terça-feira, 20 de agosto de 2013

Donos e funcionários de postos de combustíveis de Porto Alegre cobram mais segurança

Fonte: G1

Com uma média de quase um assalto por dia, donos e funcionários de postos de combustíveis de Porto Alegre se reuniram com autoridades nesta segunda-feira (19) para exigir mais segurança. De janeiro a julho deste ano, foram registrados 216 assaltos a esses estabelecimentos na capital.

O assunto foi discutido nesta tarde no Palácio Piratini, em uma reunião entre representantes dos sindicatos dos trabalhadores e dos proprietários de postos de combustíveis com os secretários de Segurança Pública, Airton Michels, e da Casa Civil, Carlos Pestana.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do estado (Sindipetro), Adão Oliveira, os assaltos a postos de combustíveis aumentaram 200% de 2012 para 2013. “Tem que reforçar e mudar o sistema de segurança. É polícia na rua. Onde tiver polícia afugenta os vagabundos”, defende o presidente do Sindipetro.

A cobrança também é feito pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Derivados de Petróleo (Sitramico-RS). “Queremos, exigimos uma segurança de qualidade ostensiva e permanente, porque prestamos serviços para as maiores empresas do mundo e, no entanto, tantos os revendedores quanto os que os trabalham nas revendas de combustíveis estão sendo negligenciados”, afirma o presidente, Ângelo Martins.

Segundo Airton Michels, as ocorrências reduziram nos últimos três meses por causa da contratação de mais 530 policiais militares para Porto Alegre. Mas ele admite que o problema ainda está longe de ter uma solução. “É uma tarefa que vai depender de vários fatores”, declarou Michels.

O secretário descartou a utilização de rondas ostensivas exclusivamente para os postos, mas sugeriu a utilização de câmeras de monitoramento para reduzir o número de assaltos. “Uma das hipóteses que se fala é colocar câmeras de monitoramento diretamente ligadas ao nosso sistema, ao Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública), mas isso vai depender também de um envolvimento de capital privado”, salientou Michels.

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