sexta-feira, 30 de março de 2012

Câmara Municipal faz evento sobre Direito Eleitoral

Na foto: Da direita: Painelista, Dr. Antônio Auguto Meyer dos Santos e Vereador Adelli Sell
Foto: Felipe Dalla Valle
A Escola do Legislativo Julieta Battistioli, da Câmara Municipal de Porto Alegre, realizou nesta sexta-feira (30/3) o I Seminário de Direito Eleitoral na Prática. O evento, que aconteceu no Plenário Otávio Rocha (Avenida Loureiro da Silva, 255 - 2º piso), abordou aspectos polêmicos e questões relevantes para as eleições de 2012. A mediação foi do vereador Adeli sell (PT), presidente da Escola e proponente do evento.

Ficha Limpa
Ao tratar do tema Ficha Limpa, o desembargador aposentado e especialista Direito Eleitoral, Alfredo Englert, manifestou preocupação com as novas regras estabelecidas pela legislação. "A retroatividade da Ficha Limpa será um desastre, pois não se pode pinçar fatos do passado para avaliar a elegibilidade ou não de um candidato." Segundo ele, um candidato que estava inelegível por três anos e que já havia cumprido a pena até o momento, pode agora ganhar um "bônus" de mais cinco anos de inelegibilidade. "Seria o mesmo que alguém que recebeu uma multa de trânsito de R$ 100,00 e pagou hoje, recebesse depois um novo boleto, com valor maior para pagá-la. Isso é contra todos os princípios do Direito."

Propaganda eleitoral
Dando seguimento ao I Seminário de Direito Eleitoral na Prática, o palestrante da tarde, que tratou de propaganda eleitoral, foi o advogado eleitoralista, consultor e professor de Direito Eleitoral, Antonio Augusto Meyer dos Santos. Ele disse que propaganda eleitoral inquieta muito o candidatos porque a legislação oscila em muitos aspectos. “A lei muitas vezes estabelece regras de dupla interpretação”, ressaltou o advogado.

Na foto: Ver. Adeli Sell e painelista, Dr. Alfredo Guilherme Englert
Foto: Elson Sempé Pedroso
Boletins informativos
Sobre esta ferramenta, disse que somente é permitido a quem tem mandato eletivo. “Caracterizando uma prestação de contas do mandato do legislador, que dura quatro anos, conforme a lei, no entanto, não pode ter conteúdo com promessa de campanha”. Em relação a quem não tem mandato, Antônio Augusto disse que é possível, desde que  cite uma atividade feita pelo pré-candidato e não uma promessa de campanha.

Redes sociais
Sobre as redes sociais, o advogado considerou proveitosa, útil, higiênica e unilateral. “Somente que tem acesso às redes eletrônicas e interesse vai acessar”. Na opinião do palestrante, não há como impedir que terceiros discutam algo relativo a uma pré-campanha. “O que não pode é o candidato interessado pedir votos a terceiros por estas ferramentas”. Antônio Augusto recomendou, no entanto, que até a data permitida, 6 de julho, os candidatos tenham cautela.

Adesivos
O advogado falou ainda sobre os adesivos dos pré-candidatos. Disse que antes da data permitida, não podem conter número, nome e slogan partidário. “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tolera, desde que numa quantidade razoável e apenas com o nome da pessoa”. Sobre gastos com campanha, segundo o palestrante somente poderão ser formalizados depois da convenção partidária. Para quem tem mandato e é candidato à reeleição, Antônio Augusto recomendou que não esqueçam de distinguir a condição de detentor de mandato da do candidato.

Asscom CMPA

quinta-feira, 29 de março de 2012

CMPA: Fundação Piratini fala sobre comunicação pública

Foto: Mariana Fontoura, CMPA

Para marcar os 38 anos da Fundação Piratini e 28 da Rádio FM Cultura, o período destinado às Comunicações Temáticas desta quinta-feira (29/3), na Câmara Municipal de Porto Alegre, foi ocupado pelo diretor-presidente da fundação, Pedro Osório da Silveira. O tema abordado foi Comunicação Pública: Fortaleça essa Ideia. A atividade foi proposta pelo vereador Adeli Sell.

Pedro Osório disse que a principal função de um órgão que trabalha com comunicação pública é propiciar acesso à cultura, divulgando elementos que induzam à prática da cidadania na sociedade. “E isso fazemos através da nossa programação, gerando entrevistas e manifestações que constituam nexos e revelem com clareza o que esta acontecendo no cotidiano”, disse, enfatizando que a programação da Rádio FM Cultura e da TVE demonstram isso.

Pedro Osório comentou ainda o espaço destinado pela fundação à programação infantil. “Nós temos um programa que é referência pelos prêmios que recebeu e já tem mais de 20 anos que é o Pandorga”, citou. O presidente falou ainda sobre a  tradução dos programas em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), implantada recentemente na TVE. “Com essa iniciativa, estamos tratando de inclusão”, ressaltou, citando ainda que a implantação da Internet possibilitou à fundação atingir outro público.

Outro assunto abordado por Pedro Osório foram as dificuldades financeiras que a Fundação vem enfrentando. “Nos últimos anos, durante a transição tecnológica, não foram feitos investimentos”, lamentou Ele disse que os equipamentos não foram substituídos para enfrentar essa nova fase. “Precisamos literalmente de uma estação nova para podermos transmitir por sinal digital”, afirmou. Pedro Osório mencionou que o apoio do Conselho Deliberativo da fundação tem sido fundamental na tentativa de superar problemas.

Sobre o quadro de funcionários, Pedro Osório admitiu que é insuficiente. “Muito do que temos hoje devemos à dedicação dos poucos servidores que restam”, disse. Ele comunicou que o Estado está fazendo a reposição de 59 funcionários pelo período de dois anos. “Hoje operamos com 1/3 dos servidores, mas estamos organizando um concurso público para os próximos anos.”

Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Asscom CMPA

PT lança nesta terça-feira Diálogos com Porto Alegre

Adeli Sell busca solução para prostituição no IV Distrito

Adeli conversou com Carlos Augusto, proprietário do Hostel
Motivado por constantes reclamações de moradores da Zona Norte de Porto Alegre, o vereador Adeli Sell percorreu na manhã desta quinta-feira (29/03) ruas do IV Distrito. Conversou com moradores e proprietários de estabelecimentos e, segundo relatos, a zona virou ponto de prostituição masculina e feminina.

“A algazarra é tanta que os moradores e turistas que por ali circulam são obrigados a conviver com brigas, intenso barulho de veículos, música alta, além de presenciar cenas de nudez e sexo em plena rua”, disse o vereador Adeli Sell, que respeita as atividades da categoria, mas rechaça as brigas e algazarras por eles geradas.

Um dos principais afetados pela balbúrdia é o proprietário do recém inaugurado Porto Alegre Hostel Boutique, Carlos Augusto Silveira Alves. O estabelecimento fica na rua São Carlos, esquina com a rua Gaspar Martins. Segundo Alves, nem mesmo a forte iluminação do local afastou os travestis da região. “Investi cerca de 15 mil reais em iluminação, importando uma tecnologia dos Estados Unidos. Mesmo assim não consegui diminuir os problemas no entorno”, queixou-se.

Repensando a região
Diante dos sérios problemas, o vereador Adeli Sell elegeu o IV Distrito como uma zona da cidade a ser estudada e cuidada. Por acreditar no potencial da região, o parlamentar tem percorrido semanalmente locais da região com o objetivo de levantar problemas e buscar soluções que devolvam à região o modernismo que antes lhe era comum.

Para tanto, propõe desenvolver um eixo gastronômico no 4º Distrito, aproveitando aspectos positivos que já existem próximos a essa área de entretenimento. Também defende ações pontuais e grandes projetos para nortear a retomada do desenvolvimento do bairro que vem sofrendo degradação por falta do olhar da municipalidade. Cita como exemplo o bairro @21, em Barcelona, na Espanha. Esta experiência dá conta de que a revitalização da área precisa estar associada ao perfil de moradores e de empreendedores ali instalados. No caso do @21, como o nome indica, os negócios da área de tecnologia deram o tom do projeto de desenvolvimento ao qual a área foi submetida.

