Reproduzo abaixo excelente material encaminhado por vários cidadãos porto-alegrenses indignados com o descaso da nossa Orla do Guaíba. As fotos são de Gilberto Simon, do blog Porto Imagem. Veja, compare e lutemos por uma Orla melhor.
"No livro Porto Alegre: a Modernidade Suspensa, de minha autoria, afirmo que a cidade nunca teve uma relação direta e umbilical com as águas. Embora sua vasta extensão (mais de 70 km de orla), temos ampla carência de utilização do Guaíba, dos seus afluentes e da saída para o mar de navios e embarcações. Também não utilizamos nossas águas para esporte, como remo ou disputas náuticas em geral. Qualquer cidade mediana do mundo afora realizaria competições, aproveitando o espelho da água.
Se olharmos para o passado, houve épocas em que havia dezenas de barcos de passeio percorrendo o nosso Guaíba. Hoje, não é comum sequer o porto-alegrense sair de casa para conhecer o lago, menos ainda que nossos visitantes o façam, e esta é uma grande falha. Por isso, precisamos de mais ousadia para mudar esta realidade, que como mostram as fotos abaixo, nos colocam em um patamar muito inferior às grandes cidades mundo afora".
Margem do Guaíba... veja a sujeira e a péssima qualidade da água.... |
Orla em frente ao BarraShoppingSul: suja, abandonada, habitada por indigentes, perigosa e inacessível |
Rio de Janeiro, BRASIL
3 comentários:
Cada povo, tem seu governante que os merece! infelizmente.
Daqui a 50 anos quem sabe vamos ter uma orla reconhecida mundialmente, basta varrer estes políticos que estão aí e preparar nossos filhos com educação e cidadania, aí sim verremos como ficará nossa orla, pena que eu não estarei mais aqui para ver, então me resta sair correndo para outro lugar, isso quase já virrou poesia entre alguns gauchos, hé, né, rsrsrsr
De um Porto Alegrense indignado.
Na verdade é um jogo de vaidade entre políticos/gestores...gestores??? Cadê vocês???
O poder anestesiou a cabeça/mente de nossos govenantes. Será que só existe mentes criativas em Curitiba?
Lá tudo ou quase tudo funciona. Aqui só sabem dizer que não podem mudar pq não funcionará. O gaucho é "diferente" dos demais Estados. É, realmente, é muito diferente...
A SMAM é uma piada. Em junho houve um evento na Redenção a favor do meio ambiente. Não é uma piada??? Pq que será um evento no parque mais destruído da cidade? Não, não pode fechar, pq não vai funcionar. A SMIC, outra piada. O secretário passeia na feira orgânica. Sorrisos, olhar de paisagem...
A feira está mal localizada, infestada de cães, sem estacionamento, atrapalha o trânsito, calçadas destruídas etc..Não, não se pode mudar, a feira é tradicional.
Mentes fechadas, com medo do novo, voltados para o próprio umbigo.
Camelôs..."os imexíveis". Não geram empregos, não pagam impostos, atrapalham os passantes.
Em época de eleições...aí...tudo "pode" ser mudado.
POIS QUE VENHA 2012.
De um grupo de amigos do Bairro Bom Fim.
Prezado Vereador, é quase inacreditável esta situação toda e ainda mais grave do que o Sr. divulga aqui, pois bem ali na "prainha" do Gasômetro é despejado o esgoto in natura do Centro e de parte da Cidade Baixa, desde que rompeu-se, há mais de 20 anos, o emissário que levava as fezes e outros dejetos até o canal de navegação a centenas de metros. De lá pra cá a fossa de Porto Alegre ficou sendo ali mesmo. É possível identificar o ponto exato pois as aves e alguns pescadores vêm pegar os peixes que vão se alimentar ali, a uns 20 ou 30 metros da margem. Só os incautos que ignoram esta situação põem seus pés ou jet skis naquela água.
A escuridão e o abandono daquilo ali à noite favorece para esconderijo de drogados, sem teto e outros abandonados pela nossa capital do Fórum Social Mundial.
Realmente é lamentável que haja só um bar ali na praia. O ideal seria ter mais de uma dezena (mas ainda bem que tem um!), pois parece que é sempre a iniciativa privada que tem que tomar a frente e fazer as coisas acontecerem, enquanto os mandatários e concursados do poder público não cumprem suas obrigações e não provêem conforto e segurança para o lazer da população em áreas públicas destinadas a este fim.
Rodrigo
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