quinta-feira, 28 de junho de 2012

Artigo: Rio+20: um legado de Acessibilidade

Assim como Estocolmo (1972) e Rio de Janeiro (1992) a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20, ocorrida recentemente deixará muitas marcas que serão refletidas em várias instâncias sociais e políticas, positivas ou negativas.

Se por um lado, os resultados oficiais não nos agradaram, no ponto de vista de transformações reais, concretas, frente a um sistema capitalista selvagem, depredador e opressor, em alguns aspectos a conferência foi importante.

A Cúpula dos Povos, espaço da sociedade civil foi, inegavelmente, o local de demonstração clara de diálogo e visualização de novas possibilidades democráticas, cosmopolitas, inclusivas e solidárias. Foi um rico espaço de articulação dos movimentos de contra-hegemonia para enfrentar as graves crises estruturais que assolam o planeta.

O espaço oficial, no Rio Centro e Parque dos Atletas também teve suas virtudes. E aquela que destaco como mais relevante, que vai ser um importante legado da Conferência Oficial, foi da proposta dos espaços serem completamente acessíveis as pessoas com deficiência. Este foi o evento mais acessível da história da ONU, e, segundo Magnus Olafsson, diretor de logística das conferências da ONU: “A partir do projeto brasileiro de acessibilidade e de sua execução para a Rio+20, a ONU passará a adotar novos parâmetros de acessibilidade em suas conferências”.

Entre as medidas implementadas estavam intervenções arquitetônicas, orientação acessível aos expositores e visitantes, material em braile, intérprete de Língua de Sinais - Brasileira e Internacional, Voluntários capacitados em abordagem com cidadania, 50 Voluntários com deficiência, sendo 12 deles com deficiência intelectual, pontos de informação com tablets acessíveis, recurso de audiodescrição em três idiomas: inglês, espanhol e português, inédito em evento deste porte, página eletrônica acessível, estacionamento para veículos adaptados e locação veículos adaptados. Foi a planificação do desenho universal pensando em todas as pessoas de forma plena.

Hoje no mundo, aproximadamente 15% das pessoas possui algum tipo de deficiência. De acordo com as estatísticas de cerca de 80 países, um bilhão é o quantitativo de pessoas com deficiência (OMS/ONU, 2011). A maioria sobrevive na pobreza, com dupla vulnerabilidade, refém de discriminação, exclusão e da falta de oportunidades.

Conforme a Convenção da ONU que trata dos direitos das pessoas com deficiência, “"A fim de possibilitar às pessoas com deficiência viver com autonomia e participar plenamente de todos os aspectos da vida, os Estados Partes deverão tomar as medidas apropriadas para assegurar-lhes o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertos ou propiciados ao público, tanto na zona urbana como na rural. Estas medidas deverão incluir a identificação e a eliminação de obstáculos e barreiras à Acessibilidade".

Desta forma, pensar em sociedades sustentáveis, necessariamente implica em garantir uma nova discussão sobre acessibilidade, direitos humanos e cidadania. E este legado, mesmo com todas suas contradições, a conferência nos deixou!

Jorge Amaro de Souza Borges
Chefe de Gabinete - FADERS-SJDH
Vice-presidente - COEPEDE

Nossas opiniões e sugestões para a cidade também estão presentes na última edição do Jornal Nosso Bairro

Também estou presente na vida dos bairros Alto Teresópolis, Cavalhada, Glória, Medianeira, Nonoai e Teresópolis, locais de circulação do Jornal Nosso Bairro. Confira abaixo a entrevista do veículo comigo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Vereador Adeli é destaque no Jornal Rua da Praia

Confira essa e outras edições no blog do veículo:  http://jornalruadapraia.blogspot.com.br/
Artigo sobre a Copa do Mundo 2014 reproduzido na edição de junho do Jornal Rua da Praia

Prefeitura deve aproveitar bom momento do Brasil e do Estado para investir em moradia popular

Conforme Frison, o governo gaúcho está realizando um mapeamento de terras públicas que podem ser destinadas a projetos de Habitação de Interesse Social
O PT/POA promoveu, na última sexta-feira (21), novo Almoço Temático, desta vez para debater políticas públicas para habitação na capital. Além da participação de profissionais e ativistas de movimentos sociais ligados à moradia popular, a reunião teve a presença do secretário de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano/RS, Marcel Frison, e do presidente da Federação Gaúcha das Associações de Moradores, Wilson Valério Lopes. Durante o encontro, o deputado estadual Adão Villaverde recolheu todas as sugestões encaminhadas e disse que “juntamente com o governos do Estado e governo federal, a prefeitura de Porto Alegre tem o dever de reverter o processo de exclusão e expulsão geográfica do centro dos porto-alegrenses com menor renda”.

Conforme Frison, o governo gaúcho está realizando uma mapeamento de terras públicas que podem ser destinadas a projetos de Habitação de Interesse Social, destinados a famílias com renda até três salários mínimos, e também um diagnóstico regional para saber em quais locais o problema é mais grave. “Este estudo revelou que o Rio Grande do Sul vive um novo fluxo migratório, semelhante ao ocorrido na década de 70, só que desta vez a capital não é o lugar mais procurado, perdendo para a Serra e alguns municípios da Região Metropolitana. A mudança é reflexo da precariedade das políticas de desenvolvimento urbano e econômico em Porto Alegre, apontou o secretário. Segundo Villaverde, que está percorrendo as vilas e bairros da cidade para conversar com os moradores, ouvir as reclamações, as sugestões para melhorar e constatar a realidade de cada local, a afirmação de Marcel Frison reforça o que ele tem visto. “A prefeitura está com déficit de serviços e obras e não está aproveitando o bom momento do Brasil e do Estado para firmar convênios, aderir a programas ou propor novas políticas de desenvolvimento urbano às esferas estadual e federal. É inadmissível que, com tantos recursos federais disponíveis para aplicação em saneamento, até hoje tenham crianças brincando no esgoto a céu aberto”, frisou Villa.

Obras estaduais em Porto Alegre
Marcel Frison revelou que o governo estadual está investindo R$ 107 milhões – captados via BNDES – na regularização fundiária e obras de saneamento em sete vilas/locais de Porto Alegre: Juliano Moreira, São Pedro, São Judas Tadeu, Dormênio/Pantanal, Morro Santa Tereza, Chácara das Bananeiras e Salvador França. “Somente do Morro Santa Tereza vamos fazer em quatro anos o que nunca foi realizado em todas as outras gestões, apontou, destacando o decreto do governador Tarso Genro reconhecendo o direito de moradia das famílias, as obras da CEEE, regularizando as ligações elétricas, e da Corsan, de canalização de água e esgoto. Com relação ao saneamento, o secretário confirmou o plano de duplicar o acesso dos gaúchos ao tratamento de esgoto. “Todo este trabalho vai ter reflexos em Porto Alegre, pois envolve as Bacias dos Rios Gravataí e Sinos, tendo consequência direta na qualidade da água bebida pelos porto-alegrenses”, adiantou.

Novo almoço
O presidente do PT/POA, vereador Adeli Sell, convidou todos para o próximo Almoço Temática, que acontecerá sexta-feira (29), na sede do partido, e debaterá o tema da Acessibilidade. Ele elogiou a qualidade do debate. “Este processo de construção coletiva de propostas para qualificar e desenvolver Porto Alegre tem sido uma experiência muito rica, que demonstra que a capital precisa de mudanças profundas”, avaliou.

