O Conselho do Parque Farroupilha procurou a Câmara Municipal pedindo providências para a manutenção e preservação daquele espaço, pois, apesar de já terem sido encaminhadas várias demandas à gerência do parque, não houve retorno. Agora, o Conselho recorre aos vereadores para que estes pressionem o Executivo a tomar medidas que evitem que a Redenção siga no caminho de degradação em que está.
No último domingo, dia 18, representantes de três gabinetes de vereadores realizaram uma caminhada por todo o parque, comprovando o estado de abandono do mais importante espaço público de convivência da cidade.
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Na caminhada, foi constatado que a poda das árvores é feita de forma aleatória, sem planejamento ou orientação. Além disso, árvores foram cortadas e os tocos deixados no local, ao invés de, como seria correto, sua total remoção e substituição por novas mudas. “O que antes era uma paisagem verde, agora está tão desfigurada que olhando desde o lago é possível avistar o trânsito de carros na avenida Setembrina”, diz o vereador Adeli Sell. A justificativa de que isso se deva a questões de segurança, para evitar que moradores de rua se instalem ali, não tem cabimento, pois seguindo esta lógica, a Redenção teria que ser transformada em descampado.
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Outros problemas observados foram: o lixo acumulado em vários pontos, inclusive nos espelhos d’água, e ambulantes ilegais vendendo toda espécie de produtos e alimentos sem qualquer fiscalização, quer seja da SMIC ou da vigilância sanitária. Também faltam lixeiras e luminárias, além de não ser feita a manutenção das floreiras, que deveriam adornar o espelho d’água central. Os vendedores de artesanato indígena, autorizados a vender seus produtos no início da avenida José Bonifácio, se espalharam e já chegam quase à rua Santana. Também os monumentos estão degradados e pixados, inclusive aquele que homenageia os pracinhas que lutaram na 2ª Grande Guerra, o Monumento ao Expedicionário, marco de entrada no parque.
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Para Adeli, “o estado de abandono do Parque Farroupilha, bem público tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural, reflete o desrespeito com que a administração pública vem tratando a população da cidade, ao deixar ao abandono o principal espaço de lazer da cidade”.
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