sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

SEGUNDA SEM CARNE

Aqui vai minha tréplica:

Um dos piores fenômenos modernos é o seqüestro da ciência pela religiâo, mesmo quando disfarçada. Uma das lendas urbanas anticientíficas que se repete ad nausea é a de que a pecuária produz metano em  proporção capaz de superar o efeito estufa causado pelos automóveis. De nada adianta saber que esses dados provêm de pesquisas realizadas na Inglaterra nos anos trinta, com gado leiteiro alimentado com grãos, que superestimaram a produção do metano. Uma vez que a informação virou crença religiosa ninguém terá direito de contestá-la.
Divulgada pela indústria do petróleo, ansiosa por encontrar álibis para inocentar-se, virou argumento para os que confundem alhos e bugalhos.
"Ecologia", "ambientalismo" e "vegetarianismo" são coisas diferentes.
Uma é uma ciência, outro é um movimento político de defesa da natureza, e outro é uma forma de alimentação que não é própria da espécie humana, que evoluiu para comer carne e frutas, enquanto outros
primatas, como os gorilas cujo intestino é quatro vezes maior que o nosso, evoluiram para o vegetarianismo quase puro (eles comem um pouco de carne). Para nós, em especial para as crianças em crescimento a
carne é essencial. E para todos o consumo de alimentos saudáveis e saborosos traz além de nutrição, alegria e sentido à existência. Não apenas carne, vinho, massas, tudo nos ajuda a celebrar. Ou iremos consumir apenas papas insossas para não sermos egoístas?

Também me causa estranheza quando se afirma que uma determinada atividade "consome" água. Consumiu como? transformou água em peróxido de hidrogênio? Decompôs em O2 e H2? Qualquer atividade fabril pode utilizar qualquer quantidade de água, desde que a devolva LIMPA ao  ambiente. Dessa forma considerações sobre consumo de água são um outro capítulo de desinformação... Rende outra polêmica!!

arlos

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