Diálogos com Porto Alegre

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PT lança Adão Villaverde à prefeitura de Porto Alegre


Em um ambiente festivo com jingles animados e muitas bandeiras multicoloridas, a convenção municipal do PT, que homologou a candidatura do deputado Adão Villaverde a prefeito e o coronel Arlindo Bonete (PR) como seu vice - lotou o Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa no final da manhã deste domingo (24.06). 

Com a presença da ministra Maria do Rosário como mestre de cerimônia, do presidente da Câmara Federal Marco Maia, do governador Tarso Genro, dos ex-prefeitos Olívio Dutra, Raul Pont e João Verle, deputados federais e estaduais, vereadores e candidatos a vereança, bem como de líderes de movimentos sociais, o evento expressou a disposição da aliança PT, PV, PPL, PR e PTC de levar a candidatura ao segundo turno e vencer a disputa eleitoral.

“Vamos apresentar um programa para a cidade que atenda às carências da população menos favorecida que estará sintonizado com o projeto de Dilma e Tarso e que também planejará Porto Alegre para 3 ou 4 décadas”, disse Villaverde.







Asscom PT-POA - Fotos: Tatiana Feldens

domingo, 24 de junho de 2012

DEU NO RÁDIO: Tarso vai ao lançamento da chapa de Manuela e PT não vê problema

"Candidato do governador é Adão Villaverde", minimizou presidente municipal da legenda, Adeli Sell

O petista Tarso Genro, que chegou a defender o apoio do PT à candidatura de Manuela D`Ávila (PCdoB), participa neste sábado pela manhã do lançamento da candidatura da comunista durante a convenção partidária. O presidente do PT em Porto Alegre, Adeli Sell, não vê mal algum. O governador deve ir ao lançamento de todos os candidatos, pois ele é um representante do nosso Estado. Ele estará na nossa convenção e tem o seu candidato que é Adão Villaverde”, minimizou.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Boletim especial Nº 1589/12 - 22 de junho de 2012


“Os deuses deram ao homem o intelecto, que é a maior de todas as riquezas” - Sófocles

O Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre convida todos os militantes, dirigentes e simpatizantes para participar, no próximo domingo (24/06), do Ato Político de Homologação da candidatura do deputado Adão Villaverde à prefeitura de Porto Alegre. A atividade ocorre a partir das 11 horas no Teatro Dante Barone, na Assembléia Legislativa do Estado (Praça Marechal Deodoro, 101). Informações pelo fone (51) 3211.4888.

O FAZER POLÍTICA
Sou vereador da capital e presido o Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre, respondo por questões referentes ao meu Partido, como as coligações que faz e deixa de fazer, tanto em âmbito municipal como nos âmbitos estadual e nacional.

Nos últimos dias, a aliança entre o PT de São Paulo com o PP - com o aval do companheiro Lula - pautou a mídia e os comentários de todo o Brasil. Apesar de diferenças ideológicas, esse partido está na base dos governos do PT em nível federal. Como representante petista, devo responder também a essa situação.

POLÍTICA MODERNA
Mas e o símbolo Maluf? O filhote da ditadura, como dizia Brizola. O “rouba, mas faz”, segundo os paulistanos - ouvi isto de muitos, especialmente dos taxistas da capital paulista. Por isso, não posso falar pela direção nacional do partido, pois apesar de já ter feito parte dela, sou apenas presidente do PT local. Temos que pensar como pensam os paulistanos, cujo potencial de eleitores, segundo me dizem, ainda tem um quarto deles ligados direta ou indiretamente ao malufismo, uma forma de pensar e entender (se é possível dizer isto) a política.

Um contingente quase igual de jovens “dá uma banana” para a política e para os políticos, vivem noutra realidade, viram as costas para a gestão pública, fazem parte de guetos, de tribos, mas dentro delas se acham os únicos. Ou seja, estão tomados pela postura individualista.

OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS
A boa política brasileira perdeu certamente com a publicação da foto e com o aperto de mãos. E Erundina “saltou fora do barco” porque a opinião pública e a mídia cobraram, pois ela sabia dos acordos. Logo, não me enche de orgulho sua posição, pelo contrário, me gera uma tremenda dúvida sobre suas posições. Acho que ganhou o oportunismo dela, e não sua postura diferenciada e ética.

Não queremos ser mais nem melhores do que os outros. Apenas queremos reafirmar nossa postura pela ética, pelo trabalho e pela coragem no que se refere ao público, na nossa ação como vereador e como dirigente partidário. Há uma lógica e um pensamento predominante atualmente dentro do PT paulistano e num largo número de petistas de que o maior mal do país é o pensamento e a ação do PSDB, encarnado na figura de José Serra. E aí “valem” as ações para formar uma “aliança” que os derrote, PSDB e Serra.

Para nós daqui, que temos o PSDB como partido nanico, sem força; que conhecemos a ex-governadora que saiu chamuscada do governo, perdeu peso na sociedade, temos uma outra visão. Na minha opinião, os fins não justificam os meios. Temos que alcançar nossos objetivos por ações de acúmulo de forças, com alianças alicerçadas em confluência de ideias, não juntando base e barro, para subir ao topo do monte e olhar de cima para baixo, dizer: vencemos.

Venceremos o atraso, o conservadorismo, a falta de postura ética com posturas claras, tanto na política, quanto na ideologia, como por ações práticas em defesa do bem comum.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Carris completa 140 anos e homenageia personalidades

Assim como os demais colegas vereadores, Adeli recebeu  a comenda Dom Pedro II
O vereador Adeli Sell foi um dos homenageados nesta quinta-feira, durante as comemorações dos 140 anos da Carris, com a comenda Dom Pedro II, criada especialmente para a data em reconhecimento a personagens que contribuíram para a trajetória da companhia.  A história da Carris foi celebrada durante solenidade na sua sede no bairro Partenon.

Criada em junho de 1872, a Carris chega aos 140 anos como referência nacional na qualidade do serviço prestado na Capital, com reconhecimento da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Mais antiga empresa de transporte coletivo do país em atividade, a Carris nasceu com a autorização do imperador Dom Pedro II, via decreto, publicado em 19 de junho de 1872. Hoje, a companhia moderniza-se com mais de 200 dos seus 362 veículos com acessibilidade, enquanto 100% da frota opera com biodiesel.

Assessoria do Vereador 



Tua equipe te deseja nesta data

Editorial Sul 21 - Pedestres e motoristas sofrem

Caminhar por Porto Alegre, como em quase todas as cidades brasileiras, é um desafio. As calçadas são esburacadas e estreitas, as sinaleiras de controle do trânsito não funcionam ou, quando funcionam, demoram uma eternidade para “abrir” para o caminhante. As faixas de pedestres são mal localizadas, forçando os motoristas que se dispõem a respeitar os pedestres a congestionar o trânsito de veículos, pois muitas delas foram colocadas na saída de avenidas e de ruas com trânsito intenso. Os pontos de ônibus são desconfortáveis e, mesmo quando estão localizados nos corredores específicos, têm acessos e saídas que colocam os usuários sob-risco de atropelamento; as “ilhas” de pedestres são estreitas e mal iluminadas.

