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Lorenzoni, Santos e Adeli conversaram na última segunda-feira, no café da Praça Otávio Rocha |
O prédio, conforme o Ministério Público, não tem vedação externa e tratamento para umidade, e as infiltrações estão comprometendo as vigas e deixando a mostra tijolos apodrecidos. “O MP requer a demolição da estrutura, remoção dos escombros e limpeza da área, se constatada a existência de risco iminente de desabamento do prédio”, informa o mandado de intimação entregue ao diretor-presidente da Associação dos Proprietários e Inquilinos das Lojas do Térreo da Galeria XV de Novembro Luís Carlos dos Santos.
Preocupados com a decisão do MP, que conseguiu na Justiça um prazo de 60 dias para que a Galeria apresentasse um laudo de estabilidade estrutural, os permissionários buscam uma solução para o edifício. Santos informa que a entidade está buscando a desocupação dos andares superiores para iniciar a recuperação do prédio, com vistas a realizar a impermeabilização da estrutura, bem como a execução de toda a fachada, incluindo rebocos e colocação de janelas, e o posterior envelopamento do prédio para que seja possível realizar a conclusão interna do edifício.
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O prédio
Atualmente, o térreo é ocupado por pequenos comércios. É a única parte do prédio que tem Habite-se. Os três andares superiores são os únicos habitados, por cerca de 20 famílias, incluindo parte da família Figueiredo, que em 1989 adquiriu grande parte da construção inacabada. Foi quando um Habite-se parcial permitiu a instalação de serviços como água, luz e telefone. Do quarto ao oitavo andares, faltam portas, janelas e piso. A partir do nono, há apenas paredes.
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