Em 2100, o mundo terá 10,1 bilhões de habitantes. A previsão foi divulgada, nesta terça-feira, pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, Desa, em Nova York. No relatório Revisão 2010 das Perspectivas para a População Mundial, o Desa sugere que até meados deste século, 9 bilhões e 300 milhões de pessoas estarão vivendo em todo o globo. De acordo com o documento, o crescimento deverá ocorrer em países com altas taxas de fecundidade. A maioria na África, seguida por Ásia, Oceania e América Latina.
Os demógrafos trabalham com hipóteses para baixo ou para cima dependendo da variação das taxas de fecundidade em cada país. No caso de uma projeção mais alta, o mundo chegaria até 15,8 bilhões de habitantes em 2050. E em estimativas de declínio, a população mundial atingiria 8,1 bilhões em 2050, caindo para 6,2 bilhões até o fim do século. Para previsões de longo prazo, a variante média é tomada como referência e por isso, o cálculo de 10 bilhões em 2100.
Atualmente, 42% da população mundial vivem em países com baixas taxas de fecundidade. A maioria destes casos ocorre na Europa, à exceção da Islândia e da Irlanda. Segundo o relatório, Brasil, China, Rússia, Japão, Irã e Alemanha, entre outros, seriam países com baixas taxas de fertilidade. Já México, Bangladesh, Índia, Estados Unidos, Egito e outros estão encaixados em países com taxas médias de fecundidade. Moçambique, Iraque, Nigéria, Afeganistão e Sudão pertencem à lista de nações com altas taxas de nascimento.
(Rádio ONU, Ambiente JÁ, 04/05/2011)
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