O excesso de carros particulares nas ruas impede o livre fluxo dos veículos, atravancando o trânsito. Dezenas e, às vezes, centenas de quilômetros de congestionamentos são registrados diariamente. Em Porto Alegre, consome-se, hoje, cerca de 40 a 50 minutos para se percorrer, nos horários de pico nas áreas mais movimentadas da cidade, meros 10 km. Uma velocidade que é semelhante a das carroças de tração animal e que não é muito superior a que é desenvolvida pelos pedestres. Milhares de automóveis particulares são estacionados ao longo das vias públicas, que já são estreitas, tornando-as quase intransitáveis.

Em matéria publicada na terça-feira (19) pelo Sul21, relatando sua palestra no ciclo Fronteiras do Pensamento, o urbanista do urbanista e ex-prefeito de Bogotá (Colômbia) Enrique Peñalosa defende a necessidade de se tomar decisões políticas para alterar a concepção de trânsito e de circulação de pessoas e veículos nas cidades contemporâneas. Construir amplas avenidas, viadutos e elevados, como se acreditou durante anos, não é a solução que se deve adotar para resolver o problema dos transportes e da locomoção urbana. Quanto mais se fizerem obras como estas, mais se incentivará o uso dos carros de passeio, mais se congestionará as vias e mais se poluirá o meio ambiente.

Segundo Peñalosa, é preciso mudar o foco dos transportes urbanos e a concepção de urbanismo e de desenvolvimento. É hora de se adotarem políticas de controle e de desincentivo do uso dos carros de passeio. É preciso proibir o estacionamento de carros nas vias públicas (principalmente nas mais movimentadas) e, inclusive, impedir a sua circulação em setores das cidades, principalmente nas suas áreas centrais, que é para onde converge a maioria dos moradores em suas atividades profissionais e sociais.

O uso dos transportes coletivos precisa ser incentivado. Ainda que Peñalosa critique a construção de metrôs subterrâneos, por seus altos custos e por “enterrarem” seus usuários, eles são uma opção que não devem ser descartadas à priori, uma vez que são menos poluentes do que os veículos que consomem combustíveis fósseis e também porque possibilitam transporte rápido e seguro de grande número de pessoas em muito pouco tempo.

As vias públicas hoje existentes precisam ser destinadas prioritariamente para a circulação de ônibus urbanos e de táxis. Ciclovias seguras devem ser construídas e implantados sistemas de aluguel e/ou de uso comunitário de bicicletas. Em Porto Alegre, se fosse acatada a sugestão de se construir uma ciclovia margeando o Guaíba, teríamos uma ligação rápida, barata e não poluente, entre as zonas Sul e Norte da cidade e também do seu centro histórico. Além de bonita, saudável e antipoluente, a medida retiraria grande número de veículos das ruas da cidade e desafogaria o trânsito, principalmente na sua área central.

As pessoas continuarão utilizando carros particulares, no entanto, pois se construiu, ao longo dos últimos 60 anos no Brasil e por mais de 100 anos no mundo, a cultura do automóvel. Ele foi utilizado como impulsionador da industrialização e das inovações tecnológicas e, hoje, no Brasil, está sendo utilizado como meio de promoção do consumo e como forma de impedir que os efeitos da crise econômica mundial se abatam mais fortemente sobre o país.

Com o crescimento da renda dos segmentos sociais historicamente alijados do consumo no Brasil, aumentou também o desejo destes indivíduos possuem, finalmente, seus próprios automóveis. Não serão acatadas, portanto, neste momento, campanhas de desincentivo à posse e ao uso dos carros particulares, nem serão implementadas políticas governamentais que visem a diminuição da produção e venda de veículos automotores.

Nada impede, entretanto, que as Prefeituras Municipais adotem medidas de incentivo ao uso dos transportes públicos e dos veículos individuais não poluentes, como as bicicletas. Em época de pré-campanha eleitoral em todos os municípios do país, seria interessante que a sociedade civil se organizasse para cobrar dos candidatos o compromisso com este tipo de política. Seria aconselhável, inclusive, que os próprios candidatos, em busca de votos, incluíssem o compromisso de adotar, se eleitos, medidas que dificultem o acesso dos carros ao centro das cidades e, ao mesmo tempo, que incentivem o uso dos veículos coletivos e das bicicletas.

Em época da Rio + 20 e do avanço das preocupações ecológicas e com a sustentabilidade, é preciso ousar. É preciso, como no velho refrão, pensar globalmente e agir localmente. Se ficarmos esperando que as soluções venham dos dirigentes mundiais e das grandes empresas internacionais, talvez se esgote o tempo e se extingam as condições para melhorar a qualidade de vida em nossas próprias cidades e, até mesmo, para salvar o planeta. José Fortunati, Manuela D´Ávila e Adão Villaverde, os candidatos já postos à Prefeitura de Porto Alegre, poderiam dar o exemplo, apresentando propostas e assumindo o compromisso de revisar radicalmente a política de transporte urbano adotada hoje na cidade, caso um deles venha a ser eleito.

Sul 21

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Recém inaugurado, guarda-corpo da ciclovia da Ipiranga já necessita de reparos

Estrutura já se encontra deteriorada
O guarda-corpo que irá proteger os futuros usuários da ciclovia da avenida Ipiranga já necessita de reparos. O equipamento, criado pelo Arquiteto Rodrigo Troyano, vencedor da seleção de idéias, entre 37 trabalhos apresentados ao Instituto de Arquitetos do Brasil/ RS, foi instalado há cerca de um mês ao longo do trecho recém inaugurado, entre a Érico Veríssimo e a Azenha.














Na avaliação do vereador Adeli Sell, é quase impensável que a qualidade do material tenha levado a este processo de destruição. “O equipamento foi testado e avalizado tecnicamente. Tudo indica que sofremos novos atos de vandalismo, o que nos remete à falta de integração das nossas áreas de segurança, desde a guarda municipal, que não dialoga com agentes de trânsito, policiais militares e muito menos com a policia civil", argumentou o vereador.

Feito com plástico reciclado e madeira biossintética, o projeto prevê ainda agregar ao equipamento vegetação, com o objetivo de dar a ele uma característica de integração com o Arroio Dilúvio.

Por Tatiana Feldens. Fotos: Porto Imagem
Gab. Ver. Adeli Sell

Artigo Adeli Sell - Novos ares para o IV Distrito

Publicado originalmente no Sul 21

Próximo do Centro Histórico, da Rodoviária, do Aeroporto, da entrada e da saída da cidade, além de bairros tradicionais como o Moinhos de Vento, o IV Distrito figura hoje entre as regiões com maior potencial de crescimento e revitalização da cidade. No passado, foi um dos espaços mais nobres da cidade, nos áureos tempos de sua indústria e construção de prédios históricos. Hoje, a realidade é outra.

O cenário atual contrasta em vários quesitos. Muito do que temos ali é cinza, sujo e escuro. As calçadas e pista de rolamentos são só solavancos. Vastos pavilhões fechados. Edificações em decadência. Prédios históricos e que devem ser recuperados com urgência antes que seja tarde. Há também edificações listadas pela prefeitura como de interesse cultural que são uma afronta, pois nada representam para a História da cidade.

E tem uma disputa entre moradores, transeuntes e trabalhadores da região com profissionais do sexo. Os problemas são correlatos: violência, brigas, arruaças, barulho, desassossego, sexo feito em espaço público e diante de menores. Isto é uma angústia e causa um tremendo mal estar e desconforto aos moradores que por ali circulam.

