segunda-feira, 18 de março de 2013
EPTC está agindo contra o mau uso do cartão Tri
Acabo de ler a notícia no Correio do Povo de que a EPTC recolheu 145 cartões TRI por mau uso em ônibus de Porto Alegre. Quando vereador protocolei uma série de denúncias envolvendo desvios de condutas de cobradores que agiam de má fé. Os relatos chegavam ao nosso gabinete quase que diariamente. Passageiros atentos, que ao passar pela roleta e realizar o pagamento com dinheiro, eram surpreendidos por cobradores que utilizavam o cartão de idoso ou de não pagante e embolsavam a quantia da viagem.
Temos que estar atentos a todos os tipos de irregularidades e combater estes atos sempre que possível. Parabéns a EPTC que está agindo corretamente neste caso. Infelizmente, em todos os segmentos da sociedade sempre há aqueles que tentam burlar as leis, com prejuízo a grande maioria da população. No caso dos rodoviários, não é diferente. A maioria trabalha com dedicação, é gente honesta, mas têm aqueles que buscam o proveito próprio.
Segue notícia publicada hoje no site do Correio do Povo
Em três meses, desde que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) deu início a uma avaliação sobre o uso do TRI no transporte público de Porto Alegre, foram retirados de circulação 145 cartões envolvidos no chamado “esquema de aluguel”. Conforme a EPTC, 81% são de usuários que fazem parte da categoria “isenções”.
O levantamento apurou que um único cartão foi utilizado até 300 vezes em apenas um mês. “Este tipo de ação, uma fraude, sobrecarrega o sistema, pesa na tarifa, prejudicando a grande maioria dos usuários do transporte coletivo. Continuamos atentos para coibir estas atividades irregulares”, disse o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
Atualmente, de cada 100 passageiros dentro de um ônibus, 33 não pagam passagem. O pente-fino começou depois do polêmico pedido de reajuste na tarifa protocolado em fevereiro pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), de 14,82%. Na ocasião, o Seopa informou que o conjunto de isenções é o grande responsável pela percentual solicitado.
No caso de irregularidades no uso das isenções, pode haver a cassação do benefício. Se for mau uso do TRI, o dono do cartão é chamado pela EPTC para conferir se houve algum furto, extravio do cartão, e, se constatada a irregularidade, é aberto um processo, encaminhado ao Ministério Público, com a possibilidade de apontamento do estelionato.
Correio do Povo
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