Na mesa de debates, os principais dirigentes municipais das 5 legendas: PT, PSB, PCdoB, PPL e PR |
A deputada Manuela D´Ávila foi a primeira a palestrar. Ela ressaltou as qualidades dos partidos que organizaram o evento, siglas estas que integram o campo político que elegeu o governador Tarso Genro no ano passado. “Temos uma visão comum de sociedade, das reformas necessárias e dos investimentos para que a sociedade melhore”, frisou ela.
Para a deputada, o importante neste momento é fazer com que a população porto-alegrense ganhe com a Copa. "Nosso maior desafio é fazer da Copa do Mundo de 2014 um marco para Porto Alegre e consolidar a ideia de que o evento é uma janela de oportunidades e não apenas um evento pontual. Afinal, a mesma cidade que queremos para o turista é a mesma cidade que queremos para os porto-alegrenses viverem todos os dias".
Carlos Simon, Coordenador do Comitê Executivo da Copa |
O Coordenador do Comitê Executivo da Copa trouxe alguns dados do último evento esportivo realizado na África do Sul e projetou a vinda ao País de pelo menos 3 milhões de turistas, 80% deste total se hospedando em hoteis, onde cada turista deixará em média 11 mil na cidade. Investimento que fica como legado, ressaltou.
Simon foi bastante otimista em sua fala, garantindo que o País tem condições de realizar o evento, mas ressaltou: “temos que fiscalizar todos os centavos investidos neste projeto. Não podemos esconder a realidade da sociedade, precisamos discutir abertamente com todos”.
Sustentabilidade econômica, social e ambiental
Já o vereador Airto Ferronato (PSB) criticou a visão pessimista de alguns setores da sociedade no que se refere ao andamento das obras da Copa. Ele também lembrou que a cidade irá aproveitar o evento para a execução de uma série de obras de mobilidade. “Nós precisamos compreender a importância do legado que a Copa nos deixará em termos de obras e turismo”, disse ele.
Adeli Sell, vereador e presidente do PT em Porto Alegre |
O petista lembrou que toda a mobilização realizada na região da Grande Cruzeiro, comunidade que será afetada com as obras de ampliação da Avenida Moab Caldas, também conhecida como Avenida Tronco, é fruto da mobilização dos cidadãos da Grande Cruzeiro. “A Smam sequer emitiu licença para o início das obras na região”, alertou, alfinetando a atual gestão ao afirmar que “não será com frases de efeitos ou pirotecnia que iremos resolver os problemas da Copa. Temos que pensar na efetividade. Queremos cidadania depois de 2014, este é o legado que queremos do evento”.
Em se tratando de mobilidade urbana, maior angustia dos porto-alegrenses na atualidade, algumas obras sairão, sem grandes problemas, segundo avaliação do parlamentar, por se tratar de verba federal. Mas, segundo Adeli, a mobilidade será resolvida com a qualificação do transporte coletivo hoje existente na cidade.
“Se nós não tivermos uma outra gestão que faça planejamento estratégico, com governo que pense efetivamente na população, mobilizando consciências, aglutinando novas idéias e respeitando o orçamento participativo, não teremos resultados positivos”, reforçou Adeli, acrescentando “que é preciso resolver os problemas do cotidiano nos municípios, por que sem isso teremos dificuldade de trilhar o caminho da vitória, não apenas no campo futebolístico, mas sim a vitória do povo, da inclusão social e da sustentabilidade econômica, social e ambiental”.
Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA
Um comentário:
O Senhor tem o meu voto garantido para 2012! Uma pessoa séria e competente!
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