Por Adeli Sell
Vereador e presidente do PT-POA
Em 10 de maio de 1933 os nazistas queimaram livros de quem fazia oposição ao regime. Rui Barbosa criminalmente queimou documentos da nossa escravidão. E agora, uma professora, presidente de um dos mais importantes sindicatos do continente, capitaneia a queima de livros produzidos pelo governo democrático e popular de Tarso Genro.
Será que uma educadora, filiada ao Partido dos Trabalhadores (que defende a democracia como valor universal), pode fazer o que fez com a nossa conivência?
Creio que cabe a mim como presidente do partido em Porto Alegre zelar pelo seu Estatuto, Programa e Regimento. E é o que estou fazendo.
Solicitei, dentro das regras democraticamente constituídas pelo PT, a criação de uma Comissão de Ética para apreciar o tema da queima de livros por uma militante do PT.
Sempre defendi e defendo a liberdade e autonomia sindical. Também defendo que os sindicatos e seus dirigentes façam suas demandas. É claro que isto é legítimo. Agora, queimar livros... isto é incompatível com a democracia.
Um comentário:
Adeli.
Foi um ato vergonhoso e questionável dessa "professora",
se é que possamos chamá-la sem ofender as que realmente são!
Faz lembrar o filme; Fahrenheit 451. Quem não viu, recomendo a todos para reflexão! Lu Baldi
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