A estrutura necessária para a garantia da acessibilidade em um dos cartões postais mais belos da cidade foi motivo de crítica por parte de Adeli, que classificou a obra como sendo um “tremendo equívoco de quem a projetou” por descaracterizar a arquitetura do prédio.
Nelson Hartman, membro do Conselho Econômico da Igreja, informou que a rampa não está pronta e que ajustes técnicos devem ser feitos nos próximos dias. “Já há condições de uso. Não é bonita, concordamos, mas está dentro das regras estabelecidas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)”, assegurou. O objetivo, segundo o Padre Gustavo Hass, era fazer algo que visasse às pessoas. “Precisam ver a reação delas em dia de missa. Agora já podem acessar a Igreja sozinhas”, completou.
Acesso regular
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Foi cogitada também a possibilidade de pregar o piso emborrachado no chão, mas Ana Maria Lenz, vice-presidente da Associação do Centro Histórico e Secretária das Pastorais, informou que não é possível fazer furos na calçada, tendo em vista que o passeio público é tombado pelo patrimônio histórico.
A rampa, que começou a ser construída na semana passada, é removível e pode ser retirada a qualquer momento. Trata-se apenas de um apêndice à construção já existente. A pedido dos membros da Cúria, Adeli irá se somar aos esforços de com o objetivo de melhorar o aspecto e toda a funcionalidade da rampa.
Por Tatiana Feldens
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