Outra inspiração da minha viagem a Bogotá, todas as vias da cidade: a pé, de bike ou de carro |
Como diz uma antiga canção da Simone: é ela que te leva pelos parques a correr, deslizando em duas rodas deixa o mundo à mercê. Ela, a amiga bicicleta, que embala há anos os sonhos de milhares de crianças, está na pauta da cidade, mas os adultos andam tratando este tema sem o brilho no olhar de quando pequenos.
O sonho das ciclovias em Porto Alegre está enferrujado como muitas magrelas nas garagens, recuadas pelo monotema: automóveis.
Quando penso na temática bicicleta e ciclovias, fico tentado a derramar a cantilena de como somos atrasados em acreditar que o centro do transporte na cidade se chama carro. Que o lobby da indústria... que o status adquirido... que blá, blá, blá....
É que no fundo quero mesmo é falar de liberdade. E de escolhas. A cidade de todos deve permitir que você saia de casa a seu modo: a pé, de bicicleta, de skate, para tomar ônibus ou metrô, ou até mesmo para sair se carro.
A cidade que permite sonhar não tolhe o futuro da criança que voa as calçadas em duas rodas, e que descobre a sensação de liberdade no sobe e desce de lombas e calçadas, em suas bicicletas.
A cidade que permite sonhar não tolhe o futuro da criança que voa as calçadas em duas rodas, e que descobre a sensação de liberdade no sobe e desce de lombas e calçadas, em suas bicicletas.
Pensem nisto.
Porto Alegre precisa ousar mais e garantir que o cidadão tenha o direito de escolher qual o transporte irá usar.
* Adeli Sell é vereador e presidente do PT/Porto Alegre
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