O vereador Adeli Sell acaba de protocolar projeto de lei denominando o Complexo Cultural do Porto Seco de Complexo Cultural Carnavalesco Carlos Medina por sua importância e trajetória para a cidade de Porto Alegre. “Estamos propondo a mudança para homenagear este que foi o maior puxador de samba da cidade. É inegável sua profícua ligação com a cultura popular da cidade”, argumentou o vereador.
Nascido em 28 de agosto de 1947, Carlos Farias Medina iniciou sua trajetória musical nos tempos de quartel cantando com os colegas de farda. Morador do bairro Partenon, ainda garoto frequentava assiduamente a sede da Tribo dos Comanches, que ficava perto de sua casa. Certo dia, na ausência do solista da Tribo, foi notado o menino franzino com uma voz potente e assim o convidaram para participar engrossando o coro. Essa foi sua primeira participação no carnaval.
Em 1977 Carlos Medina fez sua estreia como solista principal no Cordão de Sociedades Floresta Aurora e na Escola de Samba Acadêmicos da Orgia. Nesta época, Medina, que já tinha experiência em grupos musicais, iniciou no grupo Dólar, passando também pelos grupos Metáis Sons, Musical Everest, Grupo São Francisco e Grupo Mensagem. Prestou também teste vocal na OSPA, sendo aprovado e permanecendo lá por 10 anos.
Passou por todas as grandes escolas de samba do carnaval de Porto Alegre, Praiana, Acadêmicos, Império da Zona Norte, Restinga, União da Vila do IAPI, Bambas da Orgia e a escola que mais se identificou - a Imperadores do Samba.
Ícone adorado por multidões, era impossível não identificá-lo com o carnaval porto-alegrense. Hexacampeão do nosso carnaval, faleceu aos 63 anos, em 27 de março de 2011 deixando um grande vazio no mundo do samba e no carnaval de Porto Alegre.
“Para muitos Medina é insubstituível. Por sua importância e trajetória reivindicamos que o Complexo Cultural do Porto Seco se denomine Complexo Cultural Carnavalesco Carlos Medina, juntando seu nome ao de Carlos Alberto Barcelos homenageado com a pista e ao de Neri Caveira que dá nome ao palco do complexo”, justificou Adeli.
Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13 654)
Gab. Ver. Adeli Sell
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