19/04/2011
Campeão de investimentos públicos, 4º Distrito é pólo de destaque no mercado imobiliário a partir de projeto de revitalização do centro estendido da capital
Ter um escritório a poucos minutos do Centro Histórico de Porto Alegre, do aeroporto, da entrada e da saída da cidade, ter toda uma infraestrutura de comércio, serviços e lazer e, de quebra, ainda levar de brinde o cartão postal da cidade. Soa como propaganda de imóvel, mas é a mais pura verdade quando se trata do Rossi Fiateci, empreendimento localizado no 4° Distrito, em Porto Alegre. A região, na Zona Norte da capital gaúcha, compreende os bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes, Humaitá e Farrapos, na faixa à beira do Guaíba que vai da rodoviária ao limite da cidade com o município de Canoas.
Com mais de um século de existência, os bairros do 4° Distrito foram os campeões de investimentos municipais nos últimos cinco anos, cerca de R$ 40 milhões. O objetivo da prefeitura, explica o secretário de planejamento, Márcio Bins Ely, é revitalizar a região.
Antiga área industrial, berço de indústrias como Neugebauer, Fiateci e Gerdau, é cortada pelo que já foi chamado de Caminho Novo. A via, então uma estrada, hoje é a Rua Voluntários da Pátria. E após décadas de esvaziamento, com a mudança das fábricas para a região metropolitana e para outros bairros da cidade, o 4° Distrito começa a trilhar um novo caminho na história.
Com mais de um século de existência, os bairros do 4° Distrito foram os campeões de investimentos municipais nos últimos cinco anos, cerca de R$ 40 milhões. O objetivo da prefeitura, explica o secretário de planejamento, Márcio Bins Ely, é revitalizar a região.
Antiga área industrial, berço de indústrias como Neugebauer, Fiateci e Gerdau, é cortada pelo que já foi chamado de Caminho Novo. A via, então uma estrada, hoje é a Rua Voluntários da Pátria. E após décadas de esvaziamento, com a mudança das fábricas para a região metropolitana e para outros bairros da cidade, o 4° Distrito começa a trilhar um novo caminho na história.
O esvaziamento do bairro foi influenciado, em décadas anteriores, por dois principais fatores: a saída das indústrias que marcavam a atividade econômica do bairro, e os frequentes alagamentos da região. A segunda questão foi resolvida com a construção do Conduto Forçado Álvaro Chaves, obra que custou R$ 20 milhões à prefeitura e foi entregue em 2008. A primeira ainda aguardava um projeto de revitalização e a aposta em novos empreendimentos na área, que, abandonada, privava a população da vista privilegiada de um dos cartões postais de Porto Alegre. Aguardava iniciativas como a da Rossi que, agora, com um retrofit da área da Fiateci e a transformação do lugar em um espaço residencial e comercial, deve mudar a cara do local.
Perspectiva do Empreendimento Rossi Fiateci: De frente para a Santos Dumont, próximo ao Rio Guaíba
Perspectiva do Empreendimento Rossi Fiateci: De frente para a Santos Dumont, próximo ao Rio Guaíba
“O 4° Distrito tem uma localização estratégica, fica a poucos minutos do Centro Histórico, da Rodoviária, do Aeroporto, da entrada e da saída da cidade, além de bairros tradicionais como o Moinhos de Vento”, explica Ely. Ele acrescenta à localização do bairro a quantidade de prédios que são patrimônio cultural, os antigos galpões das indústrias que ajudaram a desenvolver a região no final do século 19 e início do século 20.
“A Zona Norte é um dos locais para onde Porto Alegre está crescendo, assim como as Zonas Leste e Sul, descentralizando a cidade. A vantagem da região do 4° Distrito é que lá já existe uma infraestrutura pronta e há muita ociosidade de terrenos”, explica o diretor da Regional Sul da Rossi Incorporadora e Construtora, Gustavo Kosnitzer.
Aproveitar esses espaços, para ele, é uma questão de visão de futuro e de ousadia empresarial. “Os bairros da região têm muito potencial, pela acessibilidade, para o comércio, e além de tudo é bastante próxima do Guaíba”, continua.
O ponto de vista da prefeitura parece ser o mesmo, já que os planos para o 4° Distrito passam justamente por aumentar a população da região. O projeto de “desenvolvimento e qualificação”, como define o secretário Ely, inclui a manutenção, no Plano Diretor, da altura máxima da área, de 52 metros. “Na maioria dos bairros, esse tamanho diminui; no 4° Distrito decidimos manter para atrair investimentos para a região”, explica.
O ponto de vista da prefeitura parece ser o mesmo, já que os planos para o 4° Distrito passam justamente por aumentar a população da região. O projeto de “desenvolvimento e qualificação”, como define o secretário Ely, inclui a manutenção, no Plano Diretor, da altura máxima da área, de 52 metros. “Na maioria dos bairros, esse tamanho diminui; no 4° Distrito decidimos manter para atrair investimentos para a região”, explica.
