/5) para tentar buscar uma solução à proibição de atracagem e da passagem dos pescadores com os peixes para fazer a comercialização no Mercado Público.

Aproveitou para saborear a deliciosa Tainha na Taquara, na Colônia de Pescadores Z5.


O PAPEL DO LEGISLATIVO

Fiscalização
A mídia brasileira presta um desserviço à cultura cidadã brasileira ao cobrar dos legisladores apenas a elaboração de projetos e votação de leis. Nossa mídia parece desconhecer que a principal atribuição de um legislador é a fiscalização.
Isto se dá, evidentemente, no nível de atuação política para o qual foi eleito. Assim, vereador fiscaliza o prefeito; deputado estadual, o governador; deputado federal e senador, o presidente da República.
Antes, portanto, de propor um projeto de lei, cabe ao legislador fiscalizar o cumprimento das leis existentes e, em discordando de alguma dela, propor a revogação da lei antiga, por considerá-la ultrapassada, obsoleta ou em dissintonia com as propostas que defende. Só a partir daí irá pensar na elaboração de uma nova lei, caso considere que as anteriores não tratam do tema.
Além disto, cabe aos legisladores avaliar projetos de lei oriundos do Executivo, aprovando-os, rejeitando-os ou propondo modificações.

Primeiro: avaliar o Programa de Governo
Você guardou o Programa de Governo do gestor eleito? Gravou suas falas no rádio e TV, seus discursos no palanque? Se não fez isso, sua intervenção começa com uma lacuna.
Não se precipite. Dê um tempo para que ele tome pé, quer você seja vereador da situação ou da oposição. Avise, fale, escreva que o prefeito deve ter um pequeno espaço de tempo para respirar, verificar como andam as coisas, para começar a colocar em prática seu programa de governo.
Simbolicamente, eu escolheria dar 100 dias. Aí sim, resgate o Programa e compare com o que seu prefeito está fazendo. Se o prefeito não conseguiu se achar, não fez nada, repete os erros que criticava no seu antecessor, comece por demarcar estes pontos de forma clara em todos os espaços que estiverem ao seu dispor.
Ou vá em busca de sua construção.

Plurianual
O Plano Plurianual (PPA)é um balizador do que o governante deve fazer. É um norte a ser observado. Veja o que está sendo feito e observe o que será proposto em seguida na LDO, que é a Lei das Diretrizes Orçamentárias.

LDO
Como dissemos, você deve verificar como o gestor faz a ponte entre o plano global e genérico que é o PPA e a LDO, agora já uma lei com diretrizes mais claras, mais específicas e precisas.
Veja as lacunas, contradições e aponte. Proponha emendas e modificações consistentes.
É sempre importante que se busque uma assessoria técnica. Mas, como a maioria das Câmaras Municipais não dispõe desse serviço, você pode recorrer a um amigo que seja contador, administrador, economista que sempre poderá lhe dar uma mão. Deixe de trabalhar sozinho por sua conta e risco. Agregue pessoas para realizar este trabalho, bem como o trabalho geral de fiscalização.

Orçamento
A Lei orçamentária, sem dúvida, é a mais importante, pois ela desce ao específico, é mais fácil de mensurar e portanto fiscalizar. Não esqueça nunca que há preceitos constitucionais ou até mesmo da sua LOM - Lei Orgânica do Município - a serem observados.
Não me parece que você tenha que fazer muitas emendas, disputar todos os valores. Afinal o Orçamento é do gestor. Cabe a você, sim, fiscalizar passo a passo a sua execução.
O principal não são as emendas. Há legisladores que gostam de fazer dezenas de emendas, colocando valores que não se sustentam. Isso não passa de uma postura populista, para agradar este ou aquele segmento de eleitores. Infelizmente, há legisladores que fazem estas emendas já no PPA, depois na LDO e, finalmente, no Orçamento. Aí, tiram cópias, distribuem a um certo setor ou fazem um boletim, dando conta que fizeram isto ou aquilo por seu povo, passando a idéia de que isto de fato vai acontecer, mesmo sabendo que não vai acontecer. Isto é um logro, mas costuma acontecer mais do que se possa imaginar.
O vereador deve, sim, acompanhar a Execução Orçamentária para garantir que o que está orçado seja de fato executado.