Além disso, Adeli acredita que alguma ações simples e de baixo custo poderiam ajudar esteticamente o ambiente dando fôlego aos que lutam pela melhoria da região: “Pintura, limpeza e ajardinamento, mesmo que pontuais, poderiam dar novo estilo a ruas como Farrapos e São Pedro, por exemplo. O Quarto Distrito deve ser repensado. Mas isso só vai acontecer se o Poder Público tiver uma intervenção determinada, estimulando e organizando a iniciativa privada para que o projeto possa se desenvolver plenamente”, finalizou Adeli.

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13654)
Gabinete Ver. Adeli Sell

Câmara concede homenagem ao Rabino Mendel Liberow

Na foto: Mendel Liberow, Adeli Sell e o secretário Valter Naguelstein   
Por proposição do vereador Adeli Sell, a Câmara Municipal de Porto Alegre irá conceder, no próximo dia 3 de abril, o Diploma Honra ao Mérito ao Rabino Mendel Liberow. A homenagem será realizada no Plenário Otávio Rocha, às 19 horas.

O Rabino Mendel Liberow e sua esposa Mirian (conhecida como Mimi) deixaram Nova Iorque há 30 anos para disseminar, em Porto Alegre, a palavra do movimento mundial Chabad-Lubavitch, cujo objetivo é a preservação do judaísmo tradicional.

“Estou seguro que a presença do movimento e do Rabino Mendel Liberow em Porto Alegre enriqueceu a vida judaica da nossa cidade, fortalecendo suas tradições e identidade. Ele nos cativou por sua alegria, serenidade, tolerância, trabalho solidário e sabedoria”, frisou Adeli Sell.

Chabad-Lubavitch
Enquanto a fé e a crença em Deus constituem o fundamento de nossa religião, Chabad-Lubavitch insiste no estudo intelectual e na compreensão de verdades religiosas por todos, cada qual segundo o seu nível intelectual, para criar uma aproximação ao serviço divino, tanto na mente quanto no coração.

Embora o Chassidismo Chabad-Lubavitch seja um sistema que atinge os mistérios mais profundos da criação, ele utiliza amplamente ilustrações e exemplos da experiência, a fim de que seja compreensível mesmo para aqueles que são menos dotados do poder de pensamento teórico abstrato.

Amor à causa judaica
Mendel e Mimi trocaram a estabilidade do primeiro mundo pelas incertezas do terceiro. E aceitaram o desafio por uma única razão: o amor à causa judaica. Os dois desembarcaram na Cidade sem conhecer ninguém e sem sequer saber iniciar uma conversa em português.

“No decorrer dos anos, com abnegação comovedora, foram desenvolvendo um trabalho sólido, que ganhou o reconhecimento da comunidade judaica local. Mesmo enfrentando contrariedades e privações, jamais desistiram da missão que receberam”, lembrou Adeli.

O casal também foi responsável por fundar, em Porto Alegre, a Sinagoga Beit Lubavitch, única sinagoga tradicional da comunidade ashkenazi do Estado. A Beit Lubavitch segue rigorosamente a proposta judaica original. É bastante freqüentada, principalmente por jovens, que nela aprendem a rezar, colocar o tefilin e compor o minian diariamente para a primeira reza da manhã.

Por Tatiana Feldens, reg. Prof. 13654
Gab. Ver. Adeli Sell

Câmara reúne assinaturas para criação de CPI

As bancadas de oposição ao prefeito de Porto Alegre José Fortunati, na Câmara de Vereadores, conseguiram reunir nesta quinta-feira as 12 assinaturas necessárias para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Ronaldinho Gaúcho. Numa “cochilada” da base do governo, a suplente Maristela Maffei (PC do B) assinou o requerimento – no início da semana, o vereador Toni Proença (PPL) pediu licença para tratar de assuntos particulares e quem assumiu foi a vereadora do PC do B.

Subscrevem o requerimento seis vereadores do PT, dois do PSol, um do PC do B, um do PSD, um do PPS e um do PSB. Os líderes dos partidos têm cinco dias para indicar os componentes e mais cinco para instalar a CPI que vai investigar o Instituto Ronaldinho Gaúcho.

A CPI deve apurar supostos desvios e superfaturamentos do contrato de R$ 6 milhões entre a Prefeitura de Porto ALegre e o instituto ligado ao jogador Ronaldinho Gaúcho, entre os anos de 2007 e 2010.

Fonte: Correio do Povo

quarta-feira, 28 de março de 2012

Participe da organização do BicicleAto do PT





Será no dia 02 de abril, às 18h e 30min, no auditório do Diretório Municipal do PT (av. João Pessoa, 785)

oPTe por um transporte sustentável.

Ajude a construir essa ideia!

Porto Alegre precisa de lotações transversais

Por Adeli Sell
Vereador e presidente do PT-POA

Os bondes deixaram as ruas de Porto Alegre no início da década de 70. Em seguida, começaram a circular camionetes Volkswagen Kombi, com capacidade para 8 passageiros. Imaginem, Kombi, com aquele sobre-e-desce, abre-e-tranca porta fazendo o transporte de passageiros na cidade.

Cerca de duas décadas depois, foram autorizados veículos com 21 lugares. E em 1994, o nome táxi-lotação foi substituído por lotação. Peculiar, o serviço é exemplo para outras cidades do País. Porém, problemas como superlotação, passagem cara e falta de veículos vêm sendo observados.

Além disso, o que me parece o maior equívoco, é que algumas regiões da Capital ainda não são contempladas com o serviço, que não acompanha a demanda nem o crescimento populacional. Regiões da cidade pedem, há algum tempo, a criação de novas rotas. Algumas áreas, principalmente na Zona Sul, vêm se organizando para demandar ao governo o serviço de lotação.

A Associação de moradores do Bairro Restinga, por exemplo, veio até a Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação (Cuthab), da Câmara Municipal, reivindicar a implantação de novas linhas de lotação para a região. Já a Associação dos Moradores do Bairro Ipanema ocupou a Tribuna Popular da Casa no final do ano passado cobrando explicações pela redução da frota nos bairros Ipanema e Jardim Isabel.

Precisamos de novas linhas de lotação. Há uma tremenda demanda reprimida. Já tivemos algumas conquistas e queremos mais. Mas o que mais queremos e precisamos são Lotações Transversais. Não para concorrer com as Ts – as linhas transversais da Carris. Mas Lotações Transversais que façam aqueles roteiros entre bairro, circulando pelas vias locais, onde não há ruas adequadas para ônibus maiores passarem.

Isso proporcionaria uma opção de transporte coletivo mais qualificada para a cidade, reduzindo também a circulação de veículos particulares. Além do mais, a população está crescendo e a renda dos cidadãos está maior.

Para tanto, caberia a EPTC o estudo técnico para a sua viabilização. A demanda existe. A necessidade está posta. A cidade precisa discutir esta nova modalidade.

terça-feira, 27 de março de 2012

Câmara realiza Seminário de Direito Eleitoral na Prática

A Escola do Legislativo Julieta Battistioli realiza, nesta sexta-feira (30/3), o I Seminário de Direito Eleitoral na Prática. O evento, que acontece no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre, abordará aspectos polêmicos e questões relevantes para as eleições de 2012. A entrada é franca. Abaixo a programação de palestras e debates:

Programa

8h30min - Credenciamento/Abertura Oficial

9 horas - Elegibilidade

Palestrantes: Lúcia Liebling Kopittike, advogada, juíza titular do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul (Iargs) e associada da Gianelli Martins Advogados, e Alfredo Guilherme Englert, desembargador aposentado e especialista em Direito Eleitoral.

