terça-feira, 20 de abril de 2010
Vereadores apresentam diagnóstico da cidade durante a gestão Fogaça
Foi apresentado nesta terça-feira (20/04) o novo boletim informativo da bancada de vereadores e do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores. Nesta edição, fazemos um diagnóstico dos serviços da cidade e criticamos o abandono e o descaso com Porto Alegre pelo ex-prefeito José Fogaça.
Durante todos os anos que esteve à frente da prefeitura, Fogaça nunca se importou de fato com a capital dos gaúchos. A prova disso tudo vem quando olhamos para a cidade e vemos postos de saúde fechados, calçadas e ruas esburacadas, falta de atendimento básico de saúde, queda nos investimentos, esvaziamento do Orçamento Participativo, corrupção, redução de professores na Educação, iluminação precária das vias públicas, abandono da cultura, sujeira nas ruas e na orla do Guaíba e privatização dos espaços públicos.
"Estamos mostrando a desqualificação da cidade de Porto Alegre, área por área, ponto por ponto", disse Carlos Comassetto, líder da bancada do PT na Câmara de Vereadores. "Fogaça, nos seus 6 anos e 4 meses, foi um governo nota 3,8 e nosso desafio é ampliar esse debate na cidade e fazer com que a informação consiga transitar".
"Queremos fazer a sociedade perceber este sentimento de degradação e de abandono que Fogaça deixou para Porto Alegre", completou o presidente municipal do PT, vereador Adeli Sell.
No nosso boletim você vai ver passo a passo o retrato do abandono que José Fogaça deixou na cidade!
Saúde: Caótica!
A média de execução dos investimentos da prefeitura na saúde da cidade durante o período de 2005 a 2008 foi de apenas R$ 3,3 milhões, baixíssimo em relação ao orçamento total da prefeitura que é de aproximadamente R$ 3 bilhões.
Prefeitura investe pouco e gasta mal
O investimento médio da prefeitura, entre 2005 e 2008, foi de apenas 38% do que estava previsto no Orçamento. A taxa média de investimentos que era de 10% entre 1996/2004 passou para 5,8% entre 2005/2008.
Porto Alegre é o município com o maior número de soropositivos do Brasil
Contabiliza 111 casos por cada 100 mil havitantes, de acordo dados do Ministério da Saúde. O ranking mostra que só na capital estão concentrados quase 50% das contaminações no Estado. Mesmo assim, em 23 meses de repasse, aplicou apenas R$ 504 mil, em 2009, para combater a Aids.
Obras Públicas = Menos Pavimentação e conservação das ruas
Transporte mais caro e a circulação mais lenta = população sentiu no bolso o aumento da passagem em 19%
Cidade às escuras
Abandono da limpeza urbana
Corrupção: muitas foram as supeitas de corrupção envolvendo o DMLU. Os dois primeiros indicados para diretor-geral do órgão foram demitidos por envolvimento com irregularidades.
Privatização dos espaços públicos
Limpeza Urbana = redução nos serviços e na educação ambinetal
Cresce o gasto com publicidade
2003/2004 gasto médio anual de R$ 7,5 milhões
2005/2009 gasto médio anual de 11,5 milhões
Terceirização
Aumento na contratação de serviços de terceiros
Assistência Social = abandono e falta de investimentos
Cultura = queda no público e abandono
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