Ética
Um elemento fundante de um mandado legislativo é sua postura ética. Comece, portanto, por fiscalizar o prefeito. Mas veja se a sua postura é corresponde àquilo que você está cobrando.
Não vá cobrar que o prefeito e seus secretários esbanjam verbas públicas, se você como vereador faz o mesmo. A sua denúncia vai ficar sem sustentação.
Um dos mais fortes debates da atualidade são as viagens e as diárias. Prefeito, secretários, gestores e legisladores podem e devem viajar. Devem participar de eventos. Mas sempre focados no interesse público. Nunca com interesses particularistas.

Defenda sempre o necessário e o correto, nunca submetendo-se à crítica fácil dos meios de comunicação. Há gastos mínimos que o erário deve cobrir, pois tanto o Executivo quanto o Legislativo devem ser ressarcidos desses valores para poderem realizar seu trabalho. Não há sacerdócio nisto. Quem achar que deve haver, está fazendo demagogia.
Mas os valores tanto das diárias, viagens, cursos etc devem ser compatíveis com a realidade. As verbas são para cobrir custos, e apenas isso, sem esbanjamentos.
Para o cidadão comum, muitas vezes não fica claro o quanto custa ir do interior do RS para Brasília; gastos com avião e hotéis na Capital Federal. Às vezes ficam escandalizados com os valores, pois não sabem o quanto custa pegar um táxi em Brasília ou almoçar num local modesto.
Seja franco, explique, não esconda. Nunca caia na crítica fácil, irresponsável, tão grata ao senso comum.

Licitações
Toda e qualquer licitação, todo e qualquer concurso público tem que ter o máximo de transparência garantida, com um claro procedimento republicano. Fique sempre atento a isto, sem pestanejar.
Acompanhe, portanto, todas as publicações oficiais.
Veja se não há favorecimento, direcionamento nas licitações. Veja se os elementos são claros, se aquilo que se exige em uma licitação está devidamente explicitado. Depois, então, poderá cobrar qualidade nos serviços que prestados ou nos produtos adquiridos.
É muito comum o direcionamento em licitações. E nas licitações para concursos. Muitos que se apresentam para elaborar as provas e realizar os exames são empresas que não têm capacidade, ou são típicas de "fundo de quintal", predispostas a armar alguma maracutaia com um gestor sem postura ética.
É importante que o legislador tenha sempre consigo cópia da Lei 8666, a chama Lei das Licitações.