10h15min - Intervalo

10h30min - Prazos e Recursos na Justiça Eleitoral

Palestrantes: Rodrigo Lopez Zílio, promotor de Justiça, professor de Direito Eleitoral da Escola Superior do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, e Jorge Alberto Zugno, juiz do TRE e professor de Direito Internacional da Pucrs

12 horas - Intervalo e almoço

14 horas - Propaganda Eleitoral

Palestrante: Augusto Meyer dos Santos, advogado eleitoralista, consultor e professor de Direito Eleitoral

15h30min - Intervalo

15h45min - Dificuldades na organização de uma campanha eleitoral. A visão de um candidato

Palestrante: senador Paulo Paim (PT-RS)

17 horas - Encerramento

O evento é aberto ao público e tem entrada franca. Basta inscrever-se através do telefone (51) 3220-4374. A carga horária é de 8 horas/aula. Para mais informações acesse: www.ipgm.org.br

Ester Scotti (reg. prof. 13387), Asscom CMPA

Seminário Nacional já está com inscrições abertas

Em pauta os desafios do Modo Petista de Governar

A Comissão de Acompanhamento das Eleições 2012, constituída pelo Diretório Nacional do PT, prepara a realização de um seminário nacional sobre os programas de Governo do PT, a ser apresentado à população nas eleições municipais.

O Seminário tem o objetivo de dialogar com os nomes petistas que estarão na disputa eleitoral para as prefeituras. Os petistas terão a oportunidade de debater sobre a atualidade do Modo Petista de Governar e dialogar sobre a incorporação de experiências recentes dos governos locais.

Segundo a organização, serão estabelecidos os novos desafios para as administrações municipais, principalmente diante dos atuais cenários do país e do mundo, assim como das necessidades criadas pelo novo patamar de desenvolvimento vivido pelo Brasil a partir de 2003.

Estão sendo convidados membros do DN, Dirigentes Estaduais do PT (no mínimo Presidente, Secretários de Comunicação, Formação, Organização e Assuntos Institucionais), presidentes dos Diretórios Municipais e candidatos/as a prefeito e vice dos 118 municípios com mais de 150.000 eleitores; assim como os responsáveis pelo Programa de Governo nesses municípios.

Também já está disponível no Portal do PT o hotsite do Seminário Nacional “O Programa de Governo do PT nas Eleições 2012”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela internet.

Clique aqui para acessar o site

(Geraldo Ferreira - Portal do PT)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Porto Alegre - PT celebra 240 anos da Capital dos gaúchos durante almoço festivo com ex-prefeitos petistas

Na foto: os prefeitos Olívio Dutra e Raul Pont, vereadores Adeli Sell e Engenheiro Comassetto e o pré-candidato do PT ao Executivo Municipal Adão Villaverde / Foto: Tatiana Feldens
A atividade aconteceu no tradicional Chalé da Praça XV, ponto de encontro de diversas expressões políticas da cidade e reuniu os ex-prefeitos Olívio Dutra e Raul Pont, além do presidente do PT-POA, Adeli Sell, do pré-candidato petista ao Executivo Municipal, Adão Villaverde, e dos vereadores da Capital dos gaúchos.

O almoço serviu para reviver bons momentos do passado e para trocar idéias do que fazer daqui para frente na tentativa de transformar Porto Alegre numa cidade que responda às questões imediatas e mais sentidas de seu povo e, ao mesmo tempo, seja pensada e planejada para tornar realidade o que os porto-alegrenses merecem.

Asscom PT-POA

Sindicato dos Jornalistas completa 70 anos em 2012

Vereador conversou com a direção na sede do Sindicato

O vereador Adeli Sell esteve reunido na manhã desta segunda-feira (26.03) com o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul José Maria Rodrigues Nunes. A entidade, que completa no próximo dia 23 de setembro 70 anos de existência, será homenageada pela Câmara Municipal de Porto Alegre pelos anos dedicados à defesa da liberdade de imprensa e luta ética na profissão.

Proposta pelo vereador Adeli Sell, a homenagem ainda sem data definida, tem por objetivo dar visibilidade à atividade sindical. Na oportunidade, o vereador também tratou do seu Projeto de Lei que denomina Praça Daniel Herz a praça 3140, no Rubem Berta, entre as ruas Paulo Renato Ketzer de Souza e José Miguel da Conceição, em Porto Alegre, entre outros temas.

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13654)
Gab. Ver. Adeli Sell

Livro de arte retrata vida e obra de Xico Stockinger

Foi lançado – nesta quinta-feira (22-03), no Museu de Artes do Rio Grande do Sul (MARGS) – o livro Stockinger – Vida e Obra de José Francisco Alves. Trata-se de um belo perfil biográfico e artístico daquele que ao lado de Vasco Prado (1914-1998) e Iberê Camargo (1914-1994) formou até o princípio da década de 1990 o trio mágico das artes plásticas gaúchas.


O livro narra importantes passagens da vida de Stockinger, começando pelo seu nascimento, na localidade de Traun, Áustria, em 1919, um ano após o esfacelamento do império austro-húngaro em decorrência da Primeira Guerra Mundial. A falta de perspectivas econômicas fará a família Stockinger emigrar para o Brasil em 1923.

Depois de morar em São Paulo e no Rio de Janeiro (aonde chegou a estudar com o pintor Di Cavalcanti e o escultor Bruno Giorgi), Xico Stockinger, aos 35 anos, fixa residência em Porto Alegre. A partir daí, seu nome, gradativamente, vai ganhando relevo na arte sul-riograndense e brasileira, tornando-se uma referência da produção escultórica da segunda metade do século XX.

Com 308 páginas e cerca de 900 imagens, o livro detalha diversos momentos da vida do escultor, da infância a maturidade: a vida na roça, interior de São Paulo, e a separação dos pais, em 1928; a bolsa de estudos no Mackenzie College, em São Paulo, nos anos 1930, onde também frequentou as aulas de desenho de Anita Malfatti; e a frustração de não poder ser aviador, apesar do brevê obtido em 1942.

A publicação também ilustra a longa trajetória artística de Stockinger, sua variedade de linguagens e temas: as primeiras esculturas, final dos anos 1940; suas gravuras nos anos 1950; seus guerreiros e totens, a partir da década de 1960; seus touros, anos 1980; sua liturgia de mármores. Várias obras públicas como o bronze, Monumento a literatura, de2001, localizado na Praça da Alfândega, em Porto Alegre.

O autor do livro, José Francisco Alves, é professor de escultura do Atelier Livre da Prefeitura, e curador chefe do MARGS. Desde 2004 organiza edições e publicações de livros ligados a arte. A idéia de fazer um livro sobre Stockinger surgiu em 2005, quando, por ocasião da 5ª Bienal do Mercosul, Alves realizou cinco mostras do escultor mineiro Amilcar de Castro (1920-202), resultado daí uma publicação reunindo biografia e obra.

Com o projeto de publicação iniciado em 2006, o livro sobre Stockinger consumiu seis anos de pesquisa, três deles junto ao artista até a sua morte em 2009: “ele produzia feito um alucinado. O livro servirá para que as pessoas conheçam um pouco mais sobre a vida de dele, já que seu trabalho artístico está presente em várias partes do mundo. Fiquei três anos trabalhando com ele, tive acesso a toda documentação, arquivos pessoais. Uma pena que não esteja aqui conosco, pois o livro era para ele. Enfim, trata-se de uma grande herança cultural para todos nós”, explica Alves.

O diretor do MARGS, Gaudêncio Fidelis, salienta que a edição do livro fecha um ciclo de homenagens – iniciado no ano passado com uma retrospectiva de obras de Stockinger que pertencem ao acervo do Museu – a um artista “que apesar de ser bastante celebrado pela crítica brasileira, ainda não tinha uma publicação de grande fôlego dedicado ao seu trabalho”.

Por Francisco Ribeiro, Publicado ORIGINALMENTE  no combativo Jornal Já - www.jornalja.com.br

Artigo Adeli Sell: Porto Alegre, uma cidade a descobrir

Faz 40 anos que cheguei aqui. Fui parar na Pensão La Maravilha, na Riachuelo, na frente do Cultural. Esta, como outras, sumiu. Em seguida, a estudantada e jovens que vinham do interior se juntavam e alugavam uma "baia". Puxa, ninguém mais fala assim, ou fala?

