sábado, 10 de setembro de 2011

GHC quer se tornar referência na saúde do Brasil

O Centro de Eventos Iole Kunze ficou lotado em mais uma edição do Almoço Temático promovido pelo PT-POA
Diretores, gerentes e funcionários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) tem um desafio imenso pela frente: resolver, nos próximos 100 dias, a superlotação na maior emergência 100% SUS do Estado, garantindo acesso e melhorando a qualidade nos atendimentos. A informação foi dada na última sexta-feira (09.09) pelo Diretor-Superintendente do GHC Carlos Eduardo Nery Paes, durante mais um almoço temático promovido pelo PT de Porto Alegre.

“Nós precisamos além de investir na saúde, melhorar o acesso à cidadania, pois saúde é um dever do Estado e um direito de qualquer cidadão”, disse Paes ao fazer um relato sobre as políticas de saúde implantadas pelo Grupo. Segundo ele, por solizitação do Ministério da Saúde, o Hospital Conceição está promovendo uma campanha para agilizar processos internos e repensar fluxos e as rotinas de trabalho dentro do Hospital.

Na avaliação do dirigente, a superlotação da Emergência não se dá apenas em função da demanda, mas também pelas internações inadequadas, fora de área, em macas e cadeiras. “Hoje, temos uma média de 153 pessoas aguardando internação no hospital para 50 leitos. Chegamos, no entanto, há 185 pessoas para 50 leitos, o que é considerado desumano e inaceitável”.

Para tanto, o Hospital está promovendo melhorias que vão desde solução de tarefas diárias a maior agilidade na realização de cirurgias, por exemplo.

 Adeli SEll, Carlos Eduardo Nery Paes e Caçapava
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Referência no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) é formado pelos hospitais Conceição, Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, 12 postos de saúde do Serviço de Saúde Comunitária e três centros de Atenção Psicossocial. Os quatro hospitais dedicam-se a atender as diversas necessidades de cuidados das pessoas, sendo responsáveis por 35% de todas as internações pelo SUS em 2009 em Porto Alegre. Quase 16% de todos os atendimentos ambulatoriais em hospitais pelo SUS na Capital ocorrem no Grupo.

Vinculada ao Ministério da Saúde, essa estrutura reconhecida nacionalmente forma a maior rede pública de hospitais do Sul do país, com atendimento 100% SUS. Com uma oferta de 1.564 leitos, é responsável pela internação de 59,9 mil gaúchos por ano.

Com uma equipe de 7.913 profissionais, o GHC é responsável por cerca de 2,2 milhões de consultas e outras 36,1 mil cirurgias anuais. Em exames, o Grupo contabiliza cerca de 3,3 milhões por ano. A instituição faz o diagnóstico de mais da metade dos casos esperados de câncer para a população de Porto Alegre. O GHC é responsável por 25% dos atendimentos de emergência da Capital.

A instituição também é considerada o berçário dos gaúchos. Em 2009, o Conceição e o Fêmina fizeram 53% dos partos de Porto Alegre. Dos cerca de 18,5 mil nascimentos anuais em Porto Alegre, quase 9,8 mil ocorreram no Conceição e no Fêmina, o que significa mais de um nascimento por hora.

Mulheres
Além da média salarial ser uma das mais altas do Brasil, outro ponto interessante abordado por Paes diz respeito ao quadro de funcionários. Segundo ele, dos cerca de 8 mil funcionários, 74% são mulheres.

O secretário de Movimentos Populares do PT-POA, Danilo Toigo Farias Caçapava foi quem mediou o debate. A atividade também foi prestigiada pelo presidente do PT-POA Adeli Sell, vereador Aldacir Oliboni, Coordenador da UL Gerson Almeida e Celso Woyciechowski, presidente da CUT-RS.

Na próxima sexta-feira (16.09) teremos mais uma edição do almoço temático. Na pauta, o PT e o Movimento Sindical. A atividade ocorre por adesão e pode ser confirmada através do fone 3211-4888.

Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA

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