O senador Paulo Paim (PT) já apresentou mais de mil projetos nos 24 anos em que está no Congresso Nacional. Boa parte deles se tornou lei quando era deputado federal e nos últimos oito anos, no Senado. Mas o petista vai buscar a reeleição para trabalhar pela aprovação de outras propostas suas. Ele destaca como principais a extinção do fator previdenciário e o fim do voto secreto no Legislativo nacional.
Nesta entrevista ao Jornal do Comércio, Paim também fala de sua estratégia de campanha, da crise ética no Senado e do que pensa sobre as reformas política e tributária. Na questão fiscal, o parlamentar aponta como principal medida a desoneração da folha salarial, para permitir a criação de mais empregos.
Jornal do Comércio - Por que concorrer à reeleição?
Paulo Paim - Tenho mais de mil projetos apresentados. Na campanha não direi “vou fazer, vou apresentar, vou defender”. Tudo está tramitando no Senado. Com tantos projetos e a minha forma de trabalho no Senado, dialogando com os 81 senadores e tendo uma relação boa também na Câmara dos Deputados, entendi que a melhor forma de ajudar o nosso povo é ficar por mais um mandato. Mas é o último. Não quero me eternizar.
JC - Mas o senhor vai cumprir os oito anos?
Paim - Vou. Tenho uma relação muito boa com os outros dois senadores (gaúchos), (Pedro) Simon (PMDB) e (Sérgio) Zambiasi (PTB). Simon falou na tribuna uma frase que gosto de repetir: “Paim, o Senado era um antes de você chegar e é outro agora, depois que você trouxe a questão social”. Ele disse ainda: “Tem dois votos para o Senado. O PMDB já escolheu um (Germano Rigotto). O meu segundo voto vou anunciar no momento adequado. Mas não vou anular”.
Leia a entrevista na íntegra aqui.
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