Peguei um Santa Tereza, fui ao Belvedere Rui Ramos, de lá vi a cidade encantada, o Guaíba, e foi paixão que nunca terminou e não vai acabar. Para um colono de Santa Catarina, era tudo um sonho.

Os bondes já tinham acabado, os lotações estavam surgindo. Lembrando de algumas destas coisas, fico a pensar que em Porto Alegre sempre há uma coisa ou outra a descobrir.

Entre no Mercado Público, abra os olhos e os ouvidos, para ver e ouvir de tudo. Um dos lugares mais democráticos do planeta. Tem de tudo e para todos os bolsos e gostos. Se a bomba de sorvete da 40 não é mais a mesma há controvérsias, mas surgiu o Beijo Frio no segundo piso para compensar. Os cafés evoluíram, mas a gente ainda acha um farroupilha com café com leite.

Pegue o Ônibus de Turismo no Zumbi dos Palmares, mas que continua sendo Largo da Epatur, e veja que em cada ângulo, em cada olhar, em cada canto tem algo a descobrir nesta cidade. Dali vais ver uma arquitetura que sempre existiu, mas não tinha notado. Vais ver que apesar dos detonadores do patrimônio muita coisa resistiu, como o casario da Venezianos, ou as casas repintadas da João Manoel.

O Viaduto Otávio Rocha resiste, apesar da pichação. O Monumento a Júlio de Castilhos, na Praça da Matriz, tão maltratado exige sua formosura dos gloriosos tempos do Positivismo, que ainda teima em se fazer presente nos cantos da nossa cultura, especialmente na política.

As gurias e os guris deixaram o Bomfa, largaram a Esquina Maldita, para tomar conta da Lima e Silva e fazer ponto no Guion. O cachorro do Rosário não se deixou derrotar pelo fast food americano, a ele se juntou o Kurtz da Borges e outros.

O Santuário Mãe de Deus nos altos da Glória, ali no Morro da Embratel à esquerda, nos dá a condição de um ângulo de 360 graus para descobrir paisagens nunca vistas. Subindo no Apamecor é outro deslumbre, como foi aquele meu quando subi o Morro Santa Tereza.

Ipanema continua existindo, sumiram os quiosques, os novos não chegaram, mas chegarão. No Belém Novo e no Lami já dá para voltar a se banhar como nos velhos tempos. Talvez você prefira Tramandaí, mas eu prefiro o rumo Sul sem engarrafamentos.

Na Vila Nova e no Belém Velho ainda temos nossos pêssegos, nossa uva, nossas ameixas. O turbilhão imobiliário não teve força para derrotar a área rural. A Feira do Peixe nasceu antes de Porto Alegre ser cidade, está ali no Largo Glênio Peres, no mesmo lugar onde começou. Ao lado, o Chalé está preservado, será restaurado, ganhou um espaço maior, sem perder sua originalidade.

Na Arquitetura é obrigação lembrar do grande Theo Wiederspahn, o alemão, que fez os prédios da antiga Cervejaria Continental, hoje Shopping Total, o Edifício Ely, onde é o Tumelero do Viaduto da Conceição, o prédio do Correio velho, hoje Memorial, a Casa de Cultura Mário Quintana, que foi Hotel Majestic, entre outras tantas formosuras que fez.

O Teatro São Pedro se mantem pela fibra e trabalho da Dona Eva Sopher, a Ospa patrimônio imaterial, ganhará sua sede em breve, pena que tiraram o Araújo Viana da Praça da Matriz, onde hoje está nossa Assembléia, e que destoa de todo o entorno, pois o Piratini, o Solar dos Câmaras, a antiga Assembléia, o Forte Apache, tudo está ali.

Não só veja isto tudo, circulando e olhando, mas veja quanto há roteiros a pé pelo Centro e outras atividades turístico-culturais, para conhecer em cada um destes espaços também um canto, uma coisa, ainda a descobrir.

Rendo-me a ti, Porto Alegre, valorosa, cheia de encantos mil, brava gente porto-alegrense, nos seus 240 anos!

Adeli Sell é vereador e presidente do PT em Porto Alegre

Na mídia: Para acelerar inclusão produtiva, governo tenta 'quebrar culturas'

Tenho dito que qualquer ousadia hoje neste país e nesta querida Porto Alegre é preciso QUEBRAR CULTURAS. Não é que ontem, almoçando com meu amigo Muller, ele diz a mesma coisa sobre o MUNDO DO TRABALHO.

Nós ainda estamos infectados com aquele velho paradigma brasileiro que trabalho, principalmente trabalho braçal, é feio, é inferior, que o que conta é o intelectual, coisa tipicamente elitista. Espero que comecemos por aqui um bom debate.

Adeli Sell

Para acelerar inclusão produtiva, governo tenta 'quebrar culturas'

Abrir portas de 'saída' do bolsa família e 'entrada' no mundo do trabalho ou empreendedorismo exige novas mentalidades. Empresas cobram ensino demais em certas vagas, sindicatos temem que concorrência baixe salário, bancos públicos não fazem 'busca ativa' por microempreendedor. “Brasil sem Miséria tem de mexer com culturas. Mudá-las não é fácil”, diz diretor de ministério.
André Barrocal


Brasília – Depois de uma fase inicial de preparação em 2011, o governo quer fazer deslanchar, este ano, a parte do programa de combate à miséria que pretende criar condições para as pessoas viverem por conta própria, como empregadas de alguém ou com um pequeno negócio. O sucesso da “inclusão produtiva” depende, porém, daquilo que o próprio governo entende ser um grande desafio: quebrar culturas históricas de empresários, bancos, sindicatos e até dos próprios miseráveis.

Para induzir o auto sustento dos pobres, o plano oficial age em duas frentes. A pessoa pode se virar sendo assalariada, e para isso o governo tentará qualificá-la profissionalmente. Do total de 1 milhão de vagas neste ano do programa de bolsas de estudo em escolas técnicas (Pronatec), há uma cota de 300 mil só para quem ganha bolsa família. Até agora, 80 mil dos beneficiados já fizeram pré-matrículas e devem começar os cursos (há 189 disponíveis) entre março e abril.

A pessoa também pode querer ser microempreendedora (montando uma lojinha, por exemplo). Neste caso, o governo tem ações para ensinar-lhe noções mínimas de administração. E recursos em bancos públicos separados para financiar estas pequenas iniciativas a juros menores dos que os tradicionais.
A capacitação em gestão será feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), se a pessoa for dona única - há uma meta de atender 200 mil beneficiários do bolsa família até 2013. Ou pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, se participar de uma sociedade, como uma cooperativa de catadores de lixo - meta de 20 mil treinamentos em 2012.

Os desafios se apresentam nas duas frentes, diz Luiz Muller, diretor de Inclusão Produtiva Urbana, repartição do ministério do Desenvolvimento Social.

Se o miserável optar por ser assalariado, esbarrará em condições impostas pelo empregador, às vezes até em preconceito social.

Quando o programa de combate à miséria foi lançado, o governo anunciou junto um acordo com supermercados para que não se cobrasse, por exemplo, que um funcionário que abastece gôndolas tenha ensino fundamental ou médio. “Eu preciso convencer o empresariado que não pode mais fazer a exigência que andava fazendo do ponto de vista da escolaridade”, afirma Muller.

Essa tentativa de convencimento vem sendo feita em reuniões que acontecem pelos estados, nas quais o governo negocia com entidades patronais novas oportunidades de inclusão produtiva.
Paralelamente, tem havido diálogo também com sindicatos, pois, segundo Muller, muitos encaram a entrada de mais gente no mercado de trabalho como aumento da concorrência. Portanto, como ameaça de queda salarial. A reação contrária aos neo-incluídos poderia vir na forma de discriminação deles pelos próprios colegas. “A cultura do mercado de trabalho precisa ser reformada”, diz Muller.

