Na foto: Adeli Sell, Jose Clovis de Azevedo e Maria Eulália Nascimento na sede do PT de Porto Alegre |
O Secretário abriu os debates expondo as medidas que estão sendo tomadas para sanar a greve da categoria. José Clovis fez um resgate das tratativas entre governo e professores e assegurou que a educação é prioridade no governo e para todos que ocupam funções de decisão sobre essa área, vital para a sociedade.
Cerca de 80 pessoas compareceram ao almoço |
“Reservamos R$ 500 milhões para repassar aos professores já no ano que vem e um bilhão e meio até 2014. A reivindicação é legal, é lei, mas não há dinheiro neste momento", sustentou.
A secretária-adjunta Maria Eulalia Nascimento mostrou-se preocupada com a deturpação das informações que estão circulando na mídia sobre a greve e a relação do governo com os professores. "É grave como governo e como partido. Trata-se de um rompimento ideológico e programático", disse ela, acrescentando que “greve salarial a gente supera, agora a essência do debate não. Essa vertente que está dizendo esta barbaridade é a mesma que foi contra o Prouni em nível nacional. É a mesma política e a mesma base teórica, embora incorporada em corpos diferentes”, atacou.
Reforma do Ensino Médio
Os dirigentes da Seduc também apresentaram aos presentes a proposta de reestruturação do ensino médio e da educação profissional. Segundo Jose Clovis de Azevedo, “a proposta não é nenhuma invenção nossa. É um compromisso histórico ter um ensino médio que trabalhe as questões da ciência, das tecnologias de cada área, das disciplinas, assumindo o conceito de politecnia”.
A secretária-adjunta completou dizendo que abrir mão da proposta de reestruturação do Ensino Médio é não dar sentido ao trabalho do grupo na Secretaria e no Governo. “Queremos mudar a realidade. Estamos discutindo uma preciosidade, ou será que queremos uma escola que separa o saber do fazer?”.
Da platéia vieram algumas críticas. A professora Sueli Mousquer lamentou a falta de democracia e de debate. “Não é essa a prática que eu espero do partido”, ao afirmar que a preocupação com a temática só ocorreu após a mídia assumir a pauta e tratar do assunto em nível estadual.
Segundo ela, a greve está fracassada. “O sentimento que sai de uma greve é muito pior para nossa construção democrática de uma sociedade que queremos. Não acredito que um calendário para 2014 irá satisfazer esse povo. Sentimento que fica é muito ruim. Debate está atrasado. A discussão sobre o método é mais importante que o conteúdo”, finalizou.
Por Tatiana Feldens, Asscom PT-POA
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