As primeiras coisas a serem feitas cabem ao poder público: limpeza, recolhimento de lixo, garantia de iluminação pública, fiscalização das calçadas; arrumação da pista de rolamentos das ruas, retirada de obstáculos das calçadas, obras de infra-estrutura contras os alagamentos, etc.

Sempre penso que a Prefeitura deveria propor aos empreendedores locais e possíveis parceiros um projeto global de revitalização do local. Certa feita, disse ao nosso Secretário que a Fazenda deveria dar um desconto substantivo no IPTU a todos os que pintassem, reciclassem, renovassem suas edificações dentro das normas da Prefeitura. Mas pior do que isto, a Prefeitura não dá desconto no IPTU e ainda apresenta dificuldades para qualquer coisa que se queixa fazer aí.

Em seguida, poderíamos implantar algo semelhante ao que foi feito em Barcelona com uma região degradada, parecida com a realidade do IV Distrito, transformada em “@21″, um espaço para a tecnologia da informação, com incentivos fiscais. Aqui, poderia ser dado apoio a uma rota de gastronomia, uma rua para utilidades domésticas especialmente na área de iluminação, coisas que já existem, mas que poderiam melhorar. Poderia haver uma rota de locais de entretenimento ao longo da Farrapos, com os devidos cuidados. Mas o “quente” mesmo para alavancar a região seria de propor uma indústria limpa, uma soma de tecnologia de informação, com laboratórios farmacêuticos, clínicas de saúde, indústria óptica e correlatos de saúde. Isto comporia um sistema local de produção.

Mas não podemos esquecer de incentivar uma miscigenação de tudo isto com habitações variadas, que mesclariam classes sociais. Por isto, foi um equívoco fazer aquelas casinhas na Vila dos Papeleiros/Santa Terezinha, quando deveríamos ter treinado aquelas pessoas, para outras atividades profissionais, construído um grande edifício, dando espaço para uma composição para o projeto do Minha Casa Minha Vida, que faria uma ligação com o prédio da Rossi/Fiatecci. Isto sim que teria sido ousado. E é assim que começo a pensar o IV Distrito.Espero estar iniciando um novo processo de debates com este artigo, podendo surgir outras e melhores idéias a partir deste.

Adeli Sell é vereador de Porto Alegre

terça-feira, 19 de junho de 2012

Escola Heitor Villa Lobos clama por mais segurança

Adeli conversou com a diretora da escola Márcia Vasconcelos
O vereador Adeli Sell visitou na última sexta-feira as dependências da Escola Municipal de Ensino Fundamental Heitor Villa Lobos, na Lomba do Pinheiro. A pedido de moradores, foi conferir os problemas de insegurança que permeiam a escola.

“O grande problema da escola é o seu entorno e os conflitos da sociedade. A Prefeitura peca tremendamente ao não interligar seus trabalhos na área de segurança, com a própria educação, com o agente de trânsito, com a Guarda Municipal e com a Brigada Militar”, argumentou.

Conforme informou a diretora da Instituição, Márcia Vasconcelos, há tempos a escola vem solicitando junto à Secretaria Municipal de Educação a construção de um muro nos fundos do prédio. “Há uma favela atrás da escola e nós estamos vulneráveis à entrada de infratores e até mesmo de animais. E se um dos nossos alunos for mordido por um cachorro, quem responderá por isto?”, indagou-se.

A ausência de muro tem sido motivo de apreensão
para pais, professores e alunos da Escola
Segundo a diretora, diversos utensílios já foram roubados da escola, incluindo ventiladores e cortinas. Márcia reivindica, também, segurança 24 horas nas dependências da Instituição. Hoje, segundo ela, há porteiro dia sim dia não.

“A escola conta com aproximadamente 1400 alunos e realiza um excelente trabalho com a Orquestra de Flautas e na área de ciência e tecnologia, entre outras atividades elogiáveis. Precisamos garantir a segurança dos alunos para que possam continuar desempenhando suas atividades”, disse Adeli Sell, ao queixar-se da atual gestão da Secretaria Municipal de Segurança Urbana.

“A secretaria é um fracasso. A pouca integração que havia entre as ações de órgãos da Prefeitura e desta com o Estado sumiram do mapa. Não basta colocar mais policiais, se não houver integração. Segurança é um todo: o olhar dos pais, atitude do porteiro, vigilância do professor, ação integrada do policial militar do Estado na rua com o agente de trânsito da prefeitura e assim por diante”, argumentou Adeli ao informar que fará um movimento junto a todos os órgãos competentes para buscar ações conjuntas em torno do colégio, a fim de garantir mais segurança.

O vereador também já demandou junto à Smed a arrumação das telas e do entorno do colégio.

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13654)
Gab. Ver. Adeli Sell 

PT-POA convida para ato de homologação da candidatura

O Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre convida todos os militantes, dirigentes e simpatizantes para participar, no próximo domingo (24.06), do Ato Político de Homologação da candidatura do deputado Adão Villaverde à prefeitura de Porto Alegre. A atividade ocorre a partir das 11 horas no Teatro Dante Barone, na Assembléia Legislativa do Estado.

Segundo o presidente do Diretório Metropolitano, vereador Adeli Sell, "este encontro vai coroar o início de uma caminhada vitoriosa rumo ao Paço Municipal, pois o PT tem tradição de governar a cidade, conhece suas mazelas e tem propostas para melhorar a qualidade de vida de seu povo".

Todos os partidos coligados - PV, PTC e PPL - estarão com Adão Villaverde no ato. "Há, inclusive, grandes chances de o PR estar conosco no domingo, quando enterraremos definitivamente qualquer dúvida que ainda possa pairar sobre o recuo na candidatura própria", finalizou.

Asscom PT-POA

Adeli homenageia Siticepot pelos 30 anos de atividade

Na foto: Claudio, Isabelino e Adeli Sell
Para comemorar as três décadas de luta e defesa dos trabalhadores, o vereador Adeli Sell entregou na manhã desta terça-feira (19.06) placa em homenagem ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Rio Grande do Sul. O ato, que ocorreu na sede do Siticepot, foi acompanhado pelo presidente da Instituição, Isabelino Garcia dos Santos, e demais membros do Sindicato, e pelo Superintendente regional Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul, Claudio Correa.

Ao saudar a categoria, Adeli frisou a luta em defesa dos direitos trabalhistas conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras ao longo dos anos e se colocou ao dispor de todos para seguir pautando as reivindicações sempre que necessário. “Trata-se de uma categoria que já tem uma longa trajetória. Contem com o nosso apoio sempre”, disse Adeli.

Lisonjeado, Garcia dos Santos agradeceu em nome de toda a categoria a honraria. “Há um crescimento do setor de grandes obras e nossa tarefa é garantir os direitos dos trabalhadores e o vereador Adeli Sell tem sido um grande parceiro da categoria na defesa de nossas bandeiras”, afirmou.

Sindicalista oriundo da categoria dos comerciários, Correa frisou os desafios de promover e efetivar políticas de qualificação profissional e garantir segurança e condições dignas de trabalho a todos. Ele também elogiou a iniciativa do vereador. “Poucas são as vezes em  que as Entidades de classe e os trabalhadores que dedicam a vida à construção do País são homenageados. O vereador Adeli Sell está de parabéns pela iniciativa e por ser sensível a nossa causa”, frisou o Superintendente.

