O diretor-presidente da EPTC, Luis Afonso Senna, perdeu uma boa ocasião de usar o espaço que lhe foi dado pela imprensa para apresentar soluções para os engarrafamentos que paralisam a cidade. Mas com certeza isto não está faz parte de sua prática. Preferiu se queixar e acusar as pesquisas de mentirem, dizer que “está brabo” com as pesquisas, que é tudo mentira, que vai enlouquecer por ter que se explicar.
Este tempo que ele reclama de “perder”, certamente não é maior que a 1h10min em média que diariamente o porto-alegrense fica preso em congestionamentos. A sua “brabeza” não se equipara ao prejuízo, avaliado em R$ 461,17 milhões pela Fundação Dom Cabral, que a lentidão no trânsito acarreta em apenas uma via de acesso à cidade.
Se em vez de o diretor-presidente da EPTC ficasse pensando tanto em si mesmo, ao considerar que as pesquisas são ataque pessoal; se visse, o que é evidente para todos, que elas apenas refletem seu descaso e inoperância, talvez as coisas não estivessem tão mal.
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