CCs, Estágios, Terceirização
Nestes três itens muitas vezes se escondem muitos dos desvios de conduta, verdadeira roubalheira dos cofres públicos. Veja se o número de CCs é o adequado a uma administração. Na minha opinião, se passar de 2% já é exagero. CCs deveriam ser chamados a colaborar apenas em posições de coordenações políticas, onde um servidor de inteira confiança é exigido, para que o governante possa colocar em prática seu programa de governo.
Desconfie de administrações com muitos CCs. Se for necessário, na situação ou na oposição, proponho a realização de concurso público para preencher as lacunas administrativas.
Neste particular, o TCE tem sido mais rigoroso, exigindo explicações. É claro que muitos prefeitos e gestores acabam conseguindo se explicar, mas nem tudo que se explica passaria pelo crivo da ética. Pode até ser legal, mas às vezes é imoral.
Poucos ou muitos CCs, assegure-se sempre que todos estejam trabalhando.
Mesmo depois da Lei do Estágio, a maioria das administrações, independentemente de posições partidárias, exagera na sua contratação. Como regra geral, o estagiário ocupa o espaço de um servidor de carreira. Dê a devida atenção a esta questão, o futuro vai lhe agradecer.
Já as terceirizações são a mágica que o gestor tenta usar para resolver qualquer tipo de falhas e lacunas, como falta de servidor, para pagar menos, porque alega que seu orçamento é precário etc. Serviço terceirizado tem regras, e estas devem ser utilizadas, cobradas e fiscalizadas.
Neste ramo é comum a falta de idoneidade de empresas, bem como acontece de governantes que montam empresas com laranjas para prestarem serviços. Mas, o pior de tudo isto, são as tais de cooperativas de trabalho, as falsas cooperativas, que no linguajar comum são chamadas de coopergatos ou coopertrampos.[
Há estudos aqui no RS que apontam que bem mais de 70 destas são picaretas e seus membros não têm noção de serem cooperativados. Elas são usadas para burlar licitações, para pagar e gastar menos. Mas, é o verdadeiro barato que custa caro, pois quando elas não pagam ou quebram, o que é tremendamente comum, o poder público também é réu, pois responde pela subsidiariedade. Ou seja, o gestor poderá pagar a conta duas vezes.
O MP já está obrigando muitos órgãos públicos a assinar TACs para que estas cooperativas não voltem a ser contratadas.
Além disso, esta forma de contratação se respalda na idéia de um pretenso “Estado mínimo”, que passa a idéia de que o servidor público é acomodado, preguiçoso e, portanto desnecessário. Ao contrário disso, devemos valorizar o servidor público e criar as condições para a qualificação permanente do quadro de funcionários.
Muita atenção deve ser dada a esta problemática.

FGs
Outro item que sempre merece um processo cuidadoso de fiscalização é o caso das FGs. Como o nome diz é Função Gratificada, mas, na maioria das vezes, são dadas sem critérios, para pessoas que não cumprem nenhuma função específica para receber tal reforço nos seus ganhos. Muitas vezes não passa de alguma forma de apadrinhamento.
Fiscalize sempre, cobre mudanças nos processos.

Serviços prestados e não prestados
O legislador deve ter um olhar atento para o processo cotidiano de serviços de uma administração pública, sejam os serviços prestados pelos seus servidores ou os prestados por empresas terceirizados. Tanto nas obras, como nos serviços de limpeza, capina, transporte coletivo etc.
Nas obras de infra-estrutura devemos observar desde a qualidade dos materiais até uma possível obra tecnicamente mal-feita. Aqui, também, é sempre elementar buscar o apoio de profissionais, pois sempre haverá alguém que com gosto, num processo de cidadania ativa, vai fazer este serviço voluntariamente para o parlamentar. É claro que não se pode cair no conto de alguém que fará um "servicinho" voluntário para detonar um concorrente ou desafeto. Portanto, também aí todo cuidado é pouco.
Os serviços de coleta de lixo são uma dor de cabeça para muitos gestores. É uma área de muita disputa, devido aos altos valores que estes serviços envolvem. Isto dá espaço para posturas antiéticas do gestor, ao fazer negociatas com empresas inidôneas. Muitas vezes o serviço é mal feito, mal mensurado, um escoadouro de dinheiro público.
Nem todos os municípios contam com uma frota adequado para o transporte público. Aqui também residem outros problemas, que não raro trazem grandes prejuízos aos cofres públicos no caso de subsídios, ou para o povo, com ônibus lotados, atrasados, estragados etc.
Nos serviços de terraplanagem, colocação de brita, cascalho, saibro também temos problemas. Os governantes deveriam ter planilhas públicas, on line, de pedidos destes serviços. Caso não tenham, o legislador deveria exigir sempre que sejam públicos, ou utilizando um critério universal quando for para alguma propriedade particular, mediante pagamento de material, horas-máquina, etc, sempre baseado em leis claras, em resoluções precisas, em contas abertas. Aqui, se refere principalmente a serviços que são prestados em pequenos municípios e na área rural. Em qualquer caso, o fundamental é total transparência.

Os Fundos
A adoção de Fundos específicos é e pode ser uma boa política, com menos burocracia, com espaços mais ágeis e mais abertos de aplicação de recursos, bem como possibilidades de arrecadação e até de doações. Mas não podem servir para ludibriar as leis, as licitações e o dia-a-dia de uma administração.