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13654)
Gab. Ver. Adeli Sell 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Margarete Moraes defende Sistema Nacional de Cultura

Na mesa: Adeli Sell, Margarete Moraes e Leila Mattos.
Fotos: Tatiana Feldens
O PT/POA promoveu, nesta segunda-feira (18), mais um Almoço Temático, desta vez para debater políticas culturais para Porto Alegre. Conforme o presidente do PT municipal, vereador Adeli Sell, os encontros, que acontecem no Centro de Eventos Iole Kunze aberto na própria sede do partido, reúnem profissionais, militantes e apoiadores de cada tema em pauta para debater ideias e propostas para dinamizar e qualificar a área.

Na opinião da representante do Ministério da Cultura (MinC) na região Sul, Margarete Moraes, um dos principais desafios para o próximo período será consolidar o Sistema Nacional de Cultura, institucionalizando a parceria entre União, Estados e Municípios nas ações culturais. “Este é um passo fundamental para fortalecer a cultura como política pública permanente, independente dos governantes”, sustentou. A ex-secretária municipal de Porto Alegre revelou que, no Rio Grande do Sul, mais de 135 municípios aderiram ao sistema e que, no Brasil, este número chega a 1000.

Margarete também anunciou um convênio entre os governos federal e do Rio Grande do Sul para abertura de edital para instalação de novos Pontos de Cultura. “A gestão passada, da ex-governadora Yeda Crusius, não se interessou pelo convênio nem pelas verbas disponíveis no MinC para projetos em conjunto com os Estados. O governo Tarso, que compreende a cultura como um direito da cidadania, assinou o convênio, cujo edital prioriza as cidades menores, onde o acesso à cultura é mais difícil, e abre para novas expressões artísticas/culturais que não estavam previstas antes. É isto que queremos para a cultura de Porto Alegre: abrangência, democratização, e descentralização”, observou.

Também prestigiaram o debate Gladimiro Machado, membro da Executiva Municipal do PT, Pedro Osório, Diretor-Presidente da Fundação Piratini, Benedito Tadeu Cesar, editor do Sul 21, além de funcionários da Secretaria Estadual de Cultura e do Minc Sul.

Asscom PT-POA

domingo, 17 de junho de 2012

Estamos de olho: Moradores criticam abandono da Praça Cid Pinheiro Cabral, no Menino Deus

Quando falamos em praças o que vem a sua cabeça? Um espaço alegre, repleto de verde - com grama, árvores e flores – balanços bem cuidados para as crianças brincarem e bancos para os adultos sentarem? Sem falar na garantia da iluminação, que traz segurança para os moradores do entorno. Essa poderia ser a realidade de muitas praças das capitais brasileiras, menos em Porto Alegre.

Entre uma agenda e outra, o vereador Adeli Sell percorreu na última sexta-feira (15.06) a Praça Cid Pinheiro Cabral, no Menino Deus. Diversos moradores, insatisfeitos com o abandono do local, manifestaram preocupação com o desdém do local, principalmente no que se refere à iluminação e segurança e a  pavimentação do entorno, que hoje é inexistente.





“A praça está completamente deteriorada. No lugar de grama, temos terra. No lugar de crianças brincando, vemos moradores de rua tomando conta da praça. Sequer temos passeio externo. As pessoas são obrigadas a caminhar em meio ao lamaçal nos dias de chuva ou se equilibrar no meio-fio, quando não caminham na própria rua”, criticou Adeli.

Situada numa área urbanizada de 2788 metros quadrados, a praça conta com escassos equipamentos de recreação infantil. A comunidade também tem solicitado há tempos um projeto paisagístico que contemple um melhor aproveitamento do espaço, que em dias de jogos é freqüentada por torcedores do Grêmio, que ocupam a praça antes de entrarem no Olímpico.

“Se a praça hoje é local de concentração para os torcedores, temos que pensar em equipá-la desta maneira, garantindo quiosques e churrasqueiras para os freqüentadores. Isto inibiria a depredação e todo o tipo de marginalização que ocorre no entorno nos dias de jogos”, opinou o parlamentar.

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13654)
Gab. Ver. Adeli Sell

Meta é descentralizar, democratizar e trabalhar de forma integrada a diversidade cultural da cidade

Adeli integrou a mesa dos debates. Foto: Eduardo Quadros
Em seu sétimo encontro, o programa Diálogos com Porto Alegre - Temáticos, coordenado pelo deputado Adão Villaverde (PT), debateu, nesta quinta-feira (14) propostas para valorizar e expandir as políticas culturais da capital. A reunião, realizada no Hotel Embaixador, teve como convidados o presidente do PT/POA, vereador Adeli Sell; o secretário estadual de Cultura, Luiz de Assis Brasil; a ex-secretária municipal de Cultura, Margarete Moraes; o presidente do Sindicato dos Artesãos/RS, Sergio de Freitas Silva, a diretora do Ponto de Cultura Afro-sul Odomodê, Carla Souza, além de representantes de diversas expressões artísticas e culturais da cidade.

Conforme o artigo 215 da Constituição Federal, a cultura é um direito de todos, independente de quaisquer condições e, na opinião da ex-secretária Margarete, garantir aos cidadãos o pleno exercício deste direito deve ser a meta da prefeitura. Ela alertou, entretanto, que não basta ter acesso a espetáculos ou mostras de arte e cultura, mas também aos meios de produção, difusão e fruição. Atualmente à frente da Representação Regional Sul do Ministério da Cultura, ela destacou que o trabalho inovador desenvolvido pela Administração Popular até hoje é referência para implantação de políticas culturais e disse que Porto Alegre tem todas as condições para avançar, estabelecendo parcerias locais, nacionais e internacionais, com os governos estadual e do País e com outras prefeituras. Para ela, a reforma administrativa da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) é fundamental para o atendimento das novas demandas e possibilidades surgidas com o alargamento do conceito de cultura. “A diversidade das expressões artística e cultural é a marca mais relevante da nossa cidade e devemos trabalhar de forma descentralizada, democrática, plural e transversal esta variedade de sotaques”, sustentou a ex-secretária.

Conforme Villaverde, a primeira fase do programa Diálogos com Porto Alegre, que percorreu bairros e vilas da capital, mostrou a carência de equipamentos e políticas multiculturais. “As idéias que estamos formulando para a cultura da cidade visam a recuperação e a atualização das ações. A SMC precisa estar aberta para abrigar a fomentar a nossa riqueza cultural, estabelecendo os vínculos indispensáveis com educação, a inclusão social, o desenvolvimento econômico, o turismo, a ciência e a tecnologia, o esporte e tantos mais segmentos complementares”, defendeu.

Entre as principais reivindicações ouvidas pelo parlamentar estão a conclusão do Complexo Cultural do Porto Seco e sua transformação em um Centro Cultural da Zona Norte, acolhendo o Museu do Carnaval de Porto Alegre e a Universidade Popular do Carnaval, que ofereceria oficinas para escultores, costureiras, músicos, bailarinos, artistas plásticos e outras atividades profissionais ligadas ao carnaval. “A revitalização deste espaço não é importante apenas para o carnaval, mas para combater os altos índices de violência registrados no local, que atingem, principalmente, os jovens negros”, ressaltou Glória Chalmez , do Centro de Referência de Estudos Afro-brasileiros.