Fiateci é destaque no esforço de revitalização
A possibilidade de edificar os cerca de 18 andares que cabem nos 52 metros de altura foi um dos fatores que influenciou a Rossi a propor o projeto do Rossi Fiateci, empreendimento misto que terá três torres residenciais e uma torre comercial, além de um centro comercial. O projeto é um destacado pelas autoridades no esforço de revitalização da região, dentro de uma lógica de centro estendido.
A construção será no terreno da antiga fábrica que dá nome ao complexo, e segue o estilo chamado de “retrofit”. “Simplificadamente, é a ideia de conservar a história das edificações, mas dando um uso ao prédio”, explica Kosnitzer. A manutenção inclui ainda uma praça com árvores centenárias, na rua Voluntários da Pátria, que pertence ao terreno de 36 mil metros quadrados do empreendimento mas será aberta à comunidade.
No caso do Fiateci, o prédio que abrigava a indústria será transformado em um centro comercial com cerca de 10 mil metros quadrados, e o entorno abrigará os prédios com lofts, apartamentos de dois ou três dormitórios com e sem suíte e salas comerciais de 33 a 406 metros quadrados que podem ser combinadas de acordo com o interesse do cliente.
Aposta no crescimento
As características da região, além da possibilidade de altura da edificação, também foram determinantes na escolha da Rossi. Os cinco bairros reúnem cerca de 60 mil pessoas atualmente, número que deve crescer com a chegada de novos empreendimentos imobiliários e com as benfeitorias da prefeitura. “É preciso descentralizar a cidade, há muitas possibilidades fora dos bairros tradicionais”, comenta Kosnitzer. Ele acredita que, junto com a duplicação da rua Voluntários da Pátria e o projeto de revitalização do Cais do Porto, o Fiateci será um dos propulsores da revitalização da região. “Um empreendimento desses leva vida para a região, são apartamentos, mais as salas comerciais, e o conceito de unir moradia, lazer, trabalho e serviços em um mesmo ambiente traz comodidade para os moradores e usuários da área”, continua o diretor da Regional Sul da Rossi.
A aposta no crescimento é tamanha que Kosnitzer garante que a empresa tem planos de desenvolver outras construções na área. A ousadia da empresa vem se confirmando pelos dados de venda do Fiateci, que o executivo considera um sucesso: 70% dos apartamentos e 50% das salas comerciais já têm donos.
Além das salas comerciais e lojas do Rossi Fiateci, outro empreendimento deve ampliar a vida da região: o complexo da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá. Para o secretário Ely, o valor econômico que será agregado à área quando as obras forem concluídas é um dos destaques das obras de revitalização desse Centro Estendido, já que a previsão é de geração de 45 mil empregos diretos e indiretos. “A contrapartida do time para a cidade por conta da obra inclui construção de creche, escola, posto de saúde, ciclovia, parques e praças, além de adequações das ruas do entorno”, acrescenta. “Empreendimentos como a Arena e o Fiateci mudam completamente a característica da região, à medida que oferecem uma série de itens adjacentes à obra principal, como opções de lazer, serviços e comércio”, completa o diretor da Regional Sul da Rossi.
Mais obras
Outro destaque para a mesma região, a prefeitura prevê a instalação do Terminal Turístico Rodoviário, em fase de elaboração de Termo de Referência (documento necessário para criação da licitação), que deve movimentar o bairro.
A aposta no crescimento da população e de usuários da área reflete-se na estruturação viária da região. O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico (SMGAE), Roni Marques Corrêa, lembra que os bairros já receberam obras como a Rodovia do Parque, com recursos estaduais e federais e conclusão prevista para 2012, o viaduto Leonel Brizola e a duplicação da Voluntários da Pátria no trecho entre a Ponte do Guaíba e o bairro Humaitá – esses já entregues. A avenida será ainda duplicada, dentro das obras previstas para a Copa do Mundo, no trecho entre a ponte e a rodoviária, obra que vai custar cerca de R$ 30 milhões – dos quais R$ 6 milhões serão pagos pela administração municipal. Segundo Corrêa, o projeto deve ser entregue ainda em abril, e a partir daí inicia-se o processo necessário para a licitação.
A aposta no crescimento da população e de usuários da área reflete-se na estruturação viária da região. O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico (SMGAE), Roni Marques Corrêa, lembra que os bairros já receberam obras como a Rodovia do Parque, com recursos estaduais e federais e conclusão prevista para 2012, o viaduto Leonel Brizola e a duplicação da Voluntários da Pátria no trecho entre a Ponte do Guaíba e o bairro Humaitá – esses já entregues. A avenida será ainda duplicada, dentro das obras previstas para a Copa do Mundo, no trecho entre a ponte e a rodoviária, obra que vai custar cerca de R$ 30 milhões – dos quais R$ 6 milhões serão pagos pela administração municipal. Segundo Corrêa, o projeto deve ser entregue ainda em abril, e a partir daí inicia-se o processo necessário para a licitação.
Revista Pense Imóveis
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