Smov atrasa projeto de revitalização de viaduto
O projeto da reforma e da restauração deveria ter sido entregue pela Engeplus Engenharia e Consultoria no começo deste mês, mas sofreu atraso. O estudo técnico encomendado pela Smov (Secretaria Municipal de Obras e Viação) tem, agora, previsão de ser entregue em setembro. Os técnicos estão analisando todas as estruturas, incluindo instalações elétricas, hidrossanitárias, telefônicas, de gás e refrigeração, além da impermeabilização da estrutura.
“É um projeto muito complexo. Faremos uma recuperação estrutural. Então demora um pouco mais de tempo para se ter o diagnóstico em relação a outras obras que ali ocorreram”, explica a arquiteta Daniela Sperb, diretora interina da Divisão de Projetos e Obras da Smov. Entre as principais preocupações para a revitalização do local estão a identificação dos pontos de vazamentos e infiltrações, o levantamento das redes de água, luz e telefone e os testes para saber em que condições se encontram as estruturas do viaduto, inaugurado em 1932. O estudo técnico custou R$ 398,1 mil.
Ainda não há um valor estimado para a obra nem uma projeção de quando ela será iniciada. Uma estimativa divulgada em 2010 pela prefeitura indica que o valor ficaria em torno dos R$ 10 milhões. A Smov também analisa qual será a fonte de recursos para executar as obras. Se o dinheiro não vier dos cofres municipais, a reforma poderá sair por meio de uma PPP (parceria público-privada).
MP pressiona por solução
Em novembro de 2011, o Ministério Público exigiu da prefeitura uma solução para os problemas do viaduto. A juíza Rosana Broglio Garbin deu prazo de nove meses para a apresentação do projeto, pedido que só começou a ser cumprido em outubro de 2012, quando a prefeitura contratou a Engeplus Engenharia e Consultoria para elaborar o estudo.
2002
foi o ano da última reforma no
viaduto Otávio Rocha, chamado
de Viaduto da Borges.
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