“Uso da máquina"
Corriqueiramente, assim é chamada a manipulação do erário, das coisas públicas, por parte de gestores. Isto se dá das mais variadas formas, criando benesses para apaniguados partidários, para amigos, familiares.
Sempre haverá brechas na gestão pública para o gestor desonesto "usar a máquina pública". Não há uma coisa específica, são várias. Vai desde a utilização de bens próprios da prefeitura, como o uso privado e abusado de um telefone celular ou do carro de chapa branca, mas o grosso disto é feito através de licitações viciadas, investimentos em determinados setores, para alguns em especial etc.

Participação Popular
Uma grande forma de o legislador ser ajudado é criar e incentivar a mais ampla participação popular na gestão pública. Desde um Conselho, tipo da Saúde, passando pelos Conselhos Tutelares, até o que se denominou de Orçamento Participativo.
Já houve tempos em que os legisladores falavam que o OP tiraria o poder das Câmaras. Se em algum momento e em algum lugar tirou é porque o legislador foi pouco ativo, relapso, não soube conviver com os avanços da democracia participativa. Esta se junta, soma, complementa representação, que é a forma do povo se fazer presente no Parlamento, seja em nível local, estadual ou nacional.
Não tema a democracia participativa. Ela é sua aliada sempre. Saiba usar corretamente estes mecanismos, para ajudar o seu mandato a ver e a fiscalizar o gestor público.

Sem tripé, o seu mandato é capenga
O que sustenta politicamente e faz avançar um mandato popular é o tripé sobre o qual ele deve estar assentado: boa relação com a comunidade, com o seu partido político e boa e qualificada atuação dentro da Câmara.
Na verdade isto é que dá a forma e o conteúdo para o Modo de Legislar.
Se você não tiver uma distribuição equilibrada sobre estes três sustentáculos, algo estará faltano no seu mandato e, certamente, não fará uma boa Fiscalização, nosso tema em debate.

Estrutura de Mandato
É claro que uma boa estrutura de mandato, com assessorias, com base material (telefone, internet, boletins, gasolina para gastar etc) ajuda enormemente um legislador a fiscalizar. Mas tudo isto depende muito do tamanho de seu município.
Mas, se você não tiver nada disto ou poucos destes recursos, seja ousado e busque na sua comunidade, no seu círculo de amigos, esta ajuda para desempenhar bem suas funções, a começar pela mais importante delas, que é a fiscalização. Dê mais atenção ao trabalho que voluntários podem fazer para ajudar o seu mandato.
As duas coisas mais importantes, quer seja no Executivo ou no Legislativo, são o olhar e o trabalho jurídico e o de comunicação. Dentro ou fora do gabinete alguém destas áreas deve ajudar o seu mandato ou a sua gestão, em se tratando de governante.

Situação ou oposição: uma mesma postura
O maior erro de um legislador é ter uma postura quando é situação e outra quando está na oposição. A nossa postura, por incrível que isto possa parecer nos dias de hoje, deve ser a mesma. Seja da base de sustentação do governo ou da oposição, o processo de fiscalização deve ser o mesmo.
A única diferença pode ser a publicização ou postura pública. Quem é da base do governo certamente terá o fórum de governo ou do partido (ou partidos) do governo para cobrar e pedir para mudar. Mas, é apenas nisto que reside a diferença entre situação e oposição para um legislador.

Coerência
Daí decorre necessariamente a coerência na política. Ou seja, quem foi da situação e teve determinadas posturas quando sustentou seu governo, ao perder o governo, muda o discurso? Para onde vai a sua credibilidade? Para o espaço, certamente.
O mesmo ocorre com um parlamentar, que criticava tudo o que fazia o gestor do outro partido ou facção, e agora é base de sustentação do governo que venceu. Esquece tudo o que disse? É claro que não, caso contrário também o seu prestígio vai para o ar.