A readequação do projeto de Descentralização da Cultura foi outro tema enfocado no debate. De acordo com o ex-coordenador do programa, Adroaldo Corrêa, as verbas disponíveis para ações de descentralização caíram de R$ 1.500,00, em 2004, para R$ 50 mil, este ano. “É fundamental recompor o orçamento deste projeto, que deve ter como marca a gestão compartilhada com as comunidades, estimulando a cidadania cultural”, frisou Corrêa. A modernização e democratização do Fumproarte – Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre, assim como a indução da economia da cultura, através do fomento à geração de emprego e renda neste setor, buscando a sustentabilidade das práticas culturais; a revitalização dos Largos Glênio Peres e Zumbi dos Palmares (ambos transformados em estacionamento); a devolução do Araújo Vianna à comunidade (não basta reabrir o equipamento) e a remodelação do Centro Municipal de Cultura também foram apontados pelos participantes como medidas prioritárias para a próxima gestão na prefeitura da capital.

Fonte: Diálogos com Porto Alegre

PT analisa propostas para valorizar e expandir as políticas de segurança na Capital

O almoço aconteceu no Centro de Eventos Iole Kunze,
na sede municipal do PT
Mais uma edição dos Almoços Temáticos, organizado pelo PT de Porto Alegre, foi realizada na última sexta-feira (15.06). Sob os olhares atentos do pré-candidato petista Adão Villaverde, o presidente municipal Adeli Sell, acompanhado do Coronel Juarez Fernandes, Tenente Coronel Roget Kopczynski da Rosa e o Capitão Endrigo Silva Silveira falaram sobre os desafios da Defesa Civil e da Guarda Municipal na garantia plena da segurança dos porto-alegrenses. O almoço foi realizado no Centro de Eventos Iole Kunze, na sede municipal do PT.

O comandante dos Bombeiros de Porto Alegre, tenente coronel Roget Kopczynski da Rosa revelou sua maior preocupação: a ausência de políticas que fortaleçam e incentivem as ações preventivas no município de Porto Alegre. “A preocupação com a defesa civil ainda é algo muito recente no Brasil (...) mas ela poderia se tornar uma Secretaria vultosa caso recebesse os incentivos necessários. Assim, poderíamos investir na prevenção”, argumentou.

Para reduzir os desastres, desde a prevenção até a recuperação, a Defesa Civil desenvolve suas atividades em quatro fases, segundo explicou o tenente coronel: Preventiva: momento de elaboração de planos e dos exercícios simulados, visando à autodefesa; Socorro: atuam direto nos efeitos do sinistro; Assistencial: os trabalhos ocorrem concomitante ou logo depois do da emergência. Constituem-se no abrigo, alimentação e assistência médica à população atingida; e Recuperativa: fase recuperativa nas obras para reparos dos danos é a mais longa e onerosa.

Neste período, segundo Rosa, fecha-se o ciclo do atendimento da emergência e inicia-se a prevenção de novos desastres, área ainda pouco trabalhada pelos gestores públicos.

Guarda Municipal
Traçando um paralelo com outros países, o Capitão Endrigo Silva Silveira acredita que nossa sociedade vive uma crise de confiança e de interesses e por isso precisa buscar a atuação transversal da Guarda, agregando ao serviço a imagem de confiança. “A segurança pública precisa ter identidade para o município. Assumir o seu papel e adquirir confiança das pessoas”.

Endrigo foi bastante elogiado pela sua apresentação, ao citar conceitos e identidades de outros países, como a excelência nos serviços de mobilidade em cidades como Londres, na Inglaterra, Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Melbourne, na Austrália. São cidades que construíram a sua identidade de excelência através de ícones, com é o caso dos ônibus de 2 andares de Londres e os táxis amarelos de Nova Iorque.

Para o pré-candidato Adão Villaverde, o PT tem tudo para apresentar um projeto inovador e ousado. “Estamos determinados e provocados a realizar um enfrentamento à violência nesta cidade e garantir a segurança plena dos nossos cidadãos”, pontuou Villaverde.

Também contribuíram com o debate o ex-vereador Cyro Martini, os pré-candidatos Marcelo Sgarbossa (integrantes do movimento Massa Crítica) e Alberto Kopittke e Reginete Bispo, Membro da Executiva Municipal do PT.

Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Boletim Informativo Especial sobre o IV Distrito


Com localização privilegiada na cidade, próximo a pontos importantes como Rodoviária, Aeroporto e Centro Histórico, o IV Distrito é uma zona degradada – mas aos poucos estamos modificando essa realidade e apontamos caminhos para solucionar outros problemas dos bairros que o compõe. A imagem mostra a grande circulação no bairro Floresta, principalmente de carros. Atentemos para os pedestres e, ao fundo próximo à residência azul, um ciclista surgindo, despretensiosamente em um cenário dominado por carros. As preocupações da cidade como um todo estão unidas nessa imagem: aumento do número de carros, respeito ao pedestre e, cada vez mais, reconhecimento e necessidade de incentivo ao ciclismo como meio de transporte e lazer.

HISTÓRIA
O IV Distrito é uma região que, nos primórdios da industrialização, teve uma indústria de base forte, principalmente na área da tecelagem, tanto que ali estavam a AJ Renner & Cia e a Companhia Fiação e Tecidos Porto-Alegrenses (Fiatece). Não dá para esquecer também a Neugebauer, de forte tradição na produção de chocolates.
Depois, com a industrialização se deslocando para Cachoeirinha e Gravataí, a região ficou mais na área de logística, de depósitos, transporte e armazenamento, uma espécie de Porto Seco próximo ao porto fluvial.
Com a transferência do Porto Seco para a Zona Norte, a área ficou bastante devoluta, com muitos locais abandonados, sem que tenha havido um processo de reestruturação econômica, ambiental e urbanística.

PROBLEMAS
Atualmente, sofre com altos índices de criminalidade, inclusive – no eixo em torno da Farrapos e ruas adjacentes – com zonas de prostituição.
O abandono das zonas que compõe o IV Distrito também destroi o cenário urbano e natural. O acúmulo de lixo, além da sujeira espalhada pelas ruas e calçadas (que também estão destruídas, a exemplo das calçadas de quase toda a cidade) é um problema grave, de urbanismo e de saúde pública.
Há ainda as pichações por todos os cantos, acabando com as belezas dos locais, também degradadas pela ação do tempo.

CARACTERÍSTICAS
Entretanto, a região tem algumas outras características marcantes. Na Av. São Pedro há um trecho tradicional de comércio de iluminação, e também uma linha de restaurantes e churrascarias.
Além do comércio forte e com várias atrações disponíveis no Shopping Total, nos arredores do estabelecimento há uma iniciativa que merece destaque e que sinto orgulho em apoiar, que é o Porto Alegre Hostel Boutique. Os hostels são uma necessidade ao turismo da Capital, e esse número vem crescendo, mas ainda está longe de ser o ideal para uma cidade com tantas belezas e que sediará a Copa do Mundo daqui a dois anos.

