quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vila Pinto concretiza sonho de implantar novo padrão de moradia popular em Porto Alegre

Ramón Salvador e Marli Medeiros assinaram o convênio que garantirá moradia digna para 500 famílias da Vila Pinto
O sonho de construir edificações populares na Vila Pinto virou realidade para centenas de moradores da Bom Jesus. Foi assinado na manhã desta quarta-feira (01.02) um convênio entre o Centro de Educação Ambiental (CEA) e o Grupo espanhol RS Sul para a construção de 500 moradias populares através do Programa Federal Minha Casa, Minha Vida.

O projeto irá beneficiar mais de 500 famílias da região que precisam sair de suas atuais residências para dar lugar à grande qualificação viária da Vila prevista no Estatuto de Viabilidade Urbanística da Prefeitura de Porto Alegre, aprovado em janeiro de 2010.

“As famílias serão realocadas de suas moradias para a construção da tão sonhada Avenida Joaquim Porto Villanova, que trará para a comunidade a possibilidade da verdadeira inclusão social”, resumiu Marli Medeiros, diretora-presidente do CEA. A avenida será construída para ligar as Avenidas Ipiranga e Protásio Alves.

O empresário espanhol confessou que a habitação popular realizada hoje no Brasil é a mesma que foi instituída na Europa nos anos 60 e que hoje está sendo revista no velho mundo. “Não acreditamos na sustentalibidade de um empreendimento sem elevador, tendo em vista a acessibilidade das pessoas”, disse Ramón Salvador, Diretor-presidente do Grupo RS.

Entenda o caso
Adeli Sell foi o responsável por mediar as tratativas entre
o CEA e o poder público
O Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto vinha promovendo contatos com diversas empresas para estudar a viabilidade de regeneração urbanística e social da região, com o objetivo de garantir às famílias o acesso a uma moradia digna.

Após a realização de vários contatos com empresários do ramo, a única empresa que se mostrou interessada em estudar a possível execução de um projeto de habitação na Vila Pinto foi o Grupo RS, que apresentou uma proposta de construção de 500 moradias populares com parâmetros arquitetônicos e de qualidade até agora desconhecidos no Estado do Rio Grande do Sul.

O projeto prevê a construção de quatro torres. Duas com oito andares e as demais com 12 pavimentos. O público será misto, sendo a grande maioria deles funcionários da CEE, de cooperativas do CEA – que também atuam como garis – e funcionários das escolas estaduais.

A base das edificações será destinada ao comércio, o que ajudará a custear os gastos comuns dos prédios. O projeto contemplará famílias de nível salarial entre zero e 3 salários mínimos e de três a seis.

“Este convênio assinado hoje entre o CEA e o Grupo RS – com larga experiência no ramo na Espanha - vai permitir que estas pessoas possam viver com segurança e dignidade”, pontuou o vereador Adeli Sell (PT), que acompanhou a assinatura do convênio.  

O parlamentar foi responsável por mediar o primeiro contato entre a diretora-presidente do CEA e o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes. Auxiliou, também, nas tratativas com a Secretaria de Planejamento Municipal no que se refere ao Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) da região. A apresentação de EVU é necessária em casos de projetos de construções que provocam impacto na cidade - os  chamados Projetos . 

Por Tatiana Feldens (reg. Prof. 13654)
Gab. Ver. Adeli Sell

Um comentário:

Anônimo disse...

Mt bonito esse ato!111!onze11!!