quarta-feira, 23 de maio de 2012

Apicultores recebem homenagem do vereador Adeli Sell pelos 50 anos de atividade no Estado

Adeli Sell entregou a placa ao presidente da AGA, Adenor Furtado
A data não poderia ser mais especial. Ontem, 22 de maio, dia em que se comemorou o dia do Apicultor, o vereador Adeli Sell, em nome dos 36 parlamentares de Porto Alegre, entregou placa em homenagem aos 50 anos da Associação Gaúcha de Apicultores (AGA) dedicados ao fomento da apicultura, meliponicultura e desenvolvimento agropecuário no Estado e na Capital. A homenagem ocorreu durante a abertura do 19° Congresso Brasileiro de Apicultura e 5º Congresso Brasileiro de Apicultura, realizado em Gramado.

A relação do vereador com os apicultores vem de longa data. Trata-se de um setor de inclusão produtiva, que gera renda e saúde para os brasileiros. "É com muita honra e satisfação que faço esta singela homenagem aos apicultores do nosso Estado. Vocês são amantes da natureza e nos ajudam diariamente a cuidar do nosso ambiente e merecem toda a nossa admiração", disse Adeli ao entregar a placa ao presidente da AGA, Adenor Furtado.

A abertura da solenidade contou também com a presença do Secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi. Ele ponderou sobre o baixo consumo de mel no Estado e no Brasil. Isso não se deve à renda da população. "Trata-se de um problema cultural. Por isso, estou aqui para me somar a vocês na luta pela defesa da qualidade de vida. Estamos falando de um produto que tem sabor e gera muitos benefícios à saúde".

Mainardi também informou que o governo está desenvolvendo um programa estadual da apicultura, com o objetivo de desenvolver políticas de sanidade e georeferenciamento. "Manejo e sanidade são as palavras-chaves", frisou o secretário, ao afirmar que o Estado tem o desafio de "mostrar que o mel não é apenas uma paixão. É uma atividade agrícola do meio rural. É parte de uma visão de diversificação de cultura, que possibilita, inclusive, aumento de renda e de consumo no Brasil".

Einstein e as abelhas
Em tempos, Einstein teria dito que "Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida". Esta previsão catastrófica voltou à lembrança de todos ontem à noite, durante a fala do presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, José Gomercindo Correa da Cunha. Segundo ele, um estudo recente, feito por um conjunto de investigadores nos Estados Unidos, aponta para o desaparecimento súbito de muitas comunidades de abelhas no mundo.

Os cientistas resolveram investigar o fato e acreditam que a origem do problema pode estar nas radiações e uso desenfreado de agrotóxicos. A má notícia é que o desaparecimento das abelhas, que começou nos Estados Unidos e se estendeu para a Europa, já está se alastrando para o Brasil. A verdade é que as abelhas são, cada vez mais, uma espécie quase em vias de extinção.

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13.654)
Gab. Ver. Adeli Sell

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