quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PAIM NO SENADO

Resolução Política sobre a Campanha para o Senado


URGENTE
Nós, representantes das Centrais Sindicais (CUT-CTB-CGTB-UGT) do Rio Grande do Sul, reunidos no dia 14 de setembro de 2010, na sede do comitê Dilma, em Porto Alegre, constatamos que:

Diariamente acompanhamos os resultados da corrida ao Senado através de pesquisa de instituições públicas e privadas e nelas o companheiro Paim tem aparecido como primeiro colocado no primeiro voto. Contudo, estamos tentando garantir que o segundo voto seja direcionado à companheira Abgail.

O segundo voto ao Senado, na avaliação do comitê de sindicalistas, tem se colocado como um problema, já que muitos trabalhadores têm optado pelos candidatos adversários da luta dos trabalhadores, principalmente à Ana Amélia Lemos.

Esta candidata tem passado e tem lado. Citamos algumas de suas posições públicas que afrontam os trabalhadores e os pobres, como: (a) é contra a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, alegando o aumento do ‘Custo Brasil; (b) como mulher, se posicionou contra a ampliação da licença maternidade para seis meses, também alegando o ‘Custo Brasil’; (b) defendeu a inclusão dos trabalhadores do campo na Assistência Social e não na Previdência Social; (c) foi contra à valorização do salário mínimo, há seis anos atrás, alegando, juntamento com as Confederações Empresariais, que isso iria quebrar a Previdência Social e os municípios de pequeno porte. Outra falácia, pois a valorização do Salário Mínimo foi determinante para tirar o Brasil da Crise e tem se constituído como um dos Pilares da distribuição de renda do País; (d) defensora do agronegócio e do monopólio do Eucalipto; (f) formadora de opinião pública contra os movimentos sociais e sindical e defensora/apoiadora de instituições de nosso estado que sistematicamente vem criminalizando toda e qualquer ação de entidades e pessoas que lutam por justiça social.

Por tudo isso, entendemos ser fundamental que no espaço eleitoral de televisão e rádio da companheira Abgail, seja produzido o debate acerca do passado da Candidata Ana Amélia Lemos, como também sua vinculação à Candidata Yeda, fato que busca permanentemente esconder. Isto aumentará a rejeição de Ana Amélia Lemos e facilitará nosso trabalho militante, de corpo-a-corpo, com a entrega de um jornal unitário que está sendo distribuído por 14 comitês sindicais.

Esperamos que muito rapidamente a coordenação política da campanha da Unidade Popular pelo Rio Grande avalie o objeto em pauta.

Assinam este documento:
Celso Woyciechowski (CUT-RS) Sérgio Miranda (CTB-RS)
César Chagas (CGTB-RS) Paulo Bark (UGT-RS)

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