Para facilitar a aceitação de uma nova cultura, o diretor diz nas conversas com sindicalistas que duas mudanças estruturais poderiam aplacar os temores. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. E implantação de uma regra da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que impede demissões sem justa causa, a convenção 158.

Ambas dependem do Congresso, que, com uma maioria de parlamentares empresários ou ligados ao setor patronal, dificilmente aprovaria. E, por isso, o movimento sindical reclama que o próprio governo, que ainda na gestão Lula pedira a aprovação da convenção 158, não pressiona o Congresso.

Para que o miserável opte pelo caminho assalariado, é necessária ainda uma mudança cultural dele mesmo. Muitas destas pessoas vivem de “bicos” e têm pouca noção do que é trabalhar no mercado formal, com carteira, patrão, horários. Mostrar-lhes que pode ser melhor para elas mesmas entrar na formalidade, é um desafio cultural.

Por isso, talvez as ações oficiais no front “empreendedorismo” possam ser mais bem sucedidas. Mas, aí, também há cultura a ser quebrada, diz Muller. E esta depende só do governo.

Os bancos públicos não estão preparados para emprestar pequenas quantias a pessoas muito pobres. Agem identicamente às instituições financeiras privadas, que durante muito tempo acomodaram-se ao lucro ganho sem esforço com investimento na dívida pública, em vez de correr atrás de clientes para empréstimos.

“O problema é cultura. Esse público [miserável] não vai aos bancos, ele precisa ser buscado”, diz o diretor. Segundo ele, Dilma tem pressionado Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia para que mudem de atitude e se esforcem para operar mais com microcrédito.

Para Muller, os desafios que ele encara em sua diretoria, que este ano levou 1% do orçamento de R$ 27 bilhões do programa guarda-chuva Brasil sem Miséria, é uma pequena amostra dos obstáculos ao plano de erradicação da pobreza extrema. “O Brasil sem Miséria tem de mexer com culturas. E mudá-las não é fácil.”

Fonte: Carta Maior

quinta-feira, 22 de março de 2012

Pela volta do chimarródromo no Parque Farroupilha

Por Adeli Sell

Em 2003, quando titular da Smic - Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio – fui procurado pela direção da Escola do Chimarrão de Venâncio Aires. Eles queriam uma área na Redenção para apresentar seu trabalho, fornecer água quente e vender erva mate.

Como o hábito de saborear o chimarrão é comum ao povo do Rio Grande do Sul, o espaço surgia como alternativa para aqueles que ainda não sabiam fazer um bom chimarrão ou não conheciam a história do produto mais tradicional do Estado. Também era possível aprender sobre os benefícios que a bebida traz à saúde.

Sendo titular e responsável pelo Mercado Bom Fim, optei por ceder espaço no entorno do antigo Escaler. Os eventos dominicais foram um grande sucesso. Filas se formavam para receber além de água quente, orientações de como fazer o “melhor mate”, bem como para comprar erva.

Abrimos, inclusive, a possibilidade de empresas implantarem um sistema de rodízio e fazer o mesmo trabalho. Ou seja, a efeméride não seria apenas para a Escola do Chimarrão, mas para quem quisesse fazer tal atividade.

O grave é que, sem justificativa, os gestores que me sucederam acabaram com o chimarródromo na Redenção. Algumas iniciativas privadas surgiram, mas não tiveram o êxito, como a parceria entre a prefeitura da Capital e a Pepsi, que instalou equipamento que fornece apenas água quente aos freqüentadores do parque.

Por isso, eu não só lastimo como pretendo, com este modesto texto, iniciar uma campanha pela volta do chimarródromo no Parque Farroupilha. Aliás, não só neste tradicional ponto de mateada na Capital, mas também em diversas outras áreas verdes, parques, praças, orla e demais espaços públicos de Porto Alegre.

A cultura e o lazer no Rio Grande do Sul agradecem.

Adeli Sell é vereador e presidente do PT-POA

Adeli Sell recebe a visita da coordenadora da Escola de Gestão Pública de Bento Gonçalves

O presidente da Escola do Legislativo da Câmara Municipal, vereador Adeli Sell, e a diretora da Instituição, Débora Bolzan Flack, receberam na tarde desta quinta-feira (22.03) a visita da coordenadora da Escola de Gestão Pública de Bento Gonçalves, Beatriz Maria Luchese Peruffo. Beatriz veio a Porto Alegre visitar a escola do Tribunal de Contas do Estado e a Escola de Gestão Pública da Prefeitura e aproveitou para conhecer o trabalho de cidadania desenvolvido pela Escola Julieta Battistioli.

“É importante tomar conhecimento sobre o funcionamento de outras Escolas para encaminhar projetos em conjunto e estabelecer parcerias”, avaliou Débora. “Nossa ideia é manter uma integração com todas as Instituições que estão surgindo, seja no Estado ou fora dele”, completou.

Assessoria do Vereador

quarta-feira, 21 de março de 2012

Capital vai ganhar 85 táxis adaptados para cadeirantes

O temporal que caiu em Porto Alegre (RS) nessa quarta-feira provocou um debate se o número de táxis circulando na Capital é suficiente para atender a demanda, já que pedestres reclamaram que os veículos “sumiram” das ruas ontem. A única certeza é que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vai lançar concurso público para o preenchimento de 85 novas placas de carros adaptados para o transporte de cadeirantes.

A frota de táxis em Porto Alegre é de 3.921 automóveis. O número de permissionários supera os 10 mil. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, o total de carros está acima do recomendado por parâmetros internacionais. “O recomendado é um táxi por mil habitantes. Porto Alegre possui um para 360 habitantes. Portanto cerca de mil automóveis poderiam ser retirados sem prejuízo”, disse.

Conforme Nozari, em situações excepcionais como o temporal registrado na quarta-feira e nos horários de pico, o problema está na mobilidade urbana. “Atualmente, o taxista consegue fazer somente uma corrida em um período de 60 minutos, contra três há tempos atrás. A população cresceu, existe uma frota imensa de veículos particulares e a malha viária é praticamente a mesma em 60 anos”, afirmou.

Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o atual número atende bem a demanda. “A Capital tem uma das mais altas taxas de ocupação do Brasil, mesmo assim opera abaixo da capacidade em dias normais e com boa ocupação nos horários de pico, que totalizam menos de quatro horas”, explicou. “Na chuva de quarta-feira 85% da frota estava em operação”, completou. Cappellari frisou que as 85 novas placas são para reposição de licenças cassadas. Ele ponderou que mais veículos podem prejudicar o trânsito e a qualidade do serviço.

“O Rio de Janeiro tem um táxi para 177 habitantes. O resultado é que a qualidade do serviço caiu. Os passageiros podem negociar o valor das corridas fora da tabela, diminuindo o ganho dos permissionários”, ponderou.

Do outro lado, o vereador Adeli Sell tem convicção de que a cidade pode ter a frota aumentada. “Projetos como o Balada Segura e a redução do consumo de álcool são exemplos de como a demanda por táxis pode aumentar”, justificou o vereador que, e há três semanas, iniciou uma mobilização para que Porto Alegre tenha pelo menos mais 500 táxis. “Recebo uma enxurrada de e-mails com reclamações sobre o tema”, observou.

A presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Rio Grande do Sul, Edy Mussoi, reforçou a necessidade de aumento de carros. “Fiquei mais de 30 minutos tentando falar com uma operadora de tele-táxi e desisti. Peguei dois ônibus.

Projeto prevê circulação de táxis em corredores de ônibus na Capital
Tramita na Câmara Municipal projeto do vereador Mauro Pinheiro que permite a circulação de táxis dentro dos corredores de ônibus de Porto Alegre nos horários de pico. Na avaliação da Associação dos Permissionários Autônomos de Táxi de Porto Alegre (Aspertáxi), o projeto vai facilitar o trabalho da categoria, permitindo a escolha de trajetos menos congestionados.