PROPOSTAS
Poderia ser incentivado o entretenimento noturno no eixo da Farrapos, de forma organizada e disciplinada, que fosse possível graças a um bom policiamento e com a Prefeitura e a EPTC agindo em conjunto. Atualmente, é uma verdadeira balbúrdia, e isso tem que ser reestruturado.
Desenvolver um eixo gastronômico seria extremamente importante no IV Distrito, aproveitando aspectos positivos que já existem, ficando próxima a essa área de entretenimento noturno. Além disso, poderíamos ter ali uma tecnologia de ponta, até pela proximidade com o aeroporto e com a entrada e saída da cidade, investindo na área médica. Ali existe, inclusive, uma indústria farmacêutica.
Ações assim foram realizadas em outras cidades como Barcelona, que transformou um bairro em região de alta tecnologia.
Enfim, deveríamos ter um processo de desenvolvimento combinado de negócios com habitações. Assim, haveria facilidade de estacionamentos e de acesso aos demais bairros, bem como às saídas da cidade.

NOSSAS AÇÕES
Estamos de olho no IV Distrito e vivendo sua realidade seguidamente. A revitalização dos prédios já é fato, mas ainda deve ser apoiada e executada de forma mais intensa. Novos ares são possíveis. Reveja também nossa caminhada pelo IV Distrito no programa Com a Câmara na Cidade, exibido em janeiro deste ano: http://vimeo.com/34258560

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Queixas recorrentes acendem alerta para a qualidade e confiabilidade do transporte público da cidade

Ônibus atrasados, lotados, que passam reto em alta velocidade pelas paradas sem parar para atender alguns cidadãos, irregularidades na cobrança das tarifas e atendimento ruim. Esses são os principais problemas do transporte público de Porto Alegre, que há tempos estamos cobrando da EPTC, das empresas responsáveis pelas linhas onde ocorrem os problemas seguidamente e da Prefeitura.

Não bastasse o excessivo número de adversidades nas conduções públicas, ontem recebemos intensas reclamações via telefone e e-mail sobre problemas com horários, cobranças e ônibus super-lotados. A seguir, reproduzimos duas das reclamações citadas e providenciaremos o encaminhamento à EPTC e às empresas responsáveis.

O leitor Nelson mantém contato com nosso gabinete desde 2008. Seu primeiro contato via e-mail data de 20 de dezembro daquele ano. Desde então, suas reclamações são sempre sobre o T11. De lá pra cá, pouca coisa mudou. A ampliação do itinerário da linha até a Serraria foi uma iniciativa louvável da Prefeitura, mas de nada adianta se não aumentarem o número de frotas e os horários de saída, tanto da garagem Norte como da Sul. Veja o comentário e o protocolo enviado pelo leitor na íntegra:


Nada mudou, por sinal até piorou com a extensão da linha até a Serraria, pois antes a superlotação dos veículos ocorria no horário das 18:00 horas, sendo que agora se ampliou para após as 19:00 horas.

Mais um registro “apenas” para constar nas estatísticas, se é que elas existem na EPTC e Carris:

Protocolo EPTC: 60297/2012
Horário: 20:20
Atendente: Marco
Veiculo: 637
Data: 12/06/12
Horário: 19:15
Sentido: N/S
Altura: Carlos Gomes com Anita Garibaldi
Motivo: Veículo trafegou com passageiros sendo transportados nos degraus das escadas e prensados contra os vidros das portas (Isto pode ocorrer?). Existe fiscalização por parte da EPTC para este tipo de acontecimento?


Ah! Finalmente um veículo com a indicação do número de passageiros a serem transportados (sentados 43 e em pé 32 - com certeza deveria ter quase o dobro de passageiros sendo transportados em pé). Que sufoco  ! Que falta de respeito com as pessoas que estão retornando dos seus locais de trabalho a esta hora !


Ainda há alguma esperança de melhoria, quando se passam mais de três anos acontecendo as mesmas situações?

Já a leitora Cinara volta a reclamar de cobranças indevidas do sistema TRI. Quando não é vítima do uso ilícito por parte de cobradores, a cidadã sofre e se incomoda por tarifação indevida. A seguir, o relato da leitora na íntegra:

As irregularidades no sistema TRI continuam a acontecer.
Será que somente quando o Ministério Público souber dos fatos é que a tarifação será correta?

Relato de caso: peguei um ônibus da linha R5 às 18h10min [R5] no sentido Centro/Bairro. Provavelmente saiu do terminal 02 às 18h.
Na sequência do trajeto [mesmo sentido 02: Centro/Bairro], peguei um 176 – Serraria/Rodoviária [carro nº 1074] que saiu do centro, segundo o cobrador, às 18h. Passei o cartão na leitora às 19h35min, quando ele chegou na beira do rio, e me foi descontada mais uma passagem, sendo que o 1074 estava muito atrasado e ainda não tinha finalizado a volta.

O cobrador sequer tinha 'fechado a roleta' quando passei o cartão, e mesmo assim, fui tarifada indevidamente. Até quando isso acontecerá!?

Telefonei para a garagem da empresa responsável pelas duas linhas e pelos carros que peguei. Ao falar com o fiscal Moura pela segunda vez, ele desligou o telefone na minha cara sem ter me dado a informação que pedi [hora de saída do R5 entre 17h40min e 18h10min, do sentido 02].

Além de eu ser roubada, fui atendida grosseiramente pelo funcionário [fiscal] da Transportes Coletivo Trevo.

Até quando pagaremos muito caro pelas passagens para sermos roubados e mal atendidos desse jeito?


Por Alysson Mainieri
Estagiário de Jornalismo
Gab. Ver. Adeli Sell

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cuthab negocia regularização da vila Vale das Figueiras

A Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre tratou, durante sessão desta terça-feira (12/6), da situação das 350 famílias que moram na vila Vale das Figueiras, uma área ocupada, localizada na Estrada Chapéu do Sol, zona sul da Capital.

De acordo com o representante da comunidade, Luciano Basseto, a população tem problemas com o abastecimento de água, luz e a falta de transporte público. Por se tratar de uma área de invasão, já que o terreno pertence à Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Estado (Fase), “nem CEEE, nem DMAE e muito menos as empresas e ônibus querem atender a comunidade”, observando que “caminhões pipa abastecem de água a população e só se consegue luz fazendo os chamados ‘gatos’ na rede elétrica que passa na rua”, explicou Basseto.

CEEE
O representante da Companhia Estadual de Energia Elétrica, Jeferson de Oliveira Gonçalves disse que a CEEE tem interesse em solucionar o problema, mas existe uma ação tramitando no Ministério Público pedindo a regularização daquela área. Além disso, a prefeitura precisa fornecer um termo de anuência para que então a Companhia possa dar inicio ao processo de instalação definitiva de energia elétrica na vila. “Temos todo o interesse em regularizar o fornecimento, o caso está nas mãos da Justiça” justificou.

FASC
Dulcimar Portela, representante da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), disse que a Fundação desenvolve várias atividades sócio-educativas na vila Vale das Figueiras, com destaque para a recuperação de dependentes químicos e atendimento às crianças e grupos de terceira idade. “Acompanhamos atentamente a luta daqueles moradores” argumentou, reforçando a necessidade de se dar o atendimento básico às famílias.

MP
O vereador Adeli Sell (PT) solicitou à Comissão que encaminhe um pedido de informações ao Ministério Público do Estado para saber em que fase se encontra o processo de regularização fundiária. Ao mesmo tempo, solicitou para que seja encaminhado ao vereador Pedro Ruas (PSol), ex-presidente da Cuthab, um oficio solicitando quais os resultados obtidos com os encaminhamentos da última reunião da Cuthab com a comunidade, realizada no ano passado.