Imunidade parlamentar
Para exercer plenamente o seu mandato, fiscalizar, criticar, cobrar é fundamental o preceito de Imunidade Parlamentar. Mas cuidado, isto não dá o direito de atacar gratuitamente seu adversário político, caluniar, difamar etc.
Portanto, nem sempre são os discursos mais inflamados, com mais adjetivação, com mais gritos que fazem a boa oposição, nem é esta postura contra os adversários que faz de você o verdadeiro líder do governo.

Mudar a política
Contaminada por denúncias diárias de corrupção pela grande mídia, pelos spams pela Internet, pelo discurso de rua, a política e os políticos carecem de credibilidade. Isto tem que mudar para o bem da democracia, dos avanços que todos nós esperamos. E você pode ajudar nisto, começando também a mudar a sua postura e "contaminando" positivamente os seus pares.
Mudar a política é essencial, é dar outra forma de operação ao seu dia-a-dia, com ousadia, ética, respeito e defesa das causas republicanas.
Você pode e deve ajudar a acabar com a cretinice parlamentar, do discurso fácil, dos ataques, da fúria que reverbera da tribuna, para depois fazer conchavos nos bastidores com os mesmos desafetos de minutos antes.
Novamente, é preciso resgatar e buscar a coerência.
Você pode, você deve. Você vai conseguir.
Lembre-se da campanha de Barack Obama, quando dizia; Change - Yes, We Can. Mudança. Sim, nós podemos.

ADELI SELL é vereador do PT em Porto Alegre, professor e consultor

sexta-feira, 15 de maio de 2009

MERCADO, GASTRONOMIA E TURISMO

O vereador Adeli Sell tem articulado um conjunto de ações em defesa da melhoria das condições de limpeza, estética, arrumação tanto na parte interna quanto na parte externa do Mercado Público Central.
Tem difundido largamente a boa gastronomia dos restaurantes do Mercado. Foi provar também o petisco vencedor do Premio Bohemia dos Botecos no Mamma Julia.
Adeli também está articulando uma atividade de valorização dos afrodescentes para novembro em Porto Alegre.

AVANÇA CHAPA PARA O DIRETÓRIO DO PT

O vereador Adeli Sell está articulando com um conjunto de dirigentes do PT em várias regiões do estado uma chapa para as eleições diretas que irão acontecer no dia 22 de novembro deste ano.
Hoje, Adeli almoçou com Inácio Todeschini de Paraí, abrindo mais uma frente de intervenão e debate na linha de uma chapa de independentes, descontentes com a falta de rumo da atual direção.

FALSAS COOPERATIVAS

Adeli esteve na sexta-feira, 15 de maio, com dirigentes do Sindasseio, patronal, e o Sindicato dos Empregados em Empresas da Asseio, em audiência com o Procurador Geral do Município, Dr. João Batista para tratar do problema das falsas cooperativas, da burla aos direitos dos trabalhadores, da concorrência desleal com as empresas devidamente cadastradas.

FALTA CULTURA AO RIO GRANDE DO SUL

Estamos perdendo o acervo Érico Veríssimo para o Instituto MOreira Salles, IMS, do Rio e parece que o acervo Mário Quintana seguirá caminho semelhante.
O que fazem nossos secretários de cultura?
Vou falar com a ex-vereadora Margarete Moraes, hoje, que assume na semana que vem uma posição no MinC, para que, juntos, possamos lançar um movimento em defesa de nossa cultura.

CAOS NO TRANSITO - MAIS E MAIS QUEIXAS

Nesta sexta, ontem, dia 15 de maio foi o dia das queixas e mais queixas contra a EPTC, a falta de fiscalização no transporte coletivo, a tranqueira da Assis Brasil, a hora e meia que um funcionário de uma empresa, o dono me escreveu, dizendo que o coitado ficou uma hora e meia numa parada da Lomba do Pinheiro, uma senhora que não aguenta mais viajar na vinda ao centro e na ida ao bairro com ônibus lotados para o Rincão.
Um caos é o que todo mundo me diz.
E a gente tem que ouvir provocações como tive que ouvir do Secretário Senna, há uma semana num evento na Câmara, aguentar como aguentou minha assessora ser atacada por um assessor comunitário da EPTC.
Onde vamos parar?
- FORA SENNA
- O POVO EXIGE RESPEITO!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Adeli conversa com PT de Cidreira



