domingo, 11 de abril de 2010

Parque Científico e Tecnológico da UFRGS - Setorial de TI - Adeli, Bampi, propostas em debate



Caros amigos, Caro Adeli,

Acho a iniciativa do Adeli muito pertinente. Esta mesa redonda no PT municipal deveria convidar um representante da Comissão de planejamento do Parque Científico e Tecnológico da UFRGS, comissão esta designada pelo Reitor em jan-2009.
A coordenadora da Incubadora de Empresas de TI do Instituto de  Informática (incubadora criada em 1994, no campus do Vale) , minha colega Mara Abel, poderia representar a Reitoria, pois é parte daquela Comissão.
O que está nos jornais de fato é uma polêmica ligada à divisão no DCE, onde 3 chapas vinculadas a PSOL, PSTU, PCdoB e PT, ficaram atrás de uma chapa liberal nas eleicoes de outubro. Para demarcar posição, os primeiros resolveram entravar a aprovação do Parque da UFRGS. Algo que a UFRGS queria iniciar há 08 anos atrás... Cobram da Wrana e do Hennemann este atraso de 1 década.
Minha convicção pessoal é de que, desde o "Porto Alegre Tecnopóle", nossa cidade tem sido pouco ativa em divulgar sua "cara" de cidade tecnológica, i.e., de berço de inovações em tecnologias, empresas de base tecnológica, grupos de pesquisa de excelência mundial, e de empreendedorismo social e econômico. Temos de tudo uma porção muito boa, mas nada aparece externamente. Fpolis tem um projeto para 50 anos à frente, ligada ao Parque Sapiens!! É só irem lá e conhecer, a maquete está no Certi e o apoio é federal.
A própria UFRGS está muito atrasada em lançar o seu Parque; não conseguimos construir míseros 2.000 m2 na UFRGS sem um grande atraso na aprovação interna e na Pref POA . Nós pesquisadores até conseguimos os recursos para pesquisa e inovação - não conseguimos via UFRGS a aprovação de projetos de construção na Prefeitura POA..... é um processo muito estranho. A Engenharia da UFRGS tem recursos garantidos pela Petrobrás há 3 anos para um prédio, e o mesmo não foi iniciado por burrocracias! A Petrobrás não entende por quê, nem eu.  Informática da UFRGS tem o projeto de uns 5000 m2 a mais para pesquisa, ensino e incubação - o entrave não é de recursos....

Caros: É preciso desentravar a lógica local, de anulação dentro do próprio RS da capacidade de inovação e de iniciativa política. Como dizemos na campanha, é hora do RS fazer as pazes com o país e melhorarmos as relações políticas, sem sectarismo e superando o partidarismo como lógica exclusiva. A Sra. Yeda, p. ex., não foi às 2 inaugurações de instalações do Ceitec, em 2008 e 2010; inacreditável... Qualquer outro estado dar-se-ia o respeito e respeitaria o avanço feito aqui.
Abracos,

Sergio BAMPI

Instituto de Informática da UFRGS

Programa de PG em Microeletrônica da UFRGS



Ver Adeli Sell escreveu:
Tavares e todo o pessoal da TI,
 Sugiro que convoquem conjuntamente, Executiva, Setorial de TI, petistas estudantes da UFRGS
 uma mesa redonda no PT municipal para uma análise de tudo isto, com a serenidade e responsabilidade que o tema merece.  Proponho falar com o reitor Alex para que ele designe uma pessoa, um de vocês(Bampi ou outro que detenha todas as informações), um dos estudantes que vou ver quem pode ser. Se me derem um OK mínimo até hoje a noite já poderei pautar na Executiva Municipal o tema com mais segurança.
Adeli Sell
Presidente do PT-POA - 11 de abril, 2010


De: pt-setorti-rs-pg-@googlegroups.com [pt-setorti-rs-pg-@googlegroups.com] em Nome de José Antonio Tavares [tavares1958@gmail.com]
 Enviado: domingo, 11 de abril de 2010 1:17
 Para: pt-setorti-rs-pg-
Assunto: UFRGS aprova parque tecnológico


 Ufrgs aprova parque tecnológico

Juliana Franzon - sexta-feira, 09/04/2010 - 15:59

 Com rejeição das principais emendas formuladas pelos opositores ao projeto, o Conselho Universitário da Ufrgs aprovou nesta sexta-feira, 09, o parecer 406/10, relativo ao projeto de criação do parque tecnológico da universidade federal.