De acordo com a proposição, a permissão valerá em dias úteis, das 7h às 8h e das 18h às 19h30, desde que o veículo transporte passageiro. Fica proibido o embarque ou desembarque de passageiros em trechos do corredor de ônibus. Pinheiro argumentou que o uso dos corredores não é obrigatório. “O taxista vai escolher o trajeto que lhe parecer mais desimpedido. A intenção é proporcionar conforto ao usuário e maior circulação da frota de táxis”, salientou. O projeto determina período experimental de três meses, para avaliação da prefeitura e eventuais alterações.

Fonte: Correio do Povo

Na mídia: Jornal Metro aborda lei do vereador Adeli Sell

terça-feira, 20 de março de 2012

Artigo Adeli Sell - Preservar é viver três vezes

Em recente viagem a Cartagena das Índias e Bogotá, na Colômbia, me dei conta que preservar nosso patrimônio é viver três vezes: o passado, o presente e o futuro. Todos os gestores públicos tendo sob sua responsabilidade municípios pequenos ou grandes, abastados, pobres ou remediados, têm a mesma obrigação: resguardar o patrimônio histórico e cultural.

Bogotá tem o seu Centro Histórico bem preservado, assim como toda a cidade antiga de Cartagena das Índias, que está excelentemente bem preservada. E, diga-se de passagem, são ambas um encanto de se conhecer.

Nossas administrações, por outro lado, têm sido desleixadas com o nosso passado. Ouso afirmar que vivemos um momento de crise, com um prédio listado pelo Patrimônio caindo em pleno Centro Histórico; com ruas fechadas, gerando enormes prejuízos para moradores e comerciantes.

A situação de abandono do nosso mobiliário urbano se repete no IV Distrito, onde podemos ver desabar em breve a nau do Gondoleiros. Logo, não teremos futuro histórico, por que não preservamos nosso passado.

Porto Alegre não sabe separar o que é valor cultural, histórico e estético, de prédios velhos. Existe um brutal sectarismo e atraso, onde alguns poucos se arvoram de conhecedores da História, ditam normas, criam teses míopes, que são compradas por governantes, sem pensar.

Existe na Prefeitura um órgão chamado EPAHC – Equipe de Patrimônio Histórico Cultural – que na atualidade dita normas estapafúrdias, não admitindo questionamentos. Esta mesma equipe não propôs desapropriar, segundo o Estatuto da Cidade, o tal prédio que está caindo no Centro Histórico. Eles confundem tombar com cair.

A cidade tornou-se irresponsável com nossa história cultural. Nossas autoridades municipais deixaram de preservar, ao contrário do que fizeram as autoridades de Bogotá e Cartagena das Índias.

O que eu venho defendendo é que Porto Alegre vive um mundo dicotômico. Se um diz que é, o outro diz que não é, não importando se é real ou não, se é correto ou não. O mundo não é um GreNal. O mundo é rico, multifacetado.

Tem coisas que se não forem preservadas, serão capadas de nossa identidade. Por outro lado, se construções insignificantes forem erigidas como históricas podemos estar enganando nosso futuro.

Adeli Sell é vereador do PT-POA

PT-POA promove almoço com gestores federais

Villaverde esteve reunido com dirigentes da Trensurb, GHC,
Eletrobrás, Correios, Receita Patrimonial, CGTEE e Funasa
Dando prosseguimento às reuniões organizacionais de pré-campanha, o Partido dos Trabalhadores recebeu nesta terça-feira um conjunto de gestores públicos federais para um almoço na sede municipal. Estiveram presentes, além do pré-candidato petista Adão Villaverde, dirigentes da Trensurb, GHC, Eletrobrás, Correios, Receita Patrimonial, CGTEE e Funasa.

Na oportunidade, eles avaliaram a atual conjuntura e projetaram os desafios que o partido irá enfrentar nas próximas eleições. Foi solicitado também o apoio das Entidades na elaboração e construção do programa de governo, principalmente na área da saúde e do transporte, bem como o engajamento das Entidades no chamamento da militância para fazer a campanha nas ruas.

O presidente do PT-POA, Adeli Sell, abriu os debates garantindo que o PT terá candidatura própria em 2012 e que não cederá a cabeça de chapa para os partidos da base aliada. “Tendo em vista a magnitude do PT no cenário político nacional e estadual, é natural que a legenda apresente candidatura em Porto Alegre”, disse ele, arrancando aplausos dos presentes.

“Nossa campanha será propositiva, queremos reorganizar a cidade, ancorados na experiência do PT e do seu próprio candidato”, resumiu Adão Villaverde, pré-candidato petista, para quem governar essa cidade exige além de diálogo, gestão e tomada de decisão.

Villa também lembrou da sua recente visita a Paris, quando em encontro com a prefeita em exercício da capital francesa, ouviu queixas da falta de notícias de Porto Alegre. Segundo a dirigente francesa, há tempos que não se escuta falar de Porto Alegre na França. “As pautas sobre a cidade eram frequentes no passado”, teria dito ela a Villaverde.

O partido terá que dar resposta imediata às questões mais sentidas pelo povo e pensar os próximo 20, 30 anos. “Se Porto Alegre continuar marchando neste sentido, seguirá imobilizada e degradada”, finalizou Villaverde.

Asscom PT-POA

Eleições 2012: Coordenação de pré-campanha petista ao Executivo Municipal realiza primeira reunião

Na foto, alguns dos coordenadores da pré-campanha petista
Na manhã desta terça-feira (20/3) a Coordenação Geral da Campanha do Pré-Candidato do PT à Prefeitura de Porto Alegre, Adão Villaverde, fez sua primeira reunião. A composição foi decidida a partir de resolução do seminário do diretório municipal ampliado do Partido, realizado no último dia 10 de março.

Entre os 20 nomes, que contemplam as correntes Democracia Socialista, Unidade na Luta, Articulação de Esquerda, Movimento PT, PT de Luta e Massas, PT Amplo, Esquerda Democrática e Socialismo XXI, estão o Presidente Municipal do PT, vereador Adeli Sell, e o Coordenador Geral, Gerson Almeida.

A Coordenação Geral, que ainda não conta com áreas de atuação definidas, será responsável por promover discussões com o Partido e a sociedade para construção do programa de governo. As plenárias nas zonais e setoriais do PT, para filiados e simpatizantes, e os debates com a sociedade civil começam ainda neste mês.

A coordenação da campanha petista é integrada por Adão Villaverde, Ubiratan de Souza, Nelci Dias da Silva, José Carlos Monteiro da Conceição, Adeli Sell, Gerson Almeida, Gladimiro Dantas Machado, Antonio Escosteguy Castro, Reginete Souza Bispo, Claudiomiro Ambrósio, Rodrigo Campos Dilelio, Maria Anita Kieling da Rocha, Olavo da Silva Menezes, Maria Celeste Souza da Silva, José Carlos Ferreira Reis, Carlos Atilio Todeschini, Catherine Topper dos Santos, Antonio Carlos Feijó Nunes, José Augusto Amatneeks e José Jorge Rodrigues Branco.

Asscom PT-POA

segunda-feira, 19 de março de 2012

Artigo Adeli Sell - Eu quero o meu Guaíba de volta, da Zona Sul à Zona Norte

Os porto-alegrenses vivem de costas para o Guaíba. Não aprenderam a usufruir os encantos do nosso lago e da nossa orla, que se estende por mais de 70 quilômetros. Temos carência de utilização do Guaíba, dos seus afluentes e da saída para o mar de navios e de embarcações. Também não utilizamos nossas águas para esporte, como remo ou disputas náuticas em geral. Qualquer cidade mediana do mundo afora realizaria competições, aproveitando o espelho de água.

Eu quando aqui cheguei do alto do Morro Santa Tereza, conhecido como Belvedere Rui Ramos, na época seguro e bem cuidado, fiquei deslumbrado com o Guaíba. Foi paixão à primeira vista. E quem aprecia, como eu, hoje é impedido de chegar às margens do rio. Da Zona Sul à Zona Norte, nossa orla está tomada de matagal e sujeira, o que espanta todos de usufruí-lo.