Adeli participou, nesta quarta-feira, de jantar com militantes e dirigentes do PT de Cidreira. Como palestrante, Adeli salientou a importância da realização de encontros como aquele em todos os municípios, grandes e pequenos, estimulando o debate e a circulação de idéias.
No dia 13 de cada mês, o Partido dos Trabalhadores de Cidreira realiza um encontro para conversar sobre temas da atualidade. Nesse dia, convida uma personalidade do partido para apresentar suas idéias e contribuições, debatendo com petistas da região. Adeli, tem especial carinho por aquela cidade, onde ajudou a fundar o PT, tendo ali amigos e companheiros de longa data.
Para Adeli, Cidreira é exemplo de militância ativa e conseqüente, apontando que em 2012 o PT possa assumir a prefeitura daquela cidade para que, então, o governo passe a trabalhar de fato a serviço do povo. “Quero estar aqui no dia 1o de janeiro de 2013, quando se iniciar uma nova etapa para Cidreira, contribuindo para a construção do primeiro Plano Diretor desta cidade”.

ARQUIVO

Entrevista na Rádio América de Montenegro/RS em 1986. Adeli candidato Deputado Estadual junto com Clóvis Ilgenfritz.


Adeli protesta contra insegurança no Centro

O vereador Adeli Sell encaminhou correspondência ao Chefe de Polícia Civil do Estado, Delegado João Paulo Martins, e ao Comandante da Brigada Militar do 9o DPM pedindo providências para coibir os assaltos que ocorrem na área central, especialmente na Travessa Francisco Leonardo Truda.
O Centro de Porto Alegre está a cada dia mais perigoso e o policiamento tem se mostrado ineficaz. Alguns locais, no entanto, passaram a ser pontos permanentes de assaltantes. É o que ocorre na Travessa Francisco Leonardo Truda, ao lado da Prefeitura e ponto final de linhas de ônibus para Viamão. Passageiros que aguardam para embarcar, trabalhadores de escritórios, passantes de todas as idades são atacados a qualquer hora do dia.
“Para revitalizar o Centro da Cidade, é preciso, antes de mais nada, garantir a segurança dos cidadãos. É uma vergonha que justamente ao lado da Prefeitura exista um ‘território livre’ para assaltantes”, disse Adeli, que, em telegrama enviado nesta quarta-feira, dia 13, pede que a Polícia Civil e a Brigada Militar tomem providências para proteger os transeuntes.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Navios abandonados ainda sem solução




O vereador Adeli Sell participou de palestra com o Conselho de Cidadãos de Porto Alegre, ontem, dia 11 de maio, na Câmara dos Vereadores. O tema abordado foi a revitalização do Centro da Cidade, especialmente do Cais do Porto.
Mais uma vez, a tônica das cobranças foi a situação em que se encontram os navios fantasmas, que ameaçam ir ao fundo no cais de Porto Alegre. Adeli relatou que em fevereiro deste ano enviou um Pedido de Informações à Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Superintendência de Portos e Hidrovias e Marinha, solicitando solução para os vários navios, ancorados há anos no Cais do Porto e em avançado estágio de deterioração. Mas, até hoje, não houve resposta de nenhum dos órgãos.
Conforme se temia, há alguns dias, um dos navios, de bandeira paraguaia, se soltou das amarras e por muito pouco não foi a pique ou causou um acidente de proporções incalculáveis ao invadir o canal de navegação. Com seus cascos carcomidos e porões parcialmente inundados, os barcos representam ameaça à saúde pública devido à proliferação de insetos e roedores, e risco iminente de afundar, o que transformaria sua retirada em operação extremamente cara e dificultosa.
Para Adeli, “em uma cidade que pretende ser um centro turístico e pensa em fazer do seu porto espaço de cultura e lazer, não é aceitável que os órgãos públicos responsáveis sigam fingindo não ver a ameaça permanente que tais navios significam e a imagem negativa que transmitem àqueles que visitam Porto Alegre”.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

PT - ATIVIDADE EM CIDREIRA

Quarta-feira à noite estarei participando de uma janta com petistas de Cidreira.
Vou lá defender mais ousadia para o nosso partido.
Uma chapa para a direção estadual em novembro, para reverter o quadro de disputas internas, que não levam a nada.