 Apenas três componentes do órgão, formado por 77 membros – 63 destes professores, sete universitários e outros sete funcionários – deram voto contrário à aprovação.

 Quanto às emendas ao parecer, o conselho acatou a que determina que sempre que houver referência no regimento do parque à palavra “empresa” ou “companhia”, esta seja seguida do termo “ou outras organizações da sociedade civil”.

 Outra sugestão aceita foi a que acrescenta aos objetivos do parque o “estímulo ao desenvolvimento das tecnologias limpas e renováveis”, proposta que, segundo o relator da reunião “parece ser a menos desprezível”.

 Entre as propostas rejeitadas, de autoria de estudantes opositores aos termos do projeto ligados à antiga gestão do DCE e membros de sindicatos, estão a que inclui o termo “setor improdutivo” entre os beneficiados do parque e a que propõe a criação de uma comissão para debater o regimento.

 O parque tecnológico da Ufrgs, projetado nos mesmos moldes dos implementado nas universidades federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, irá abrigar empresas voltadas ao setores de agronegócio e de TI.

 Os conselheiros que presidiram a sessão informaram que o regimento já está com a CLR – Comissão de Legislação e Regimentos, instituída pelo próprio Consun, e que esta irá discutir e avaliar a metodologia e eventuais colaborações.

Votação confusa

 Durante a votação no Campus Central da Ufrgs houve a pronunciamento de cerca de 25 membros do conselho. A sessão foi marcada em grande pela confusão sobre o que, afinal, estava sendo votado.

Os participantes divergiram inclusive sobre o que deveria ser discutido, com estudantes argumentando que eram contra os termos propostos e não o parque em si e professores retrucando que os termos poderiam ser discutidos posteriormente.

 “As emendas são uma forma de assegurar que determinados elementos sejam colocados no regimento, que até então privilegia setores excludentes da sociedade e não os excluídos”, argumentou o universitário Marcus Rocha.

 Manifestação
A confusão no lado de dentro da sala era acompanhada por outra do lado de fora, onde estudantes, militantes de sindicatos e movimentos ligados ao campo protestavam em meio a faixas afirmando “não à privatização do conhecimento, contra esse parque tecnológico”.

 Uma minoria assistiu à sessão, que podia ser acompanhada por um telão instalado no salão de atos da reitoria. O restante se aglomerou do lado de fora, em meio estudantes portando tambores e uma animada roda de capoeira ao estilo Angola.

 “Acho que não discutimos o suficiente, mas vamos continuar monitorando e avaliar o uso de outros instrumentos, como por exemplo acionar o Ministério Público Federal”, prometeu ao final da votação Marciano Toledo da Silva, representante do Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA, destacando que o resultado foi pior do que o esperado.

 Para Gabriel Zatt, do movimento de oposição à nova gestão do Diretório Central de Estudantes, a reitoria “desrespeitou” os estudantes. “O parecer deixa ambigüidade em relação aos termos do parque sem a adição das emendas. Iremos nos reunir e estudar novas ações”, enfatizou Zatt.

 O DCE, ao contrário de uma minoria de estudantes contrária aos termos do projeto e que encabeçou a manifestação, está empenhado em ações de apoio ao projeto.

 Considerada como a primeira da história da universidade a ser ocupada por um grupo de direita, a atual gestão do DCE é composta por estudantes ligados a partidos como DEM, PP, PMDB, PSDB e PDT.

 Com o lema “Um DCE para os estudantes, não para os militantes”, o grupo derrotou as outras 3 chapas, formadas por militantes do PSOL, PT e PCdoB, e PSTU, em novembro passado.

 A polêmica do parque

A votação de hoje hoje foi resultado de um protesto realizado no início de março, encabeçado por estudantes da Ufrgs, que adiou a decisão do Consun, reunido na ocasião para decidir sobre a criação do parque tecnológico.

 Os estudantes, que possuem 15% de poder de decisão no conselho, afirmaram que o projeto não previa a participação dos segmentos da comunidade universitária — professores, servidores e estudantes — ou de setores importantes da sociedade civil, como institutos de pesquisa científica e entidades representativas como conselhos profissionais, sindicatos e associações.

 Em resposta à manifestação, a Ufrgs promoveu debates, nos dias 23 e 31 de março, para discutir o projeto com a comunidade universitária.

 Fonte: http://www.baguete.com.br/noticias/negocios-e-gestao/09/04/2010/ufrgs-aprova-parque-tecnologico

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