Por Adeli Sell
Vereador e Presidente do PT em Porto Alegre
Com o advento da Copa de 2014, muito tem se falado acerca da necessidade de uma segunda língua, especialmente para os porto-alegrenses que estarão em contato direto com os turistas. Não é de todo ruim pensar assim. Pois, de fato, é uma necessidade.
Nós precisamos, nos dias atuais, saber um pouco de inglês ou espanhol. Não apenas por causa da Copa. O mundo líquido moderno exige conhecimentos básicos de uma segunda língua. Caso contrário, estaremos fora da realidade.
Falar outra língua tem se tornado uma necessidade fundamental para profissionais atuantes das mais diversas áreas, e também para quem quer agregar um valor a mais em seu currículo, para que na hora de entrar no mercado de trabalho você esteja um passo a frente de muitas pessoas.
Soma-se a isso o fato de nossa Porto Alegre ser vocacionada para o Turismo de Eventos e de Negócios. Há muita gente de fora chegando aqui que quase não fala português. Além do mais, já somos a 4ª cidade em eventos de negócios, o que deveria ter exigido mais dos poderes públicos e dos próprios empreendedores.
O nosso turista se vê em palpos de aranha ao pegar um táxi, porque o motorista não entende uma palavra além de seu parco português. Também no restaurante, o garçom não arranha nem "portunhol", sem falar nos cardápios que quase nunca são bilíngües.
Diante da carência do ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas, cabe à Prefeitura buscar apoio nos cursos já existentes e são vários. Deve pensar seriamente num programa de bolsas de estudo parciais e integrais, por condições econômicas e sociais dos pretendentes. Orçamento para isto existe. É só não gastar com bobagens como atualmente se gasta.
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