PIRATARIA - ATIVIDADE EM MONTENEGRO

Nesta terça-feira, a partir das 18h estarei em Montenegro para uma coletiva de imprensa sobre PIRATARIA E RECEPTAÇÃO.
Depois para a população falarei destes temas, minha batalhas diárias, legislação.

PALESTRA PARA OS CIDADÃOS HONORÁRIOS


Fui hoje um dos palestrantes na reunião mensal do Conselho de Cidadãos Honorários de Porto Alegre.
O tema foi a revitalização do Centro e do Cais Mauá.
Fiz um apelo eloquente que estes senhores e senhoras com importante trajetória na vida da cidade participem da revisão do Plano Diretor e nos chamem para ouvir e discutir mais sobre estes importantes temas.

CONVERSA COM DEP. FED. MANUELA DÁVILA



Hoje, no final da tarde, tive uma rápida conversa com a deputada federal Manuela DÁvila, do PCdoB.
Conversa vai e conversa vem, fica claro para mim, que o PCdoB só estará numa chapa com o PT em 2010, se a chapa for ampla, no mínimo estando presentes, além do PT, o PDT, PTB, PSB, aí sim o PCdoB poderá estar junto como era comum no passado.
O PCdoB tem hoje 13 deputados federais. Querem ir para 20, em 2010.
Nada de estreitamentos, foi o recado que ouvi.

"A NOTA É MINHA"

No nosso gabinete da Câmara de Vereadores há uma urna para coleta de notas fiscais, que são encaminhadas a entidades sociais que prestam serviço a comunidades. Além de contribuir para que as entidades possam viabilizar seus projetos, a arrecadação busca conscientizar para a importância de se exigir o cupom fiscal a cada compra, reduzindo a sonegação de impostos. Afinal, é o consumidor que paga o ICMS, imposto que retorna à população sob a forma de serviços.

Ancoradouro histórico na Redenção pode desabar




Criado em 1935, para a Exposição de 1935, o ancoradouro do lago do Parque Farroupilha está com sua estrutura ameaçada.

Na borda do lago da Redenção há um recanto, até poucos anos atrás, lugar privilegiado para descansar em seus bancos de granito sob a sombra das árvores, apreciar a vista e, até mesmo, chegar à beira da água, graças aos degraus estrategicamente colocados. Tudo isto, protegido por mureta de alvenaria e pedras.

Infelizmente, o local está cercado, pois corre o risco de desabar devido ao solapamento de sua estrutura. O último restauro do local ocorreu em 2004, mas apenas na sua superfície, sem que tenha havido a necessária contenção e restauração de seus fundamentos.

Há exatamente um ano, técnicos relataram o problema com o solapamento, tendo sido feito orçamento, na época cerca de R$ 9 mil. Devido ao agravamento da situação, hoje seriam precisos talvez R$ 16 mil para a reparação. Apesar do parque ter um adotante, que se dispôs a um investimento de R$ 1.200.000,00 na Redenção e na Orla do Guaíba, as obras não aconteceram.

Para o vereador Adeli Sell, “é um desrespeito à cidade tratar com tal descaso nosso mais belo parque, bem tombado pelo patrimônio histórico e artístico e local de passeio obrigatório de todos os turistas que nos visitam”. Para Adeli, apesar de haver outras obras necessárias em todo o parque, como drenagem e melhoria da sinalização e iluminação, “as obras no ancoradouro são emergenciais, pois se trata de um local histórico, criado quando da Exposição de 1935 e, além de privar o público de sua utilização, corre o risco de afundar”.