Se para aqueles que residem na Zona Sul a situação é complicada, imagine o que sofre aqueles que residem na Zona Norte, nas redondezas do 4º Distrito. Lá, é quase impossível acessar as águas do Guaíba.

Diz um Secretário Municipal que existe um projeto para a construção naquele local do Memorial da Ponte, de autoria do arquiteto Flávio Kiefer, contratado pela Concepa. A iniciativa preservaria o espaço e a atividade do Parque, além de valorizar a vista do Lago Guaíba, com espaços de contemplação do pôr do sol  e da paisagem.

Ora, projetos já se fizeram aos montes. Mas trata-se de uma área do Estado, por isso me pergunto: será que combinaram com as autoridades regionais? Entra governo e sai governo e ninguém resolve o problema do Parque Náutico esta é a verdade. E aí já vai uma profunda autocrítica, porque afinal meu partido já foi governo local e estadual. Ali foi ponto de encontro de várias gerações. Para olhar o rio, para namorar, para curtir a vida, para jantar no belo restaurante que depois virou tapera, ou para participar de competições náuticas. Hoje, a área está completamente abandonada.

Por isso, proponho um plano estratégico de qualificação urbana com a sua imediata revitalização, numa parceria entre a Prefeitura, Estado e Concepa, pelo uso que faz da rodovia e com os altos ganhos pelo pedágio. Minha idéia é criar um Grupo de Trabalho, no qual a Câmara Municipal poderia ser parceira. O que não podemos mais é aceitar a triste situação da cidade que possui uma orla lindíssima, porém sub-aproveitada, isso para não dizer abandonada aos ratos, ao lixo e aos mendigos e marginais.

A rua que dá acesso à Orla Norte depois da Ponte do Guaíba é escura, esburacada e insegura e com uma barreira de matagal e entulhos que cortam qualquer possibilidade de chegar ao Guaíba. Logo, quem vai cruzar a Castelo Branco para nada ver? Nada fazer? Tudo a temer! Já demandei a nossa Smov para arrumar a rua, colocar iluminação pública, como fiz contatos com a Brigada para garantir a sua segurança.

Do contrário, quem vai pegar uma bicicleta e se arriscar a ter os seus dois pneus roubados? De carro? Também não tem jeito. Chegou a hora de exigir, de pedir mudanças, de avançar, de conquistar estes espaços, de dar voz ao morador da região, tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo. Não é preciso mágica para resolver este entrave, é necessário inovar. E mais, superando falsos dilemas é possível, sim, resolver problemas.

Em breve a região ganha a Arena do Grêmio e haverá um conjunto habitacional imenso e novo nas proximidades. Mais e mais pessoas vão querer deixar de estar de costas para o Guaíba, portanto, todas as áreas públicas da região deverão garantir acesso ás águas, bem como os espaços privados deverão garantir o fluxo às margens de suas propriedades como manda a Lei.

Estamos ficando para trás, emaranhados no nosso conservadorismo retrógrado!

Mas eu não vou desistir. Seguirei lutando para ter o meu Guaíba de volta, da Zona Sul à Zona Norte!

Adeli Sell é vereador e presidente do PT-POA

sexta-feira, 16 de março de 2012

Esclarecimentos sobre o incidente ocorrido ontem aqui na Câmara Municipal

Em resposta à matéria “Presidente do PT briga com ativista em plenário”, publicada na edição desta sexta-feira (16/03) do Jornal do Comércio, informo que,  ao deixar o púlpito, o senhor Leonardo Soriano passou por mim proferindo palavras de baixo calão, provocando-me e esbarrando propositalmente. Levantei-me e me defendi, pedindo intervenção dos seguranças da casa e o uso da palavra em Plenário.

Também destaco a diferença de espaço recebido na matéria por mim e pelo cidadão envolvido, ali citado como “ativista”. Sequer fui procurado pela repórter Bárbara Gallo para dar a minha versão do ocorrido.  Acredito que esta jornalista tenha passado por cima de uma das máximas da profissão: informar com isenção e exatidão, ouvindo sempre os dois lados do acontecido. Reafirmo aqui que em momento algum fui procurado pela repórter.

Por fim, apesar de Presidente do PT de Porto Alegre, na Câmara Municipal, minha função é a de vereador e não de dirigente do PT, como especificado no título da matéria e foi enquanto vereador que usei a palavra para defender-me de ofensas e do desrespeito com a Instituição na qual cumpro meu 4º mandato.

Adeli Sell
Vereador de Porto Alegre

quinta-feira, 15 de março de 2012

Da Tribuna: Adeli Sell alerta para acidentes no Guaíba

Foto: Felipe Dalla Valle / CMPA
O vereador Adeli Sell usou a Tribuna nesta quinta-feira para falar dos perigos provocados pelos bancos de areia formados no Guaíba em decorrência das obras do Projeto PISA, conduzidas pelo DMAE - Departamento Municipal de Águas e Esgotos, da Prefeitura de Porto Alegre. Um pouco mais cedo, durante almoço, o parlamentar esteve reunido com membros da comunidade náutica gaúcha no Clube Veleiros.

“Eles me informaram que enormes bancos de areia foram criados em área de tráfego intenso de embarcações sem a devida sinalização. Além da falta de sinalização adequada, a falta de garantias do DMAE de que irá espalhar os bancos de areia tem atormentado os navegadores, que clamam por maior segurança”, informou Adeli.

Embora prometido pelos órgãos competentes, o espalhamento dos bancos não foi iniciado e a sinalização continua péssima ou inexistente. A situação se arrasta desde o ano passado. Por isso, acidentes com vítimas continuam ocorrendo com embarcações no Guaíba em função dos bancos, como se observa nos livros de registro de resgates dos clubes náuticos. Uma embarcação da Brigada Militar também sofreu acidente por súbito encalhe em um banco de areia criado pelo DMAE.

“Como vereador desta cidade, vou lutar pela garantia da navegabilidade do Guaíba. A prefeitura tem a obrigação de informar e sinalizar sobre a existência dos bancos aos navegantes, assim como avisa sobre o buraco feito na rua”, sustentou o vereador.

Vista parcial dos bancos de areia criados no Rio Guaíba pelo Projeto PISA do DMAE
Divulgação/Clube dos Jangadeiros
Por Tatiana Feldens, reg. Prof. 13654
Gab. Ver. Adeli Sell

PT de Porto Alegre discute políticas de sustentabilidade

Na foto: Vicente Rauber, Carlos Todeschini e Adeli Sell
Nada melhor que discutir alternativas para uma cidade sustentável após o temporal de ontem (14/03), que parou Porto Alegre. Com o tema Energia e Sustentabilidade, o PT municipal promoveu a primeira edição do “Quartas Temáticas”. Participaram da atividade o engenheiro eletricista e especialista em planejamento energético, Vicente Rauber, e o engenheiro agrônomo e vereador Carlos Todeschini (PT). A discussão teve origem no pressuposto de que a sustentabilidade sugere a compatibilização entre os recursos naturais, qualidade de vida e participação popular.

O engenheiro Vicente Rauber defendeu eixos fundamentais que tratam do planejamento urbano com a priorização do transporte coletivo integrado e de qualidade. Além de uma gestão do meio ambiente que promova a redução das emissões atmosféricas, o crescimento das áreas verdes e o incentivo à produção local de hortifrutigranjeiros. E por último, políticas eficientes de saneamento básico, para que sejam possíveis a transformação do lixo e a preservação e recuperação das águas naturais.

Já o vereador Carlos Todeschini (PT), enfatizou que para o desenvolvimento de Porto Alegre é necessário um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental que antecipe os acontecimentos e permita o planejamento da cidade. “Além disso é importante cuidar da infraestrutura existente”, sugeriu. Na oportunidade, ele citou exemplos de cidades sustentáveis que utilizam o transporte articulado entre os mais diferentes modais e defendeu a utilização dos combustíveis naturais para evitar a emissão dos gases poluentes. “Somente no ano passado o Governo Federal gastou mais de R$450 milhões para tratar das doenças respiratórias”, informou o vereador.

