Dentre as políticas apresentadas, estão as metas de redução no consumo de água e reciclagem de 100% dos resíduos produzidos até 2012.
Os cuidados com a questão hídrica podem ser notados ao longo de várias etapas industriais, incluindo as áreas de pintura e testes de infiltração a que são submetidas todos os veículos produzidos na planta gaúcha. Para se ter uma ideia da eficiência, em 2001 eram utilizados cerca de 5 mil m³ de água por unidade fabricada. Em 2009 essa quantidade foi reduzida para pouco mais de mil m³.
Embora todo esse cuidado, não há, entretanto, captação e reaproveitamento de água da chuva dentro da planta gaúcha. O uso de água pluvial para fins não potáveis é uma alternativa viável e que deve ser levada à diante, visto o temor quanto à falta de água doce no planeta.
“Este roteiro que estamos chamando de passeio pela ‘GM do futuro’ é uma oportunidade única para mostrarmos à mídia e aos brasileiros o que nós fazemos para garantir o futuro do planeta, por um mundo melhor. Desta vez a expedição será literalmente por dentro da GM, conhecendo ações e projetos que fazem parte do cotidiano de nossa produção industrial e desenvolvimento tecnológico e que demonstram nosso compromisso com a sustentabilidade”, explica Claudio Eboli, diretor de planejamento de instalações da GM do Brasil.
Reciclagem
No que se refere aos resíduos, de acordo com o gerente de Facilidades, Infraestrutura, Utilidades e Meio Ambiente da fábrica, Rocelito Andrade, a iniciativa impõe o desafio de assegurar aproveitamento de todos os resíduos da empresa. Atualmente, segundo ele, 95% do lixo total - derivados de óleo, tinta, metal, papel, madeira, entre outros - é reciclado.
A empresa conta ainda com a Campanha Seja 10 Contra o Desperdício. A iniciativa visa conscientizar os trabalhadores contra o desperdício de alimentos do refeitório de Gravataí. Esta iniciativa reduziu em 4 toneladas/mês a quantidade de alimentos deixadas nos pratos.
O projeto de trabalho de compostagem foi mostrado aos jornalistas, que também viram de perto todo o cuidado em torno do transplante de centenárias figueiras, feito por ocasião da implantação da fábrica, em 2000, e também as espécies de árvores e plantas nativas, que são conservadas no local.
(Por Tatiana Feldens, Ambiente JÁ, 09/06/2010)
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