Na foto: Adeli Sell, Eneida Brasil e Maximiliano Pinent |
Pouco se falou sobre o turismo e a Copa do Mundo. Segundo Eneida Brasil, “é preciso agir. Não há mais tempo para discussão no que se refere à Copa do Mundo”, disse ela. A professora apontou 3 prioridades para o setor: a consolidação da política pública; o incentivo à profissão de turismólogo, além da implementação de ações de pesquisa e planejamento.
Segundo a falar, Pinent criticou duramente a condução das políticas para o setor em nível nacional. Segundo ele, as ações mudam a cada governo. “Parece que tudo que foi construído antes, no governo anterior, não tem finalidade. O Ministério do Turismo simplesmente parou”. O dirigente da Setur ousou a dizer que o turismo perdeu o ano no Rio Grande do Sul e no Brasil, mencionando o mandato do ex-ministro do turismo, Pedro Novais, que pediu demissão do cargo em setembro por ser alvo de denúncias de uso de verba pública para fins pessoais.
Pinent também criticou a falta de projetos nesta área, porque segundo ele “existem recursos, mas faltam projetos” e sugeriu a criação de um ICMS turístico no Estado. “O mais importante no momento é consolidar as políticas públicas para o turismo”.
Do público vieram importantes contribuições, como a sugestão de atrelar o turismo ao meio ambiente, incluindo assim a preservação e o conhecimento de uma natureza que futuramente pode não existir mais. A implementação do turismo histórico também foi reivindicada pelos participantes, assim como a criação de planos municipais e estaduais de referência para o turismo.
Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA
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