O temporal que caiu em Porto Alegre (RS) nessa quarta-feira provocou um debate se o número de táxis circulando na Capital é suficiente para atender a demanda, já que pedestres reclamaram que os veículos “sumiram” das ruas ontem. A única certeza é que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vai lançar concurso público para o preenchimento de 85 novas placas de carros adaptados para o transporte de cadeirantes.
A frota de táxis em Porto Alegre é de 3.921 automóveis. O número de permissionários supera os 10 mil. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, o total de carros está acima do recomendado por parâmetros internacionais. “O recomendado é um táxi por mil habitantes. Porto Alegre possui um para 360 habitantes. Portanto cerca de mil automóveis poderiam ser retirados sem prejuízo”, disse.
Conforme Nozari, em situações excepcionais como o temporal registrado na quarta-feira e nos horários de pico, o problema está na mobilidade urbana. “Atualmente, o taxista consegue fazer somente uma corrida em um período de 60 minutos, contra três há tempos atrás. A população cresceu, existe uma frota imensa de veículos particulares e a malha viária é praticamente a mesma em 60 anos”, afirmou.
Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o atual número atende bem a demanda. “A Capital tem uma das mais altas taxas de ocupação do Brasil, mesmo assim opera abaixo da capacidade em dias normais e com boa ocupação nos horários de pico, que totalizam menos de quatro horas”, explicou. “Na chuva de quarta-feira 85% da frota estava em operação”, completou. Cappellari frisou que as 85 novas placas são para reposição de licenças cassadas. Ele ponderou que mais veículos podem prejudicar o trânsito e a qualidade do serviço.
“O Rio de Janeiro tem um táxi para 177 habitantes. O resultado é que a qualidade do serviço caiu. Os passageiros podem negociar o valor das corridas fora da tabela, diminuindo o ganho dos permissionários”, ponderou.
Do outro lado, o vereador Adeli Sell tem convicção de que a cidade pode ter a frota aumentada. “Projetos como o Balada Segura e a redução do consumo de álcool são exemplos de como a demanda por táxis pode aumentar”, justificou o vereador que, e há três semanas, iniciou uma mobilização para que Porto Alegre tenha pelo menos mais 500 táxis. “Recebo uma enxurrada de e-mails com reclamações sobre o tema”, observou.
A presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Rio Grande do Sul, Edy Mussoi, reforçou a necessidade de aumento de carros. “Fiquei mais de 30 minutos tentando falar com uma operadora de tele-táxi e desisti. Peguei dois ônibus.
Projeto prevê circulação de táxis em corredores de ônibus na Capital
Tramita na Câmara Municipal projeto do vereador Mauro Pinheiro que permite a circulação de táxis dentro dos corredores de ônibus de Porto Alegre nos horários de pico. Na avaliação da Associação dos Permissionários Autônomos de Táxi de Porto Alegre (Aspertáxi), o projeto vai facilitar o trabalho da categoria, permitindo a escolha de trajetos menos congestionados.
De acordo com a proposição, a permissão valerá em dias úteis, das 7h às 8h e das 18h às 19h30, desde que o veículo transporte passageiro. Fica proibido o embarque ou desembarque de passageiros em trechos do corredor de ônibus. Pinheiro argumentou que o uso dos corredores não é obrigatório. “O taxista vai escolher o trajeto que lhe parecer mais desimpedido. A intenção é proporcionar conforto ao usuário e maior circulação da frota de táxis”, salientou. O projeto determina período experimental de três meses, para avaliação da prefeitura e eventuais alterações.
Fonte: Correio do Povo
A frota de táxis em Porto Alegre é de 3.921 automóveis. O número de permissionários supera os 10 mil. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, o total de carros está acima do recomendado por parâmetros internacionais. “O recomendado é um táxi por mil habitantes. Porto Alegre possui um para 360 habitantes. Portanto cerca de mil automóveis poderiam ser retirados sem prejuízo”, disse.
Conforme Nozari, em situações excepcionais como o temporal registrado na quarta-feira e nos horários de pico, o problema está na mobilidade urbana. “Atualmente, o taxista consegue fazer somente uma corrida em um período de 60 minutos, contra três há tempos atrás. A população cresceu, existe uma frota imensa de veículos particulares e a malha viária é praticamente a mesma em 60 anos”, afirmou.
Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o atual número atende bem a demanda. “A Capital tem uma das mais altas taxas de ocupação do Brasil, mesmo assim opera abaixo da capacidade em dias normais e com boa ocupação nos horários de pico, que totalizam menos de quatro horas”, explicou. “Na chuva de quarta-feira 85% da frota estava em operação”, completou. Cappellari frisou que as 85 novas placas são para reposição de licenças cassadas. Ele ponderou que mais veículos podem prejudicar o trânsito e a qualidade do serviço.
“O Rio de Janeiro tem um táxi para 177 habitantes. O resultado é que a qualidade do serviço caiu. Os passageiros podem negociar o valor das corridas fora da tabela, diminuindo o ganho dos permissionários”, ponderou.
Do outro lado, o vereador Adeli Sell tem convicção de que a cidade pode ter a frota aumentada. “Projetos como o Balada Segura e a redução do consumo de álcool são exemplos de como a demanda por táxis pode aumentar”, justificou o vereador que, e há três semanas, iniciou uma mobilização para que Porto Alegre tenha pelo menos mais 500 táxis. “Recebo uma enxurrada de e-mails com reclamações sobre o tema”, observou.
A presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Rio Grande do Sul, Edy Mussoi, reforçou a necessidade de aumento de carros. “Fiquei mais de 30 minutos tentando falar com uma operadora de tele-táxi e desisti. Peguei dois ônibus.
Projeto prevê circulação de táxis em corredores de ônibus na Capital
Tramita na Câmara Municipal projeto do vereador Mauro Pinheiro que permite a circulação de táxis dentro dos corredores de ônibus de Porto Alegre nos horários de pico. Na avaliação da Associação dos Permissionários Autônomos de Táxi de Porto Alegre (Aspertáxi), o projeto vai facilitar o trabalho da categoria, permitindo a escolha de trajetos menos congestionados.
De acordo com a proposição, a permissão valerá em dias úteis, das 7h às 8h e das 18h às 19h30, desde que o veículo transporte passageiro. Fica proibido o embarque ou desembarque de passageiros em trechos do corredor de ônibus. Pinheiro argumentou que o uso dos corredores não é obrigatório. “O taxista vai escolher o trajeto que lhe parecer mais desimpedido. A intenção é proporcionar conforto ao usuário e maior circulação da frota de táxis”, salientou. O projeto determina período experimental de três meses, para avaliação da prefeitura e eventuais alterações.
Fonte: Correio do Povo
Um comentário:
Por que o senhor não respondeu no post do incidente na Câmara Municipal?
http://www.blogger.com/comment.g?blogID=6093006941258235538&postID=7335004523452245316&isPopup=true
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