segunda-feira, 30 de julho de 2012

Insegurança, assaltos e consumo de drogas preocupam moradores dos bairros Santana e Santo Antônio

Adeli conversa com moradores na praça Artur Ferreira Filho
Transitar pelas ruas do bairro Santo Antônio, nas imediações da ESPM, é uma tarefa inglória na opinião dos moradores da região. As tentativas de assaltos e intimidações são freqüentes, pois não há policiamento e falta iluminação pública nas ruas e praças da região.

“Minha mãe foi assaltada nessa semana aqui na rua de baixo. Eu já tive que ser acompanhada por seguranças da ESPM até a minha casa. A insegurança está demais”, relatou Mauren Zselinszky na última sexta-feira (27.07), durante visita do vereador Adeli Sell ao bairro Santo Antônio.

Segundo ela, familiares e amigos deixaram de visitar sua casa devido à insegurança do bairro. “Como não temos estacionamento para as visitas, muitos deixaram de freqüentar nossa casa com medo de arrombamentos e assaltos”, relatou Mauren, que reside na Travessa 19 de novembro, ao lado da praça Artur Ferreira Filho, também conhecida como “pracinha do pico”, ponto de algazarra e consumo de drogas entre os jovens do bairro.

“Se já não bastasse o fumo em plena luz do dia, nossa rua virou desova de carro roubado. Também é bastante comum os alunos da ESPM deixarem os carros por aqui e ao voltar, encontrarem seus veículos arrombados”, informou Nelson Groehs, morador da rua Fernando Mendes Ribeiro.


Consumo de drogas
Outro problema levantado pelos moradores diz respeito ao consumo de drogas. Sem policiamento e em meio a crianças e à luz do dia, jovens preparam cigarros e fumam maconha na praça Artur Ferreira Filho. A conduta preocupa moradores. A drogadição tem grande responsabilidade também na destruição dos brinquedos e bancos dos espaços públicos.

“Nossas praças não possuem vigias. Jovens infratores se ocupam destes espaços e fumam maconha e outras drogas em plena luz do dia. Constatamos isto em vários locais, do Santo Antônio ao Jardim Botânico”, afirmou o vereador Adeli Sell, que levou os problemas ao delegado de polícia do bairro.


Poda de árvores
Na rua Guilherme Shell o grande problema apontado pelos moradores diz respeito à falta de poda nas árvores. “As árvores são enormes e muito velhas, nossa preocupação é que caiam com algum vento forte ou chuvarada”, explicou Mauren. Sua avó reside no número 45 desta rua e tem solicitado há tempos pela poda das árvores.

O último protocolo foi realizado no dia 9 de abril deste ano, sob o número 1017661253. “Até o momento nada foi feito. Estão esperando que aconteça alguma tragédia”, emendou.

Praça Jaime Teles
Adeli também visitou as Praças Jaime Teles, que fica nas esquinas das ruas Santana e Bento Gonçalves, Visconde de Tunai, entre as ruas Princesa Isabel e Ipiranga, e Largo Dr. Adayr Figueiredo, na Vicente da Fontoura. Assim como em outros espaços públicos, o abandono e descaso da administração pública refletem o cenário destes locais no bairro Santana. “É lixo espalhado por tudo, moradores de rua fazendo das praças suas casas. Sem contar a pichação. Precisamos fazer com que a sociedade se alie ao município, assumindo a cidade como sendo parte de suas casas”, afirmou Adeli.

No bairro Jardim Botânico Adeli percorreu a praça Nações Unidas, entre as ruas Machado de Assis e Artigas. Lá, o cenário era ainda mais desolador. “Muito consumo de droga, abandono e insegurança. Precisamos voltar a tomar os espaços e devolver à sociedade o direito de freqüentar com prazer nossas áreas verdes”, finalizou Adeli.

Praça Jaime Teles - Bairro Santana
Praça Jaime Teles - Santana
Praça Jaime Teles - Santana

Praça Nações Unidas - Bairro Jardim Botânico
Praça Nações Unidas - Bairro Jardim Botânico

Praça Nações Unidas - Bairro Jardim Botânico

Praça Nações Unidas - Bairro Jardim Botânico

Praça Visconde de Tunai
Praça Largo Dr. Adayr Figueiredo - Bairro Santana

Praça Nações Unidas - Bairro Jardim Botânico
Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13.654)
Gab. Ver. Adeli Sell

Um comentário:

Anônimo disse...

De que maneira ocupar as praças se ao permanecer alguns minutos nela grupos de viciados e mal educados se aproximam para consumir maconha do lado das pessoas, intimidando? Enquanto não tiver fiscalização não vai ter solução. Fiscalizar tem que ser definitivo, não adianta ir em uma semana e na outra não aparecer mais. Os marginais marcam presença constante.