segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tarso pedirá empréstimo de R$ 2 bilhões ao Banco Mundial e ao BNDES

- Nos primeiros dias de janeiro, o governador eleito Tarso Genro pretende encaminhar dois pedidos de empréstimo, no valor de R$ 2 bilhões, ao Banco Mundial e ao BNDES.



A expectativa é que o recurso seja recebido ainda em 2011, permitindo investimentos em políticas de infra-estrutura estatal e regionais.



O anúncio das primeiras medidas do governo foi feito nesta segunda-feira, 27/12, pelo governador, que salientou que as cartas-consultas já estão prontas.



— É importante que a sociedade gaúcha saiba que nós já estávamos trabalhando para que essas cartas pudessem estar prontas agora. O fato de já estarmos trabalhando nas cartas-consultas é inédito na história de qualquer governo — destacou.



A previsão é de que em novembro o Estado tenha à disposição R$1,7 bilhões provenientes do BNDES e R$ 300 milhões do Banco Mundial.



Tarso ainda detalhou outras medidas para os primeiros dias de governo, como a formação de um grupo de trabalho que atuará em conjunto com a Prefeitura de Porto Alegre para tratar da Copa do Mundo de 2014 e a criação de uma comissão de negociação com os servidores.



Para monitorar o andamento dos projetos que o futuro governo pretende , estão sendo montados grupos que devem se reunir com periodicidade variável, como o Conselho Político, Núcleo Gestor do Governo, Junta Financeira e Coordenação do Governo.



O Núcleo Gestor deve se reunir diariamente às 9h15min e será formado pelos secretários Estilac Xavier (Secretaria-Geral), João Motta ( Planejamento), Vera Spolidoro (Comunicação), o Chefe de Gabinete (Vinicius Wu) e Assessor do Governador ( Flavio Koutzii), além da Casa Civil.



Esse grupo tratará de questões de curta prazo, além da agenda diária e semanal do governo. Já a Coordenação de Governo, composta por um conjunto de secretários mais um membro de cada partido da coalizão, deve se reunir a cada 20 dias e verificar o andamentos dos projetos.



Outros objetivos prioritários da nova gestão são anistiar agricultores com dívidas entre R$ 1 mil e R$ 3 mil e adaptar o regime tributário Simples, destinado a microempresas e às empresas de pequeno porte, à legislação nacional.



A Junta Financeira será composta pelos secretários de Planejamento, Fazenda, Secretaria Geral e Casa Civil e discutirá a liberação e destinação dos recursos. O Conselho Político contemplará todos os partidos da coalizão e reúne a cada 60 dias.



(Com Informações dos sites ZH e CP)





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