Por Mauricio Piccin
O Jornal Zero Hora do dia 26 de agosto publicou entrevista minha, feita no dia anterior, sob o título “Como assim, candidato?”. Lá, eu era abordado sobre o que representava o “Rebele-se” como slogan da minha candidatura a Deputado Estadual. O repórter queria saber que tipo de rebelião eu defendia por ser do PT e representar o governo Lula, interrogava sobre a contradição que poderia representar isso. Queria ele saber quando e por onde essa rebelião começaria.
Respondi com o mais sincero prazer que esta “rebelião” a qual ele se referia já havia começado. Na verdade, os rebeldes da política brasileira estão presentes há muito tempo.
Os rebeldes são aqueles que ousaram lutar pela democracia no Brasil e acabaram sendo presos e torturados, assim como Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. São aqueles que, tomados por uma profunda indignação com a exploração do povo brasileiro e com a desigualdade em nosso país, criaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a Central Única dos Trabalhadores e o Partido dos Trabalhadores.
Esses mesmos rebeldes ousaram resistir ao projeto neoliberal dos anos 90 que criou uma onda avassaladora de conservadorismo e exclusão na sociedade brasileira, impedindo milhões de pessoas de terem acesso aos seus direitos mais básicos como a necessidade de comer pelo menos uma vez ao dia.
A rebeldia acabou ganhando o povo brasileiro, que cansado daqueles que sempre governaram para os ricos, resolveram apostar em um projeto alternativo e a esperança acabou vencendo o medo e levou Lula à Presidência da República.
O estímulo à economia de consumo interno e distribuição de renda, pesadas políticas públicas como o PROUNI, a expansão das Universidades Federais e Escolas Técnicas, o PROJOVEM e a política para a juventude, Minha Casa Minha Vida, os PACs I e II, a política de segurança alimentar (projeto Fome Zero), o Bolsa Família, a criação de 14 milhões de empregos com carteira assinada, e diversas outras ações do governo de Lula e Dilma, demonstraram que quando se é rebelde contra as injustiças cometidas contra qualquer pessoa, parafraseando Che Guevara, é possível mudar a vida das pessoas.
O melhor disso tudo é que o povo brasileiro compreendeu isso. Passou a acreditar naqueles que lutaram uma vida inteira para mudar esse país, e agora vai eleger o maior símbolo de rebeldia que representa esse processo de luta e transformação da sociedade brasileira. Agora, a rebeldia venceu o medo e o povo vai eleger uma guardiã da democracia, Dilma Rousseff, Presidenta do Brasil!
O melhor ainda é que os gaúchos estão compreendendo isso também. Essa mesma rebeldia que muda o Brasil vai também mudar o Rio Grande. O povo gaúcho vai, pela primeira vez depois de muito tempo da nossa história, colocar o nosso estado em sintonia com o projeto nacional, elegendo Tarso Genro Governador e Paulo Paim e Abgail Pereira Senadores, para que o Rio Grande do Sul seja também do Brasil e do Mundo!
REBELE-SE e vamos eleger Dilma Presidenta, Tarso Governador, Paim e Abgail Senadores pra continuar mudando o Brasil, pra mudar o RS e o mundo!
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