Não bastasse o excessivo número de adversidades nas conduções públicas, ontem recebemos intensas reclamações via telefone e e-mail sobre problemas com horários, cobranças e ônibus super-lotados. A seguir, reproduzimos duas das reclamações citadas e providenciaremos o encaminhamento à EPTC e às empresas responsáveis.
O leitor Nelson mantém contato com nosso gabinete desde 2008. Seu primeiro contato via e-mail data de 20 de dezembro daquele ano. Desde então, suas reclamações são sempre sobre o T11. De lá pra cá, pouca coisa mudou. A ampliação do itinerário da linha até a Serraria foi uma iniciativa louvável da Prefeitura, mas de nada adianta se não aumentarem o número de frotas e os horários de saída, tanto da garagem Norte como da Sul. Veja o comentário e o protocolo enviado pelo leitor na íntegra:
Nada mudou, por sinal até piorou com a extensão da linha até a Serraria, pois antes a superlotação dos veículos ocorria no horário das 18:00 horas, sendo que agora se ampliou para após as 19:00 horas.
Mais um registro “apenas” para constar nas estatísticas, se é que elas existem na EPTC e Carris:
Protocolo EPTC: 60297/2012
Horário: 20:20
Atendente: Marco
Veiculo: 637
Data: 12/06/12
Horário: 19:15
Sentido: N/S
Altura: Carlos Gomes com Anita Garibaldi
Motivo: Veículo trafegou com passageiros sendo transportados nos degraus das escadas e prensados contra os vidros das portas (Isto pode ocorrer?). Existe fiscalização por parte da EPTC para este tipo de acontecimento?
Ah! Finalmente um veículo com a indicação do número de passageiros a serem transportados (sentados 43 e em pé 32 - com certeza deveria ter quase o dobro de passageiros sendo transportados em pé). Que sufoco ! Que falta de respeito com as pessoas que estão retornando dos seus locais de trabalho a esta hora !
Ainda há alguma esperança de melhoria, quando se passam mais de três anos acontecendo as mesmas situações?
Já a leitora Cinara volta a reclamar de cobranças indevidas do sistema TRI. Quando não é vítima do uso ilícito por parte de cobradores, a cidadã sofre e se incomoda por tarifação indevida. A seguir, o relato da leitora na íntegra:
As irregularidades no sistema TRI continuam a acontecer.
Será que somente quando o Ministério Público souber dos fatos é que a tarifação será correta?
Relato de caso: peguei um ônibus da linha R5 às 18h10min [R5] no sentido Centro/Bairro. Provavelmente saiu do terminal 02 às 18h.
Na sequência do trajeto [mesmo sentido 02: Centro/Bairro], peguei um 176 – Serraria/Rodoviária [carro nº 1074] que saiu do centro, segundo o cobrador, às 18h. Passei o cartão na leitora às 19h35min, quando ele chegou na beira do rio, e me foi descontada mais uma passagem, sendo que o 1074 estava muito atrasado e ainda não tinha finalizado a volta.
O cobrador sequer tinha 'fechado a roleta' quando passei o cartão, e mesmo assim, fui tarifada indevidamente. Até quando isso acontecerá!?
Telefonei para a garagem da empresa responsável pelas duas linhas e pelos carros que peguei. Ao falar com o fiscal Moura pela segunda vez, ele desligou o telefone na minha cara sem ter me dado a informação que pedi [hora de saída do R5 entre 17h40min e 18h10min, do sentido 02].
Além de eu ser roubada, fui atendida grosseiramente pelo funcionário [fiscal] da Transportes Coletivo Trevo.
Até quando pagaremos muito caro pelas passagens para sermos roubados e mal atendidos desse jeito?
Por Alysson Mainieri
Estagiário de Jornalismo
Gab. Ver. Adeli Sell
Por Alysson Mainieri
Estagiário de Jornalismo
Gab. Ver. Adeli Sell
Um comentário:
Tambem quero reclamar do T7 e T2. Se fossemos contar o tempo de espera nas paradas seria 1/4 de vida. Outra os onibus não são lavados,os vidros sempre sujos.
Sou uma pessoa que deixa o carro em casa para usufruir do trasporte PUBLICO.
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