Programa para Porto Alegre
A atividade de ontem foi a primeira de uma série de eventos que o Diretório Municipal do PT irá promover nos próximos meses. “Faremos reuniões de trabalhos com gestores públicos locais e nacionais, quadros técnicos especializados, dirigentes e militantes políticos e sociais para aprofundar um diagnóstico sobre a situação de cada setor da administração de Porto Alegre”, informou o presidente do PT-POA, vereador Adeli Sell, mediador do debate.

O objetivo do partido é discutir os avanços necessários para que a nossa cidade tenha um projeto à altura das novas possibilidades que a gestão da presidenta Dilma Rousseff e do governador Tarso Genro tornam possível.   

Por Tagli Padilha e Tatiana Feldens, Asscom PT-POA

Por uma cidade legal: segue o caos na avenida Pátria


Cerca de 40 dias após a primeira visita do vereador Adeli Sell (PT) à avenida Pátria, nas imediações do número 1448, onde funciona o empreendimento Dufrio Refrigeração, no bairro São Geraldo, a situação no local continua a mesma.

Estacionamento de caminhões nos dois lados da via, carga e descarga de mercadoria a qualquer hora do dia, entrada de residências e calçadas obstruídas pelo estacionamento irregular de caminhões e de carros dos próprios clientes.

“É escandaloso o que se passa na Av. Pátria. A empresa ao obstruir rua e calçadas, causa um inferno aos moradores da região”, ressalta Adeli.

A visita ocorreu na última terça-feira (13/03), a pedido da moradora Lúcia Helena. A EPTC informa que já esteve reunida com a Empresa para solucionar o caso. Pena que até agora tudo continua igual.

A calçada, que deveria servir para a passagem de moradores , esta completamente ocupada por carros de clientes 
Por Tatiana Feldens. Assessoria do vereador

quarta-feira, 14 de março de 2012

15 de março: Dia Municipal do Consumidor

Nesta quinta-feira, 15, Porto Alegre comemora o dia municipal do consumidor, lei de autoria do vereador Adeli Sell (PT). Segundo o parlamentar, a oficialização desse dia é uma maneira de garantir a divulgação dos direitos dos consumidores porto-alegrenses, que diariamente precisam fazer valer os seus direitos, não só na teoria como principalmente na prática.

“A existência dessa lei fez com que não só os órgãos de proteção ao Direito do Consumidor, mas os próprios consumidores passassem a reconhecer seus direitos e denunciar falhas e práticas abusivas perpetradas por fornecedores e fabricantes”, sustenta o vereador.

No Brasil, a maior conquista dos consumidores foi a criação do Código de Defesa do Consumidor, que prevê todos os seus direitos, regulamenta as ações coletivas e estabelece todas as práticas consideradas abusivas e desleais, contra as quais essa coletividade pode se insurgir.

Por Tatiana Feldens, reg.Prof. 13654
Gab. Ver. Adeli Sell

Vereador Adeli pede 500 novos táxis em Porto Alegre

Fonte: Blog do André Machado


Um dos mais atuantes vereadores de Porto Alegre, Adeli Sell (PT), radicalizou na defesa da concessão de nova licenças de táxis na cidade. Para ele seriam necessárias nada menos que 500 novas licenças para que a capital gaúcha fosse bem atendida e o setor crescesse. "Sei que taxistas amigos vão me cobrar que atualmente não há trabalho suficiente, não há demanda para tanto. Mas demanda se cria, gerando condições e qualidade no serviço", escreveu o vereador em artigo recente.

Adeli quer ampliação do número de táxis na cidade
Foto: Tatiana Feldens / Divulgação
Adeli entende que hoje há uma reserva de mercado e que a população está refém deste processo. Entre as melhorias que o uso obrigatório do GPS e a possibilidade do pagamento com cartões de crédito. A EPTC prepara licitação para 85 novas placas de táxis. Nesta quinta-feira o serviço esteve no seu limite. Muitos taxistas alegaram que o problema era responsabilidade do congestionamento. Os sindicatos do setor garantem que o número de táxis é suficiente. Dados do Sintáxi indicam um carro para cada 380 habitantes e alega que o preconizado seria um para cada mil habitantes.
"Hoje, muitos que usam carros particulares poderiam optar por táxis ou lotações, mas não o fazem pela precariedade do serviço ou falta de constância no atendimento. Não raras vezes é impossível conseguir táxi às 18h. E se for uma sexta-feira ou dia com chuva, esquece. Se os táxis ficam trancados em engarrafamentos como muitos afirmam, é mais uma razão para que juntos - marchemos para qualificar todos os tipos de transporte da cidade, clamando por obras viárias, imprescindíveis", prossegue Adeli.
Como cidadão defendo uma ampliação do número de licenças de táxi em Porto Alegre e uma qualificação dos veículos e dos profissionais. Esta opinião não se fez no dia de hoje, mas em inúmeras vezes em que estive nas ruas tentando tomar um táxi enquanto via dezenas de veículos passarem lotados. Ou nas vezes em que atravessei a rua em direção ao ponto de táxi que há junto a minha casa e não havia nenhum veículo por lá. Concordo com o vereador quando afirma que uma maior oferta ajudará também a ampliar a demanda.
Um assunto a ser tratado sem medo e sem reservas de mercado.

Câmara concede homenagem ao Rabino Mendel Liberow

Fotos: Elson Sempe Pedroso/CMPA
Por proposição do vereador Adeli Sell, a Câmara Municipal de Porto Alegre irá conceder, no próximo dia 3 de abril, o Diploma Honra ao Mérito ao Rabino Mendel Liberow. A homenagem será realizada no Plenário Otávio Rocha, às 19 horas.

O Rabino Mendel Liberow e sua esposa Mirian (conhecida como Mimi) deixaram Nova Iorque há 30 anos para disseminar, em Porto Alegre, a palavra do movimento mundial Chabad-Lubavitch, cujo objetivo é a preservação do judaísmo tradicional.

“Estou seguro que a presença do movimento e do Rabino Mendel Liberow em Porto Alegre enriqueceu a vida judaica da nossa cidade, fortalecendo suas tradições e identidade. Ele nos cativou por sua alegria, serenidade, tolerância, trabalho solidário e sabedoria”, frisou Adeli Sell.

Chabad-Lubavitch
Enquanto a fé e a crença em Deus constituem o fundamento de nossa religião, Chabad-Lubavitch insiste no estudo intelectual e na compreensão de verdades religiosas por todos, cada qual segundo o seu nível intelectual, para criar uma aproximação ao serviço divino, tanto na mente quanto no coração.

Na foto: Mendel Liberow, Adeli Sell e Valter Naguelstein   
Embora o Chassidismo Chabad-Lubavitch seja um sistema que atinge os mistérios mais profundos da criação, ele utiliza amplamente ilustrações e exemplos da experiência, a fim de que seja compreensível mesmo para aqueles que são menos dotados do poder de pensamento teórico abstrato.

Amor à causa judaica
Mendel e Mimi trocaram a estabilidade do primeiro mundo pelas incertezas do terceiro. E aceitaram o desafio por uma única razão: o amor à causa judaica. Os dois desembarcaram na Cidade sem conhecer ninguém e sem sequer saber iniciar uma conversa em português.

“No decorrer dos anos, com abnegação comovedora, foram desenvolvendo um trabalho sólido, que ganhou o reconhecimento da comunidade judaica local. Mesmo enfrentando contrariedades e privações, jamais desistiram da missão que receberam”, lembrou Adeli.

O casal também foi responsável por fundar, em Porto Alegre, a Sinagoga Beit Lubavitch, única sinagoga tradicional da comunidade ashkenazi do Estado. A Beit Lubavitch segue rigorosamente a proposta judaica original. É bastante freqüentada, principalmente por jovens, que nela aprendem a rezar, colocar o tefilin e compor o minian diariamente para a primeira reza da manhã.

Por Tatiana Feldens, reg. Prof. 13654
Gab. Ver. Adeli Sell