ENCAMINHAMENTOS
O atual presidente da Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação da Câmara Municipal, vereador Paulinho Rubem Berta (PPS), garantiu que a Cuthab vai encaminhar o pedido de informações ao Ministério Público e afirmou que já fez contato com a Empresa Pública de Transporte e Circulação, propondo um encontro da EPTC, comunidade e as empresas de ônibus para solucionar o problema de transporte público, principal motivo da reunião desta terça-feira. O vereador Alceu Brasinha (PTB) também participou da sessão.

Flávio Damiani (reg prof 6180), Asscom CMPA     

Viaduto Otávio Rocha – Inspiração que vem do passado

Adeli Sell é vereador e presidente do PT de Porto Alegre
Originalmente publicado no Sul 21

Os moradores de Porto Alegre que 80 anos atrás estiveram na inauguração do majestoso Viaduto Otávio Rocha jamais poderiam imaginar o seu estado atual de degradação. O cartão postal da cidade está absolutamente degradado, com expressivas infiltrações, pichações, mofo, péssimas condições de higiene, calçamento e iluminação deteriorados. Chegamos ao limite. Qualquer avanço na deteriorização seria intolerável.

Desde sua construção o Viaduto Otávio Rocha é um importante ponto de referência de Porto Alegre. Possui uma estrutura de concreto armado, com três vãos e quatro rampas de acesso para pedestres. Na parte central, há dois pórticos transversais onde estão localizados dois grandes nichos, nos quais foram colocados dois grupos ornamentais. Todo o revestimento foi feito em reboco de pó de granito, de cor cinza, dando um aspecto de pedra aparelhada.

Não há dúvidas de que o Viaduto é marca arquitetônica e cultural de Porto Alegre e, na medida em que traz consigo parte da história da cidade, não deixa dúvidas de que é englobado pelo conceito de patrimônio histórico e cultural. É certo e inarredável o dever do Município na preservação do Viaduto.

Pouco mais de uma década depois de um arranjo pontual feito pela gestão do meu partido (que resolveu alguns pontos de infiltração e sujeira), agora fica visível que o problema é mais sério do que se imaginava. A situação de degradação vai além da estrutura. A pichação realizada de ponta a ponta, os moradores de rua – que não apenas se abrigam ali, mas atacam as pessoas e anarquizam a região – e a drogadição do local completam o cenário de abandono deste tradicional espaço da cidade.

A insegurança, por incrível que pareça, já foi bem pior. No entanto, os avanços que tivemos não conseguiram reverter o quadro de decrepitude do Viaduto. E isto contradita com as melhorias no entorno da Praça Daltro Filho, ainda em processo de recuperação, com seus sábados de manhã de feirinha, além da feira de antiquários na Marechal Floriano. O que se salva ali é as duas bancas de frutas que temos em cada lado da Borges de Medeiros, dando presença e vida a qualquer hora do dia. Mas o próprio comércio do Viaduto não condiz com os dias atuais. Afirmo isso porque vivi de um pujante comércio de livros, revistas e gibis usados ali por 16 anos.

Além de sua arquitetura exuberante, o Viaduto Otávio Rocha possui lojas comerciais de diversas atividades, como lancherias, artesanato, disco-fitas, serviços de fotocópias, bem como entidades representativas, como a Casa do Poeta do Rio Grande do Sul e a Associação de Moradores e da Etiqueta Popular. Também no Viaduto estão localizados alguns dos focos de resistência à Ditadura Militar: A ARI – Associação Riograndense de Imprensa e o histórico Teatro de Arena, além dos Hotéis Everest e Savoy.

Por concentrar tamanha representatividade, o poder público deveria garantir a Guarda Municipal para combater o vandalismo e a insegurança nesta região. A gestão sairia vitoriosa, pois diminuiria o seu gasto com a reposição de lâmpadas; os guardas garantiriam a segurança e poderiam ser “guias informais de turismo”. Também poderia buscar suporte no Sebrae e reciclar o comércio local, propondo novas soluções e outras operações. Pasmem, mas ainda tem copiadora de xerox como atividade principal numa das lojas.
Propus ao prefeito passado, em reunião no Paço Municipal, usar aquelas salas fechadas das escadas para um SAT – Serviço de Atenção ao Turista – junto com um SAC – Serviço de Atenção ao Cidadão, onde on line e com um funcionário e estagiários, poder-se-ia acessar serviços, como o 156 da Prefeitura.

Minha proposta prevê, inclusive, dois espaços de cada lado, fora da Área Azul, para estacionar 15 minutos, com o objetivo de acessar estes serviços. Implementando estas iniciativas já teríamos uma nova dinâmica para este pequeno trecho, espaço bacana, com uma das obras de arte mais monumentais de nossa cidade.

Também não poderíamos pensar em melhorias para o Viaduto sem pensar em revitalizar o Teatro de Arena, que fica nas imediações do Viaduto. Poderíamos buscar parceira com os hoteis Savoy e Everest, em troca de contrapartidas e realizações de novas atividades turísticas. Pois onde não há circulação de pessoas, quando não existem atividades diferenciadas, que incentive o convívio entre as pessoas, perdemos a vida do local, como já previa, há 50 anos, a grande urbanista Jane Jacobs ao propagar a vida e a morte das grandes cidades.

Na Mídia - Adeli trabalha pela revitalização do IV Distrito



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Futuro do 4º Distrito passa pela revitalização dos prédios

O 4° Distrito tem uma localização estratégica, fica a poucos minutos do Centro Histórico, da Rodoviária, do Aeroporto, da entrada e da saída da cidade, além de bairros tradicionais como o Moinhos de Vento. Soma-se à excelente localização, o fato de a região apresentar uma enorme quantidade de prédios que são patrimônio cultural da cidade.

Porto Alegre Hostel Boutique
Na última sexta-feira o vereador Adeli Sell percorreu as ruas do bairro procurando exemplos de prédios históricos, já revitalizados pela iniciativa privada ou abandonados pelo poder público. Há edificações que já estão sendo restauradas, como é o caso do Porto Alegre Hostel Boutique, localizado na rua São Carlos, esquina com a rua Gaspar Martins. O proprietário Carlos Augusto Silveira Alves, ao inaugurar o local no final do ano passado, devolveu tranqüilidade e segurança aos moradores da região.

Edifício projetado por José Lutzenberger
Semelhante iniciativa está ocorrendo próximo dali, na Hoffmann com a São Carlos. Um lindo edifício construído por José Lutzenberger, artista plástico responsável pelas belas edificações de Porto Alegre do século passado e pai do ambientalista, está sendo reerguido no local por João Wallig Neto. O projeto prevê um Centro de Cultura Digital.  

Estas e outras tantas iniciativas mostram que o 4º Distrito já está sendo repensado. Na avaliação do vereador Adeli Sell, um maior empenho do Poder Público para intervir junto aos empresários e moradores da região, estimulando e organizando a iniciativa privada para que o projeto possa se desenvolver de forma plena ainda se faz necessário. "Meu objetivo é suscitar o debate. Fazer com que as futuras administrações, aliadas à iniciativa privada, pensem em como dar um novo uso aos prédios históricos da região. Precisamos, sem deixar de lado suas características marcantes, dar um ar moderno que reflita no crescimento do 4º Distrito", argumentou Adeli.

Veja alguns exemplos de construções já revitalizadas.





Por Tatiana Feldens, Gab. Ver. Adeli Sell