sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O último a sair apague a luz…
Feb 25th, 2010
by Marco Aurélio Weissheimer.
A sala de cinema Norberto Lubisco foi fechada. O auditório Araújo Vianna foi fechado. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) ficou sem sala. No governo do Estado e no governo da capital gaúcha, admiram-se as palavras “choque”, “moderno” e “zero”, entre outras. Ser moderno é dar choques para garantir alguns zeros. Para isso, é preciso fechar coisas, vender bens, desfazer-se do que é (supostamente) secundário. Esse é o padrão de eficiência de gestão que vem sendo perseguido pelos últimos governos no Rio Grande do Sul. Há quem fale de um profundo retrocesso cultural em curso no Estado. As autoridades da área rejeitam veementemente essa afirmação e garantem que o Estado cavalga na direção do último grito da modernidade. E fica tudo por isso mesmo. O clima de apatia que estacionou sobre a Província de São Pedro se encarrega do resto. E o resto, no caso, é silêncio.
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