Foto: Ramiro Furquim / Sul 21 |
Remamos contra a maré. Perdemos de militantes a recursos expressivos. Enfrentamos a desmotivação, e as disputas internas inconsequentes. Conseguimos ser mais do que um presidente ou uma Executiva. Conseguimos ser um Partido, se não com tanto vigor de velhas marés vermelhas, mas ajudamos o PT a voltar para o Piratini e eleger a Presidenta Dilma.
Formamos novas setoriais, secretarias, núcleos e eventos, como os tradicionais almoços temáticos. Resolvemos pendengas com auxiliares, com a Justiça, com a organização interna, com o dia a dia da sede partidária, fazendo brotar nosso Centro de Eventos modesto, porém de uma eficácia em termos de espaço físico quanto de espaço para atividades político-partidárias.
Criamos uma Biblioteca embrionária, um espaço de divulgação, com boletins com a Bancada. Neste ponto ainda ficamos aquém das necessidades, mas o caminho foi reaberto. Avançamos nas filiações, mas poderíamos ter feito mais, porém neste quesito não temos unanimidade. Afinal, se queremos um partido de massas não podemos agir como se fossemos um partido de quadros. Velhas contradições que ainda nos perseguem.
Estamos concluindo o mandato com uma comissão para os festejos dos 34 anos. Estive lá na origem e estarei presente agora com a mesma força dos primeiros passos da caminhada. Feliz por ter feito parte deste ciclo, que agora será comandado pelo companheiro Rodrigo Oliveira, e por iniciar um novo percurso: o de militante de base.
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